BRINQUEDOTECA: A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR PARA A CRIANÇA HOSPITALIZADA

  • ANDREIA CRISTINA CAMPOS DE MORAES Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Cláudia Araújo de Lima Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Resumo

Este artigo tem por finalidade explanar sobre as contribuições do brincar para a criança hospitalizada que além de problemas orgânicos, tem o comprometimento do seu bem-estar. Inicialmente foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados dos periódicos Capes BOTD, Biblioteca virtual de Saúde (BVS), Scielo. Foram realizadas duas entrevistas com profissionais da saúde e uma com profissional da educação, os quais expressaram suas opiniões sobre a importância das brinquedotecas em espaços hospitalares, além de explanarem sobre as vantagens e dificuldades do brincar para crianças hospitalizadas e quais contribuições podem trazer o pedagogo para o Hospital Beneficente de Corumbá-MS.

Biografia do Autor

ANDREIA CRISTINA CAMPOS DE MORAES, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Discente do 7º semestre no curso de graduação em Pedagogia na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/Campus do Pantanal, pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisa Interdisciplinares em Políticas públicas, direitos humanos, gênero, vulnerabilidades e violências - NEPI PANTANAL – Grupo de Pesquisa vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação – Educação Social – PPGE/CPAN/UFMS, Projeto Observatório Eçaí: Educação, Saúde, Desenvolvimento e outros direitos humanos de crianças e adolescentes na fronteira Brasil e Bolívia.
Cláudia Araújo de Lima, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Pedagoga. Doutora em Saúde Pública. Profa. Adjunta da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. Líder e pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisa Interdisciplinares em Políticas públicas, direitos humanos, gênero, vulnerabilidades e violências - NEPI PANTANAL – Grupo de Pesquisa vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação – Educação Social – PPGE/CPAN/UFMS, Projeto Observatório Eçaí: Educação, Saúde, Desenvolvimento e outros direitos humanos de crianças e adolescentes na fronteira Brasil e Bolívia.

Referências

ANGELO. T. S. de; VIEIRA, M.R. R. Brinquedoteca Hospitalar: Da Teoria à Prática, Arq Ciênc Saúde 2010 abr-jun; 17(2):84-90. Disponível em: http://repositorio-racs.famerp.br/racs_ol/vol-17-2/IDO4_%20ABR_JUN_2010.pdf

Acessado em 12/03/2015.

BONTEMPO, E. A brincadeira de faz-de-conta: lugar de simbolismo, da representação, do imaginário. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação, Editora Cortez, 2ª edição, p. 57-71, 1997.

BRASIL. Lei nº 8.069, de 13/07/1990. Dispõe sobre o Estatuto da criança e do adolescente (ECA).

BRASIL. Lei nº 8.242, de 12/10/91. Aprova o texto oriundo da Associação Brasileira de Pediatria.

BRASIL. Lei nº 11.104, de 21/03/05. Dispõe sobre os hospitais que oferecerem atendimento pediátrico contará, obrigatoriamente, com brinquedos em suas dependências.

BRASIL. Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). Disponível em http://datasus.saude.gov.br/ Acessado em 06/07/2016.

CAMARGO, J. S.; COSTA, L.P. Possibilidades e Limites da Brinquedoteca Hospitalar. Extensão em Foco, Curitiba, n.5, p.51-57, jan/jun. 2010, Editora UFPR. Dispinível em: revistas.ufpr.br/extensao/article/view/24958 Acessado em: 12/03/2015

CARVALHO, A. M. ; BEGNIS, J. G. Brincar em unidades de atendimento pediátrico: aplicações e perspectivas. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 11, n. 1, p. 109-117, jan./abr. 2006.

CAVALCANTE, R.B;CALIXTO, P; PINHEIRO, M.M.K. Analise de conteúdo: Considerações gerais, Relações com a pergunta da pesquisa,Possibilidades e Limitações do método.Inf.&Soc.:Est.,João Pessoa, v.24,n.1,p. 13-18, jan/abr. 2014. Disponível em: www.ies.ufpb.br/ojs/index.php/ies/article/download/10000/10871 Acessado em 17/07/2016.

CEGALLA, D.P. Dicionário escolar de língua portuguesa – 2. Ed. – São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

CUNHA, N.H.S. Brinquedoteca: Um mergulho no brincar – 4. ed. – São Paulo: Editora Aquariana,p.93-96, 2007.

Declaração Universal dos Direitos das Crianças – UNICEF – Disponível em: <http://www.dhnet.org.br/direitos/sip/onu/c_a/lex41.htm> acessado em: 13/11/2014

ESTEVES, C. H; ANTUNES, C.e CAIRES, S. Humanização em contexto pediátrico: o papel dos palhaços na melhoria do ambiente vivido pela criança hospitalizada. Interface (Botucatu) [online]. 2014, vol.18, n.51, pp.697-708. Epub 30-Set-2014. ISSN 1807-5762.

FRIEDMANN; A. O direito de brincar: a brinquedoteca. 2ª Ed. Editorial Scritta: ABRINQ, São Paulo, 1992.

GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social / Antonio Carlos Gil. - 6. ed. - São Paulo: Atlas, 2008.

IBGE. Censo Demográfico. Rio de Janeiro: IBGE, 1991, 2000 e 2010. Atualização 2015. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/ Acessado em: 06/07/2016.

KISHIMOTO, T.M. O jogo e a educação infantil, Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação, Editora Cortez, 2ª edição, p. 13-43, 1997.

MINAYO, M.C. DE S. Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. 18 ed. Petrópolis: Vozes,2001. Disponível em: www.faed.udesc.br/arquivos/id_submenu/1428/minayo__2001.pdf acessado em: 17/07/2016.

LÜDKE, Menga e ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

MOTA, M.C, CHAVES, P. Brinquedoteca hospitalar: “nosso cantinho”, Brincar (es),Editora UFMG,Belo Horizonte,p. 166-180, 2009.

MOTTA, A. B; ENUMO, S. R. F. Brincar no hospital: Estratégia de enfrentamento da hospitalização infantil. Psicologia em Estudo, Maringá, v.9, n.1, p. 19-28, 2004

MOYLES, Janet R. A excelência do brincar: a importância da brincadeira na transição entre educação infantil e os anos iniciais [Ed al.]; trad. Maria Adriana Veríssimo Veronese. – Porto Alegre: Artmed; p. 25-38, 2006.

NUNES, C. J. R. R; RABELO; H. D; FALCÂO, D. P; PICANÇO, M. R. de A. A importância a brinquedoteca hospitalar e da Terapia Ocupacional sob a óptica da equipe de enfermagem de um hospital público do Distrito Federal.Cad.Ter.Ocup.UFScar (Impr.);21(3)dez.2013.trab

NUNES, C. J. R. R; RABELO; H. D; FALCÂO, D. P; PICANÇO, M. R. de A. A importancia da brinquedoteca hospitalar e da Terapia Ocupacional sob a óptica da equipe de enfermagem de um hospital público do Distrito Federal. Cad. Ter. Ocup. UFSCar, São Carlos, v. 21, n. 3, p. 505-510, 2013.

PARCIANELLO, A. T; FELIN,R. B. E agora doutor,onde vou brincar? Considerações sobre a hospitalização infantil. Barbarói;(28): 147-166,jan.-jun.2008

PAULA, E.M.A.T; FOLTRAN, E.P. Brinquedoteca Hospitalar: Direito das Crianças e Adolescentes Hospitalizados. Revista Conexão UEPG, 2012. Disponível em: www.eventos.uepg.br/ojs2/index.php/conexao̸article/view/3828. Acessado em: 02/04/15.

SILVÉRIO, C. A; RUBIO, J. DE A. S. Brinquedoteca Hospitalar: O Papel do Pedagogo no Desenvolvimento Clínico e Pedagógico de Crianças Hospitalizadas. Revista Eletrônica Saberes da Educação. Vol. 3, nº 1, p. 1-16, 2012.

SILVEIRA, D.T; CÓRDOVA,F.P. Métodos de pesquisa/[organizado por] Tatiana Engel Gerhardt e Denise Tolfo Silveira; coordenado pela Universidade Aberta do Brasil – UAB/UFRGS e pelo Curso de Graduação Tecnológica – Planejamento e Gestão para o Desenvolvimento Rural da SEAD/UFRGS. - Porto Alegre: Editora da UFRGS,p.31- 32, 2009.

SOARES, M. R. Z. ; ZAMBERLAN, M. A. T. A inclusão do brincar na hospitalização infantil. Estud. psicol. (Campinas); 18(2): 64-69, maio-ago. 2001.

VYGOSTSKY, L.S.Teoria do Desenvolvimento mental, Dominio Publico, 2010. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me4685.pdf Acessado em 01/05/2015.

VYGOSTSKY, L. S. A Brincadeira e o seu papel no desenvolvimento psíquico da criança. Revista Virtual de Gestão de Iniciativas Sociais, nº 8 p. 23-36, 2008. Disponível em: http://www.ltds.ufrj.br/gis/anteriores/rvgis11.pdf Acessado em: 20/03/16.

VILLELA, F.C.B ; MARCOS, S.C. Brinquedoteca Hospitalar: Da Obrigatoriedade Legal ao Desrespeito à Lei – A Lei Federal Nº11.104/2005 como caso emblemático envolvendo limites nas medidas de humanização hospitalar. ETIC – Encontro de Iniciação Científica - ISSN 21-76-8498,Vol. 5, No 5 (2009). Disponível em: http://intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/ETIC/article/viewArticle/2205. Acessado em: 02/03/2015.

WALLON, H. A Indissociabilidade entre afetividade, ação motora e inteligência, Domínio Público, 2010. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me4686.pdf Acessado em: 01/05/2015.

WALLON, H. A evolução psicológica da criança. Lisboa. Edição 70, p. 27-47, 1995.

WOLF, R.A.P. Pedagogia Hospitalar: A Prática do Pedagogo em Instituição Não-Escolar. Revista Conexão UEPG, Vol.3, Nº 1. 2007. Disponível em: http://www.revistas2.uepg.br/index. php/conexao/article/view/3836. Acessado em: 04/04/2015.

__________________________________________________________

Invasivo in Termos Médicos [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2015. [Acesso online] http://www.infopedia.pt/dicionarios/termos-medicos/invasivo?express=tratamento+invasivo em 10/06/2015

Traumático in Termos Médicos [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2015. [Acesso online]. http://www.infopedia.pt/dicionarios/termos-medicos/traumático em 10/06/2015

Publicado
2016-12-14
Seção
Número Especial: Observatório Eçai