POTENCIAL BIOTECNOLÓGICO DA AROEIRA VERMELHA (Schinus terebinthifolius Raddi): UMA REVISÃO NARRATIVA

Delávila Pinheiro Pereira; Antonia Isabelly Bezerra da Silva; Luanne Eugênia Nunes; Geovan Figueirêdo de Sá- Filho; Louise Helena de Freitas Ribeiro

Delávila Pinheiro Pereira Faculdade Nova Esperança de Mossoró
Antonia Isabelly Bezerra da Silva Universidade Estadual do Rio Grande do Norte
Luanne Eugênia Nunes Faculdade Nova Esperança de Mossoró
Geovan Figueirêdo de Sá- Filho Faculdade Nova Esperança de Mossoró
Louise Helena de Freitas Ribeiro Faculdade Nova Esperança de Mossoró

Palavras-chave: Anacardiaceae; Plantas medicinais; Fitoterapia; Óleos voláteis; Produtos biológicos.

Resumo

A Schinus terebinthifolius Raddi, popularmente conhecida como aroeira vermelha, aroeira-pimenteira e pimenta brasileira, planta muito utilizada na medicina popular no Brasil. Seu uso está relacionado ao metabolismo sintetizado pela planta, com destaque para os variados polifenóis distribuídos nas folhas, cascas, frutos, flores e sementes da espécie. Devido sua ampla versatilidade em diferentes áreas valorizadas economicamente, é cabível e necessário reunir, à luz da literatura, o potencial biotecnológico deste recurso natural autóctone e acessível. Assim, o presente estudo teve como objetivo reunir informações da literatura sobre as propriedades biotecnológicas da aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi). Para isso, foi realizada uma pesquisa descritiva e bibliográfica, produzida através de uma revisão narrativa utilizando artigos publicados em bases de dados, livro e/ou revistas. A pesquisa foi realizada nas seguintes bases de dados: Scielo, BVS, BDTD, LILACS e Medline. A análise dos estudos demonstraram que a aroeira (Schinus terebinthifolius) apresenta em sua composição uma diversidade de compostos fitoquímicos. Ademais, estudos farmacológicos com extratos relataram que a espécie possui propriedades anti-inflamatória, antifúngica, antibacteriana, cicatrizante, anticancerígena, antiparasitária e antioxidante. Este recurso natural pode ser utilizado na produção de fitoterápicos, como também de biomateriais, além de estudos apontarem sua atuação como inseticida natural, auxiliando no avanço tecnológico de diversos setores.

Biografia do Autor

Delávila Pinheiro Pereira, Faculdade Nova Esperança de Mossoró

Bacharel em Biomedicina pela Faculdade Nova Esperança de Mossoró (FACENE/RN)

Antonia Isabelly Bezerra da Silva, Universidade Estadual do Rio Grande do Norte

Bacharel em Biomedicina pela Faculdade Nova Esperança de Mossoró (FACENE- RN). Programa de Pós- Graduação Multicêntrico em Ciências Fisiológicas na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).

Luanne Eugênia Nunes, Faculdade Nova Esperança de Mossoró

Doutorado em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal de Pernambuco. Docente da Faculdade Nova Esperança de Mossoró (FACENE/RN).

Geovan Figueirêdo de Sá- Filho, Faculdade Nova Esperança de Mossoró

Mestre em Ecologia e Conservação pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Brasil(2016). Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Psicobiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e docente da Faculdade Nova Esperança de Mossoró (FACENE/RN).

Louise Helena de Freitas Ribeiro, Faculdade Nova Esperança de Mossoró

Mestra em Biotecnologia de Recursos Naturais (Universidade Federal do Ceará). Docente da Faculdade Nova Esperança de Mossoró (FACENE/RN).

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