TÉ Y PÉRDIDA DE PESO: UN ANÁLISIS CRÍTICO DE LO QUE SE RECOMIENDA EN LOS VIDEOS DE YOUTUBE

Palabras clave: Tés medicinales, pérdida de peso, Recursos audiovisuales, plantas medicinales

Resumen

El uso de tés se anuncia en las redes sociales como una alternativa a la pérdida de peso y puede influir en el comportamiento de las personas. El objetivo de este trabajo es evaluar el contenido de los videos sobre tés adelgazantes disponibles en Youtube. Se trata de un estudio cualitativo-cuantitativo, descriptivo y observacional en el que se evaluaron los videos por su contenido, los tipos de tés más recomendados y la evidencia científica existente y categorizados según los productores de los videos, y el impacto y aceptación por parte de los usuarios. Del total de 81 videos, solo 12 fueron realizados por profesionales de la salud mientras que la mayoría fueron de personas no identificadas como profesionales de la salud. Los tés más recomendados fueron: canela, jengibre, hibisco, limón, té verde, cola de caballo y perejil. Es importante resaltar que no existe evidencia científica sobre el uso del perejil para pérdida de peso. Algunos videos incluso indicaron asociaciones de 37 hierbas; y se encontraron expresiones que sugieren que los tés no presentan riesgo para la salud. Los videos no trataban de contraindicaciones e interacciones con medicamentos, ni alertaron sobre la necesidad de buscar un profesional de la salud. La información que se encuentra en Internet debe ser evaluada críticamente, ya que puede ser incorrecta o insuficiente y suponer un riesgo para la salud de los usuarios.

Biografía del autor/a

Rebeca Reis e Silva, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduada em Farmácia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Campus Macaé Professor Aluisio Teixeira em 2016. Durante a graduação foi aluna de iniciação científica no Laboratório Integrado de Bioquímica Hatisaburo Masuda (LIBHM) e no Laboratório Integrado de Ciências Morfofuncionais (LICM). Atualmente mestrando no Programa de Pós Graduação em Produtos Bioativos e Biociências na UFRJ no Laboratório Integrado de Biologia Translacional (LIBT) orientada pela Doutora Cintia Monteiro de Barros.

Paula Alvarez Abreu, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professora adjunta da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Campus Macaé, nas disciplinas de Metodologia científica, Docência no ensino superior Micologia clínica e Modelagem molecular. Doutora em Neurociências pela Universidade Federal Fluminense. Possui graduação em Farmácia pela UFF (2006). Atualmente é membro do Programa de Pós-graduação em Produtos Bioativos e Biociências da UFRJ e tem projetos na área de desenvolvimento de novas ferramentas para ensino, divulgação científica em saúde nas redes sociais, educação inclusiva e Modelagem Molecular no planejamento de novos fármacos.

Citas

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1- ABESO. Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica Diretrizes brasileiras de obesidade. 4.ed. São Paulo (SP): Companygraf; 2016. [acesso em 01 set 2020]. Disponível em https://abeso.org.br/wp-content/uploads/2019/12/Diretrizes-Download-Diretrizes-Brasileiras-de-Obesidade-2016.pdf

2- Magalhães LM, Bernardes ACB, Tiengo A. A influência de blogueiras fitness no consumo alimentar da população. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento. 2017;11(68):685-692.

3- Vigitel Brazil 2016: surveillance of risk and protective factors for chronic diseases by telephone survey: estimates of sociodemographic frequency and distribution of risk and protective factors for chronic diseases in the capitals of the 26 Brazilian states and the Federal District in 2016. [Acesso em: 03/05/2020]. Disponível em http://www.saude.gov.br/images/pdf/2017/junho/07/vigitel_2016_jun17.pdf

4- Nações Unidas ONU alerta para ‘globalização da obesidade’ em reunião do G20. 2019. [Acesso em 02/06/2019]. Disponível em https://nacoesunidas.org/onu-alerta-para-globalizacao-da-obesidade-em-reuniao-do-g20/

5- Lira AG, Ganen AP, Lodi AS, Alvarenga MS. Uso de redes sociais, influência da mídia e insatisfação com a imagem corporal de adolescentes brasileiras. J Bras Psiquiatr. 2017;66(3)164-171.

6- Freitas AR, Novello D, Gastaldon LT, Justino PF. Insatisfação da imagem corporal, práticas alimentares e de emagrecimento em adolescentes do sexo feminino. Rev Bras Nutr Clin. 24(3):166-73, 2009.

7- Neto IB, Campos IG. A influência da mídia sobre o ser humano na relação com o corpo e a auto-imagem de adolescentes. Caderno de Educação Física. Marechal Cândido Rondon. 2010;9(17):87-99.

8- Conti MA, Frutuoso MFP, Gambardella AMD. Excesso de peso e insatisfação corporal em adolescentes. Rev Nutr. 2005 Jul/Aug; 18(4):491-7.

9- Santos LAS. Os Programas de Emagrecimento na Internet: um Estudo Exploratório PHYSIS: Rev. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 2007;17(2):353-72.

10- Fox S. Health topics: 80% of internet users look for health information online, Pew Internet & American Life Project. 2011 [acesso em 30 jun 2018]. Disponível em https://www.issuelab.org/resources/9648/9648.pdf

11- YouTube. YouTube em números [Acesso em 05 maio 2020] Disponível em https://www.youtube.com/intl/pt-BR/about/press/

12- Motta BS, Bittencourt M, Viana PMF. A influência de Youtubers no processo de decisão dos espectadores: uma análise no segmento de beleza, games e ideologia. Revista da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação. E-compós, Brasília, 2014;17 (3):1-25.

13- Bauman Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar; 2001.

14- Costa, A. M. A escalada do efeito Dunning-Krueger na desconstrução do conhecimento científico. Revista Artigos.Com. 2019;11:1-11.

15- Lopes MA. O Embate entre o Conhecimento e a Ignorância. 2017. [acesso em: 01 ago 2020]. Disponível em https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1087543/1/Oembateentreoconhecimentoeaignorancia.pdf

16- Kruger J, Dunning D. Unskilled and Unaware of It: How Difficulties in Recognizing One's Own Incompetence Lead to Inflated Self-Assessments. Journal of Personality and Social Psychology. 1999;77(6)1121–34.

17- Costa BB, Viegas DJ, Moreira TA, Abreu PA. O movimento antivacina no YouTube nos tempos de pós-verdade: Educação em saúde ou desinformação? Revista Mídia e Cotidiano 2020, 14(1):220-239.

18- Cercato LM, White PAS, Nampo FK, Santos MRV, Camargo EA. A systematic review of medicinal plants used for weight loss in Brazil: Is there potential for obesity treatment? Journal of Ethnopharmacology. Elsevier. 2015 24 Dec; 176:286-96.

19- Asl MN, Hosseinzadeh H. Review of pharmacological effects of Glycyrrhiza radix and its bioactive compounds.Phytother Res. 2008 Jun; 22(6):709–24.

20- Grove K, Lambert JD. Human Intervention Studies Show That Tea (Camellia sinensis) May Be Useful in the Prevention of Obesity 1 , 2. J Nutr. 2010;140:446–53.

21- Anderson RA. Chromium and polyphenols from cinnamon improve insulin sensitivity. Proc Nutr Soc. 2008 Feb; 67(1):48–53.

22- Kao ES, Yang MY, Hung CH, Huang CN, Wang CJ, Li Z, et al. Polyphenolic extract from Hibiscus sabdariffa reduces body fat by inhibiting hepatic lipogenesis and preadipocyte adipogenesis. Food Funct. 2016; 7(1):171–82.

23- Herranz-López M, Olivares-Vicente M, Encinar J, Barrajón-Catalán E, Segura-Carretero A, Joven J, et al. Multi-Targeted Molecular Effects of Hibiscus sabdariffa Polyphenols: An Opportunity for a Global Approach to Obesity. Nutrients 2017;9(8):907.

24- Wang J, Ke W, Bao R, Hu X, Chen F. Beneficial effects of ginger Zingiber officinale Roscoe on obesity and metabolic syndrome: a review. Ann N Y Acad Sci. 2017;1398(1):83–98.

25- Ferreira MRJ. A Fitoterapia no combate à obesidade. 2013. p. 124. Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas. Portugal: Universidade do Algarve, 2013.

26- Ângelo T, Ribeiro CC. UTILIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS E MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS POR IDOSOS C&D-Revista Eletrônica da Fainor, 2014; 7(1):18-31.

27- SINITOX. Sistema Nacional de Informações tóxico-farmacológicas. Dados de intoxicação, 2017. [Acesso em: 07/08/2020]. Disponível em https://sinitox.icict.fiocruz.br/dados-nacionais

28- Cruz CKS, Ribeiro RCL, Oliveira MCB, Brito MGA, Rocha GMM, Silva MA, et al. O uso de plantas medicinais no tratamento da obesidade: revisão integrativa. Research, Society and Development. 2020;9(9):44-57.

29- Nicoletti MA, Oliveira-Junior MA, Bertasso CC, Caporossi PY, Tavares APL. Principais interações no uso de medicamentos fitoterápicos. Revista Infarma 2007;19(1/2):32-40.

30- Carvalho TS, Vasconcelos FC, Carvalho MDBM. Análise do histórico de métodos de emagrecimento dos pacientes submetidos à cirurgia bariátrica em um hospital público de Belém. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento. 2016 Jan/Fev; 10(55):4-11.

31- Damasceno EMA, Rocha RL, Pinheiro. MLP O uso de plantas medicinais com atividade emagrecedora entre acadêmicos de uma instituição do norte de Minas Gerais. Revista Vozes dos Vales, 2017;11(VI):1-12.

32- Paulino RC, Henriques G, Coelho M, Maia S. Conhecimento Sobre Plantas Medicinais Entre Alunos da Universidade Federal do Semi Árido, Mossoró, RN. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável. 2012;6(4):78-90.

33- Silva KO; Almeida SS. Uso de plantas medicinais em uma associação rural no semiárido baiano. Revista Saúde e Meio Ambiente – RESMA, 2020 Janeiro/Julho; 10(1):95-105.

34- Alonso CAJ, Ruiz PAJ, Ramírez MMA, Alcocer GSG, Ruiz NY, Ibarra RLDR, et al. Self-treatment with herbal products for weight-loss among overweight and obese subjects from central Mexico. Journal of Ethnopharmacology. 2019 April 24; 234:21–6.

35- de Paula AGP, Lima, CP. Prospecção fitoquímica e interações medicamentosas do chá de 37 ervas comercializado em Pinhais-PR. J Hea Rev. 2019;2(5):4621-40.
Publicado
2021-04-13