DESEMPEÑO DE PROFESIONALES DEL EQUIPO DE SALUD FAMILIAR FRENTE A LA SÍFILIS GESTACIONAL EN UN MUNICIPIO DEL NORESTE DE BRASIL

  • Ana Fátima Melo Universidade Tiradentes
Palabras clave: Atención primaria; Cuidado prenatal; Sífilis congénita; Sífilis gestacional.

Resumen

Este estudio tuvo como objetivo evaluar la atención en relación a la sífilis brindada por profesionales de los equipos de salud de la familia durante las consultas prenatales. Para ello, se aplicó un cuestionario estructurado a médicos y enfermeros que laboran en unidades de salud ubicadas en el área urbana y rural del municipio de Nossa Senhora do Socorro, en Sergipe, y los resultados se presentaron mediante estadística descriptiva simple. Se encontró que el 76,2% de las encuestadas utilizó el Manual de la Embarazada durante las consultas prenatales, reconociendo adecuadamente cada etapa de la enfermedad y la farmacoterapia a instituir, sin embargo el tratamiento no se inicia de forma inmediata por falta de medicación en el unidad. Los encuestados (81%) realizaron una búsqueda activa de mujeres embarazadas que faltaron a sus consultas prenatales, sin embargo el 52,4% presentó una estrategia para atraer parejas. Se concluye que los profesionales de la salud que enfrentan la sífilis tienen los conocimientos, pero son incapaces de actuar con eficacia, por lo que es necesario discutir el conocimiento y desempeño de estos profesionales, asegurando el acceso a la formación. También se enfatiza la necesidad de mejoras por parte de la gestión sanitaria, con el fin de hacer más específico y calificado el abordaje municipal de la sífilis, aumentando las posibilidades de erradicación de la enfermedad.

Citas

1. Lima MG, Santos RFR, Barbosa GJA, Ribeiro GS. Incidência e fatores de risco para sífilis congênita em Belo Horizonte, Minas Gerais, 2001-2008. Ciênc Saúde Colet. 2013; 18(2):499-506.

2. WHO, World Health Organization. Sexually transmitted infections (STIs). 2016. Disponível em: http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs110/en/ (acesso em 11 abril/2017).

3. BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Coordenadoria de Controle de Doenças. Guia de Bolso para o Manejo da Sífilis em Gestantes e Sífilis Congênita. São Paulo: Ministério da Saúde; 2016.

4.WHO, World Health Organization. Global Health Observatory
Map Gallery, World : Percentage of antenatal care attendees postive for syphilis who received treatment, as reported by countries in 2014. 2015. Disponível em: http://gamapserver.who.int/mapLibrary/Files/Maps/gho_sti_anc_syphilis_treatment.png (acesso em 11 abr/ 2017).

5. BRASIL. Ministério da Saúde. Transmissão vertical do HIV e sífilis: estratégias para redução e eliminação. Brasília: Ministério da Saúde; 2014.

6. OPAS, Organização Pan Americana de Saúde. Elimination of Mother-to-Child Transmission of HIV and Syphilis in the Americas.Update 2015. Washington, DC.

7. Domingues RMSM, Saraceni V, Hartz ZMA, Leal MC. Sífilis congênita: evento sentinela da quantidade de assistência pré-natal. Rev Saúde Púb. 2013; 47 (7):147-157.

8. Cavalcante PAM, Pereira RBL, Castro JGD. Syphilis in pregnancy and congenital syphilis in Palmas, Tocantins State, Brazil, 2007-2014. Epidemiol Serv Saude. 2017; 26(2): 255-264.

9. Lazarini FM, Barbosa DA. Educational intervention in Primary Care for the prevention of congenital syphilis. Rev. Latino-Am. Enferm. 2017; 25:e2845.

10. BRASIL. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico Sífilis 2015 ano IV nº01. Brasília: Ministério da Saúde; 2015.

11. Silva DMA, Araújo MAL, Silva RM, Andrade RFV, Moura HJ, Esteves ABB. Knowledge of healthcare professionals regarding the vertical transmission of syphilis in Fortaleza. Text Context Nurs J. 2014; 23(2):279-285.

12. Lopes MH. Avaliação da implementação das ações de prevenção da transmissão vertical de sífilis no pré-natal em Unidades de Saúde da Família de Cuiabá [dissertação]. FIOCRUZ – Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública – ENSP. Rio de Janeiro: s.n., 2010.

13. Suto CSS, Silva DL, Almeida ES, Costa LEL, Evangelista TJ. Assistência pré-natal a gestante com diagnóstico de sífilis. Rev Enferm Atenção Saúde. 2016; 5(2):18-33

14. Mororó RM, Lima VC, Frota MVV, Linhares MSC, Ribeiro SM, Martins MA. A percepção dos enfermeiros da estratégia de saúde da família acerca do seguimento da sífilis congenital. Rev Saúde Com. 2015; 11(3): 291-302.

15. Domingues RMSM, Lauria LM, Saraceni V, Leal MC. Manejo da sífilis na gestação: conhecimentos, práticas e atitudes dos profissionais pré-natalistas da rede SUS do município do Rio de Janeiro. Ciênc Saúde Colet. 2013; 18(5):1341-1351.

16. Santos RR, Niquini RP, Domingues RMSM, Bastos FI. Knowledge and Compliance in Practices in Diagnosis and Treatment of Syphilis in Maternity Hospitals in Teresina - PI, Brazil. Rev Bras Ginecol Obstet. 2017; 39:453–463.

17. Galavote HS. et al. Desvendando os processos de trabalho do agente comunitário de saúde nos cenários revelados na Estratégia Saúde da Família no município de Vitória. Rev Ciênc Saúde Colet. 2011; 16 (1): 231-240.
18. Gomes SF. Conhecimentos, atitudes e práticas dos médicos e enfermeiros das Unidades de Saúde da Família sobre sífilis em gestantes na cidade de Recife [dissertação] Mestrado em Saúde Coletiva – Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), 2013.

19. Rodrigues DC, Domingues RMSM. Management of syphilis in pregnancy: Knowledge and practices of health care providers and barriers to the control of disease in Teresina, Brazil. Int J Health Plann Mgmt. 2017;1–16.

20. Santos RR, Niquini RP, Bastos FI, Domingues RMSM. Diagnostic and Therapeutic Knowledge and Practices in the Management of Congenital Syphilis by Pediatricians in Public Maternity Hospitals in Brazil. Internat J Health Serv. 2017; 0(0): 1–21.

21. Júnior AS, Andrade MGG, Magalhães RF, Moraes AM, Velho PENF. Sorologia para sífilis: os médicos estão capacitados a interpretá-la? An Bras Dermatol. 2007; 82(2):183-5.

22. SINAN, Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Casos confirmados de sífilis. 2014. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv.def (acesso em 15 mai/2017).

23. Araujo MAL, Barros VL, Moura HJ, Rocha AFB, Guanabara MAO. Prevenção da sífilis congênita em Fortaleza, Ceará: uma avaliação de estrutura e processo. Cad Saúde Colet. 2014; 22 (3): 300-6.
Publicado
2020-10-19