LEPTOSPIROSIS IN THE HALITI-PARESÍ COMMUNITY FROM THE PERSPECTIVES OF SURVEILLANCE AND HEALTH PROMOTION

  • VIVIANE KAROLINA VIVI-OLIVEIRA UFMT
  • Karinne Motta de Oliveira Lima de Souza National Reference Laboratory for Leptospirosis, Oswaldo Cruz Institute, Oswaldo Cruz Foundation, Rio de Janeiro, RJ https://orcid.org/0000-0001-5589-6033
  • Kátia Eliane Santos Avelar National Reference Laboratory for Leptospirosis, Oswaldo Cruz Institute, Oswaldo Cruz Foundation, Rio de Janeiro, RJ https://orcid.org/0000-0002-7883-9442
  • Mariano Martinez Espinosa Graduate program in Collective Health, Federal University of Mato Grosso, campus of Cuiabá, Mato Grosso, Brazil.
  • Ana Cláudia Pereira Terças-Trettel Mato Grosso State University, campus of Tangará da Serra, Mato Grosso, Brasil and Graduate program in Collective Health, Federal University of Mato Grosso, campus of Cuiabá, Mato Grosso, Brazil. https://orcid.org/0000-0002-1878-2237
  • Marina Atanaka Graduate program in Collective Health, Federal University of Mato Grosso, campus of Cuiabá, Mato Grosso, Brazil. https://orcid.org/0000-0003-3543-3837

Resumen

Se trata de un estudio cuantitativo destinado a verificar la seroprevalencia de Leptospira sp. y factores de riesgo de leptospirosis en la comunidad indígena Haliti-Paresí, al norte de Mato Grosso. Para ello se recolectaron 73 muestras pareadas de suero de participantes indígenas en las cohortes realizadas en 2014 y 2015 en las aldeas Haliti-Paresí, municipio de Campo Novo do Parecis, Estado de Mato Grosso, Brasil. En este análisis de escenarios, predominaron las mujeres indígenas (65,75%), de 20 a 39 años (39,73%), con educación primaria incompleta (42,47%). La actividad ocupacional predominante fue el cuidado del hogar, la familia, la recolección en el cerrado y las actividades culturales (35,61%). Los roedores fueron vistos por el 46.58% y de estos, el 55.88% dijo que se encontraban en las cercanías / interior de la casa. No hubo serorreactividad para leptospirosis entre Haliti-Paresí en el bienio analizado y no hubo reportes de sintomatología compatible con esta zoonosis. Si bien, en su vida diaria, tienen proximidad al medio silvestre y sus animales, cambios ambientales provocados por la agricultura y otros factores de riesgo, las acciones de vigilancia de la salud son cruciales y determinantes para la ausencia de prevalencia. Las acciones de vigilancia planificadas y articuladas se convierten en medidas preventivas eficaces, capaces de promover la salud y garantizar la calidad de vida.

Palabras clave: Leptospirosis, Poblaciones Vulnerables, Promoción de la Salud, Vigilancia de la Población.

Citas

1. Picardeau M. Virulence of the zoonotic agent of leptospirosis: still terra incognita? Nat Rev Microbiol. 2017;15(5):297–307.
2. Soo ZMP, Khan NA, Siddiqui R. Leptospirosis: Increasing importance in developing countries. Acta Trop [Internet]. 2020 Jan;201:105183.
3. Meny P, Menéndez C, Ashfield N, Quintero J, Rios C, Iglesias T, et al. Seroprevalence of leptospirosis in human groups at risk due to environmental, labor or social conditions. Rev Argent Microbiol. 2019;51(4):324–33.
4. Daher EDF, Carvalho GSG de, Soares D de S, Mendes MH, Parente Filho SLA, Rocha HAL, et al. Changing patterns in leptospirosis: a three-decade study in Brazil. Int J Infect Dis. 2017;
5. Abreu JAP de, Krawczak F da S, Guedes IB, Souza-Filho AF de, Souza GO de, Binder L de C, et al. Frequency of anti-Leptospira spp. antibodies in dogs and wild small mammals from rural properties and conservation units in southern Brazil. One Heal [Internet]. 2019 Dec;8:100104.
6. Guedelha AS, Guedelha D da SA, Sousa AKA, Pereira H de M, Bezerra DC, Santos HP, et al. Epidemiological aspects of leptospirosis in cattle herds from indigenous reserves. Acta Vet Bras. 2019;
7. Jorge RSP, Ferreira F, Neto JSF, de Arruda Vasconcellos S, de Souza Lima E, de Morais ZM, et al. Exposure of free-ranging wild carnivores, horses and domestic dogs to Leptospira spp in the northern Pantanal, Brazil. Mem Inst Oswaldo Cruz. 2011;
8. Perdhana SAP, Susilo RSB, Arifin, Redhono D, Sumandjar T. Clinical manifestation, serology marker & microscopic agglutination test (MAT) to mortality in human leptospirosis. IOP Conf Ser Earth Environ Sci [Internet]. 2018 Mar;125:012042.
9. Fernandes PA, Pessôa VLS. O Cerrado e Suas Atividades Impactantes: Uma Leitura Sobre o Garimpo, a Mineração e a Agricultura Mecanizada. Rev Eletrônica Geogr. 2011;3(7):19–37.
10. Nunes JR da S, Silva CJ da, Ferraz L. Mato Grosso e seus biomas: biodiversidade, desafios sócio ambientais, unidades de conservação iniciativas de políticas públicas e privadas para a conservação. Rev Gestão Univ [Internet]. 2017;7:1–28.
11. Terças ACP, Nascimento VF do, Hattori TY, Zenazokenae LE, Atanaka M, Lemos ERS de. Os Haliti-Paresí: Uma Reflexão Sobre Saúde E Demografia Da População Residente Nas Terras Indígenas Paresí. Espaço Ameríndio. 2016;10(1):226.
12. Zenazokenae LE, Terças-Trettel ACP, Nascimento VF do, Hattori TY, Atanaka M, Lemos ERS de, et al. Prevalence of Enteroparasitosis in the Indigenous Community of Mato Grosso, Brazil: a Look Into the Sanitation and Ethno-Development. Saúde e Pesqui. 2019;12(2):253.
13. Castravechi LA, Pereira WAG. Turismo indígena em Campo Novo dos Parecis, Mato Grosso: uma análise da preservação cultural e histórica dos Paresí. Rev Ateliê do Tur [Internet]. 2018;2(1):119–46.
14. Moi FP, Morales WF. Arqueologia e gestão de recursos culturais entre os Paresi da Chapada dos Pareci, MT (Brasil). Especiaria - Cad Ciências Humanas [Internet]. 2015;11(20 e 21):183–218.
15. Terças ACP. Hantavírus em Mato Grosso : situação atual com ênfase em populações vulneráveis . Ana Cláudia Pereira Terças Rio de Janeiro Ana Cláudia Pereira Terças Hantavírus em Mato Grosso : situação atual com ênfase em populações vulne [Internet]. FIOCRUZ - Fundação Oswaldo Cruz; 2016.
16. World Health Organization. Human leptospirosis: guidance for diagnosis, surveillance and control [Internet]. 2003 p. 109.
17. Martins MH da M, Spink MJP. A leptospirose humana como doença duplamente negligenciada no Brasil. Cien Saude Colet [Internet]. 2020 Mar;25(3):919–28.
18. Paploski IAD. Arboviroses em Salvador: emergência, distribuição espaço-temporal, determinantes e consequências para a saúde coletiva [Internet]. Universidade Federal da Bahia; 2017.
19. Echevarría L, Malerba A, Arechavala-Gomeza V. Researcher’s Perceptions on Publishing “Negative” Results and Open Access. Nucleic Acid Ther [Internet]. 2020 Jul 27;nat.2020.0865.
20. Guimarães RAB, Succi G de M, Montalli VAM, Niederauer AJS, Succi RC de M. Resultados negativos na pesquisa científica: aspectos éticos. Rev Bioética [Internet]. 2018 Jun;26(2):245–50.
21. Teixeira da Silva JA. Negative results: negative perceptions limit their potential for increasing reproducibility. J Negat Results Biomed [Internet]. 2015 Dec 7;14(1):12.
22. Pelissari DM, Maia-Elkhoury ANS, Arsky M de LNS, Nunes ML. Revisão sistemática dos fatores associados à leptospirose no Brasil, 2000-2009. Epidemiol e Serviços Saúde [Internet]. 2011 Dec;20(4):565–74.
23. Moura ACP De, Nascimento VF do, Hattori TY, Terças ACP, Espinosa MM, Atanaka M, et al. Níveis pressóricos de uma comunidade indígena do cerrado brasileiro. Rev Semin Ciências Biológicas e da Saúde. 2020;
24. Santos ALC, Ana Cláudia Pereira Terças Trettel, Ribeiro L de JBB, Vasconcellos ML, Zenazokenae LE, Santos MA, et al. Serological study on toxoplasmosis in the Haliti-Paresí community of the Utiariti indigenous territory, Campo Novo do Parecis, Mato Grosso, Brazil. Parasite Epidemiol Control [Internet]. 2019 [cited 2019 Nov 8];3:1–7.
25. Paes MHR. A questão da língua na escola indígena em aldeias Paresi de Tangará da Serra-MT. Rev Bras Educ [Internet]. 2002;
26. Hagan JE, Moraga P, Costa F, Capian N, Ribeiro GS, Wunder EA, et al. Spatiotemporal Determinants of Urban Leptospirosis Transmission: Four-Year Prospective Cohort Study of Slum Residents in Brazil. Soares Magalhaes RJ, editor. PLoS Negl Trop Dis [Internet]. 2016 Jan 15;10(1):e0004275.
27. Silveira EM dos S. Cultura como desenvolvimento entre os Paresi Kozarini [Internet]. Universidade Federal do Rio Grande do Norte; 2011.
28. Baggio É, Ferreira do Nascimento V, Pereira Terças AC, Yuri Hattori T, Atanaka M, Sampaio de Lemos ER. O cuidar da saúde para a mulher indígena haliti-paresí. Rev Enferm UFPE line [Internet]. 2018 [cited 2020 Jul 21];12(3):729.
29. Maciel MRA. Raiz, planta e cultura: as roças indígenas nos hábitos alimentares do povo Paresi, Tangará da Serra, Mato Grosso, Brasil. Universidade Estadual Paulista - Botucatu; 2010.
30. Silva RB. Dinâmica demográfica e social entre os Paresi (Mato Grosso). ACENO - Rev Antropol do Centro-Oeste [Internet]. 2018 [cited 2020 Jul 21];5(10):129–40.
31. Goarant C. Leptospirosis: risk factors and management challenges in developing countries. Res Rep Trop Med. 2016;
32. Alves TCU, Rodrigues GP. Bacaval´s Village and the challenge of the indigenous cultural rescue. Cad Agroecol [Internet]. 2018;13(1).
33. Baquero OS, Machado G. Spatiotemporal dynamics and risk factors for human Leptospirosis in Brazil. Sci Rep. 2018;
34. Oliveira JWB, Aquino JM, Monteiro EMLM. Promoção da saúde na comunidade indígena Pankararu. Rev Bras Enferm. 2012;65(3):437–44.
35. Ramos KL, Nogueira EML. Contexto indígena e ensino diferenciado - possibilitando conhecimentos significativos em educação e saúde. Rev Ensino Ciências e Humanidades –Cidadania, Divers e Bem Estar [Internet]. 2020;VI(1):63247-.
36. Bertolozzi MR, Nichiata LYI, Takahashi RF, Ciosak SI, Hino P, Val LF do, et al. Os conceitos de vulnerabilidade e adesão na Saúde Coletiva. Rev da Esc Enferm da USP. 2009;
37. Oviedo RAM, Czeresnia D. O conceito de vulnerabilidade e seu caráter biosocial. Interface Commun Heal Educ. 2015;
38. Pedrolo AM, Reser AR, Eickhoff CB, Peres PP de. Capacitação de agentes indígenas de saúde como forma de promoção da saúde na reserva indígena Guarita, Redentora - RS. Bol da Saúde [Internet]. 2008;22(1):31–8.
Publicado
2020-12-14