ACCIDENTES ESCORPIÓNICOS EN CATALÃO, GOIÁS, BRASIL

Palabras clave: Animales venenosos; Escorpiones; Epidemiología.

Resumen

Introducción: accidentes con escorpiones pueden causar emergencias clínicas, especialmente en niños picados por especímenes de Tityus serrulatus, con tasa de mortalidad general estimada en 0.58% (BRASIL, 2001). Este estudio describe el perfil epidemiológico de los accidentes con escorpiones en Catalão, Goiás, Brasil, entre 2007 y 2019. Metodología: datos recolectados por el Sistema de Información de Enfermedades Notificables (SINAN), en referencia a los accidentes de escorpión ocurridos y reportados en el referido municipio, en el período 2007-2019, fueron recopilados y descriptos. Resultados: ocurrieron y se notificaron 292 accidentes de escorpión en Catalão entre 2007 y 2019, 75% en el trienio 2017-2019. Predominaron casos associados a hombres,  a víctimas de entre 20 y 59 años y a meses calurosos y lluviosos. Discusión: Catalão sufre un aumento del número de casos anuales de accidentes de escorpión reportados al SINAN, pero no es posible discernir la causa de esta elevación a partir de este estudio. Hipótesis para justificación son: mejora del sistema de notificación, con mejora en la capacidad de detección de casos, o aumento efectivo de la incidencia de escorpionismo en la ciudad. Los datos presentados son adecuados para uso en la planificación de acciones de vigilancia e intervenciones de salud.

Biografía del autor/a

Fabrício Bernardes de Assunção Tavares, Universidade Federal de Uberlândia

Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia Uberlândia, Minas Gerais, Brasil.

Gabriel Alves Parreira, Universidade Federal de Uberlândia

Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia Uberlândia, Minas Gerais, Brasil.

 

Isabella Antônia de Souza Fraga, Universidade Federal de Uberlândia

Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia Uberlândia, Minas Gerais, Brasil.

Stefan Vilges de Oliveira, Universidade federal de Uberlândia

Docente do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Uberlândia

Citas

1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de controle de escorpiões. Série B. Textos Básicos de Saúde. 2009. 74p. Acesso [1 mar 2019]. Disponível em: .

2. Brasil. Ministério da Saúde. Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos. 2ª ed. Brasília: Fundação Nacional de Saúde; 2001.

3. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.472/2010. Define as terminologias adotadas em legislação nacional, conforme disposto no Regulamento Sanitário Internacional 2005 (RSI 2005), a relação de doenças, agravos e eventos em saúde pública de notificação compulsória em todo o território nacional e estabelecer fluxo, critérios, responsabilidades e atribuições aos profissionais e serviços de saúde [Internet]. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. 2010 Ago 31.

4. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Cidades - Catalão. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/go/catalao/panorama. Acesso em: (22/03/2021).

5. Mesquita FNB, Nunes MAP, Santana VR de, Machado Neto J, Almeida KBS de, Lima SO. Acidentes escorpiônicos no Estado de Sergipe - Brasil. Rev. Fac. Ciênc. Méd. 2015;17(1):15-20.

6. Santos PLC, Martins FJ, Vieira RCPA, Ribeiro LC, Barreto BB, Leite ICG, et al. Características dos acidentes escorpiônicos em Juiz de Fora-MG. Revista de APS. 2010;13(2).

7. Pardal PPO, Castro LC, Jenninings E, Pardal JSO, Monteiro MRCC, et al. Aspectos epidemiológicos e clínicos do escorpionismo na região de Santarém, Estado do Pará, Brasil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. 2003;36(3):349-353.

8. Nunes CS, Bevilacqua PD, Jardim CCG. Aspectos demográficos e espaciais dos acidentes escorpiônicos no Distrito Sanitário Noroeste, Município de Belo Horizonte, Minas Gerais, 1993 a 1996. Cadernos de Saúde Pública. 2000;16(1):213-223.

9. Barbosa MGR, Bavia ME, Silva CEP, Barbosa FR. Aspectos epidemiológicos dos acidentes escorpiônicos em Salvador, Bahia, Brasil. Ciência Animal Brasileira. 2006:4(2), 155–162.

10. Barbosa AD, Magalhães FD, Silva JA, Silva MX, Cardoso MFEC, Meneses JNC, et al. Caracterização dos acidentes escorpiônicos em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, 2005 a 2009. Cadernos de Saúde Pública. 2012;28(9):1785-1789.

11. Campolina D. Georreferenciamento e estudo clínicoepidemiológico dos acidentes escorpiônicos atendidos em Belo Horizonte, no serviço de toxicologia de Minas Gerais [dissertação de mestrado]. Belo Horizonte: Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais; 2006. 154 p.
Publicado
2022-04-25