Aspectos epidemiológicos, sociais e ambientais relacionados a transmissão e ao controle da leishmaniose visceral canina na Ilha da Marambaia, Mangaratiba – Rio de Janeiro

  • Denise Alves de Lima Fundação Oswaldo Cruz
  • Shenia Patricia Correia Novo Fundação Oswaldo Cruz.
  • Fernanda Santos Nunes Fundação Oswaldo Cruz.
  • Elvira Maria de Seixas Godinho Maciel Fundação Oswaldo Cruz
Palavras-chave: Leishmaniose visceral canina, aspectos socioambientais, Ilha da Marambaia

Resumo

As leishmanioses encontram-se entre as seis endemias mais prevalentes e negligenciadas no mundo inteiro. Atualmente está presente em todo território brasileiro. Cães representam um importante reservatório doméstico para o agente etiológico Leishmania infantum. O principal vetor no Brasil é a espécie Lutzomyia longipalpis. A Ilha da Marambaia vem apresentando casos de leishmaniose visceral canina, sem nenhuma notificação de casos humanos até o momento. A presença de mata nas proximidades das residências,  cães errantes e outros animais domésticos circulando pela ilha, a falta de saneamento básico e destino inadequado de resíduos são fatores que podem estar associados a manutenção da Leishmania infantum no localO objetivo do presente artigo é apresentar a situação epidemiológica da leishmaniose visceral canina na Ilha da Marambaia bem como os aspectos sociais e ambientais presentes na região possivelmente relacionados à ocorrência dos casos caninos diagnosticados até a presente data.

Publicado
2019-12-13