Aspectos epidemiológicos, sociais e ambientais relacionados a transmissão e ao controle da leishmaniose visceral canina na Ilha da Marambaia, Mangaratiba – Rio de Janeiro
Resumo
As leishmanioses encontram-se entre as seis endemias mais prevalentes e negligenciadas no mundo inteiro. Atualmente está presente em todo território brasileiro. Cães representam um importante reservatório doméstico para o agente etiológico Leishmania infantum. O principal vetor no Brasil é a espécie Lutzomyia longipalpis. A Ilha da Marambaia vem apresentando casos de leishmaniose visceral canina, sem nenhuma notificação de casos humanos até o momento. A presença de mata nas proximidades das residências, cães errantes e outros animais domésticos circulando pela ilha, a falta de saneamento básico e destino inadequado de resíduos são fatores que podem estar associados a manutenção da Leishmania infantum no local. O objetivo do presente artigo é apresentar a situação epidemiológica da leishmaniose visceral canina na Ilha da Marambaia bem como os aspectos sociais e ambientais presentes na região possivelmente relacionados à ocorrência dos casos caninos diagnosticados até a presente data.
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