EPIDEMIOLOGÍA ESPECIAL DE LA LEISHMANIOSIS: Un estudio del perfil socio-epidemiológico en Barcarena -PA

Palabras clave: Salud pública, salud y medio ambiente, análisis espacial

Resumen

La leishmaniasis forma parte del grupo de enfermedades tropicales desatendidas, que se asocia con condiciones de vida precarias y desigualdades en materia de salud. Así pues, se describió el perfil socioepidemiológico de la leishmaniasis en el municipio de Barcarena/PA para el período 2007 a 2013. Los datos epidemiológicos de la leishmaniasis americana visceral y tegumental se obtuvieron a través de la Secretaría Municipal de Salud del municipio de Barcarena, y se purificaron y georeferenciaron en el terreno. En la etapa de laboratorio, los datos epidemiológicos se agregaron por sectores censales con variables socioeconómicas y se probaron con un método de análisis multivariado de regresión múltiple. El perfil epidemiológico observado fue de predominio rural, en los varones, presentando dos patrones en el grupo de edad, el primero de 20 años o más con el 27,2% de los casos y el segundo de 0-4 años con el 32%. Las pruebas de regresión múltiple mostraron una relación entre la pobreza, el saneamiento y la infraestructura pública y la enfermedad, con una correlación media significativa para la aparición de casos de leishmaniasis. El estudio puso de relieve la importancia de la utilización de las geotecnologías y las estadísticas en la gestión y el análisis de la información procedente de diversas fuentes y esferas de conocimiento, lo que permite determinar las tendencias en materia de planificación, evaluación e interferencia localizadas en las zonas más afectadas.

Biografía del autor/a

Luis Henrique Rocha Guimarães, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica

Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade da Amazônia (2009), pós-graduação lato sensu em Geotecnologias: Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto (2011). Atualmente é Analista de Geoprocessamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), já tendo passado pelo Instituto Evandro Chagas (IEC) como técnico em Geoprocessamento. Possui experiência em cartografia computadorizada, processamento de dados espaciais, banco de dados geográficos, atuando principalmente nos seguintes temas: indicadores socioeconômicos, ambientais e de saúde

Nelson Veiga Gonçalves, Universidade do Estado do Pará

Epidemiologista pela Universidade de Brasília (1994), Tecnólogo em Processamento de Dados pela Universidade Federal do Pará (1990), Licenciatura Plena Em Matemática pela Universidade Federal do Pará (1987), mestrado em Ciência da Computação pela Universidade de Brasília (1995) e doutorado em Ciências da Informação pela Universidade de Brasília (2001). Atualmente é pesquisador colaborador da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca/FIOCRUZ, professor adjunto da Universidade do Estado do Pará e professor adjunto da Universidade Federal Rural da Amazônia. Tem experiência na área de Ciência da Informação, com ênfase em Tecnologia da Informação Médica, atuando principalmente nos seguintes temas: saúde coletiva, geoprocessamento, epidemiologia, tecnologia da informação em saúde e análise de distribuição espacial de doenças infecciosas e parasitárias (DIPs).

Ricardo José de Paula Souza e Guimarães, Instituto Evandro Chagas

 

Graduação em Ciências Biológicas/UNITAU, mestrado em Sensoriamento Remoto/INPE e doutorado em Biomedicina/IEPSCBH; Tecnologista Pleno 2 e Responsável pelo Laboratório de Geoprocessamento do Instituto Evandro Chagas; Professor Permanente do PPGEVS/IEC e Professor Colaborador do PPGSAAM/UFPA; Experiência em Geoprocessamento e Epidemiologia Espacial

Clistenes Pamplona Catete, Instituto Evandro Chagas

Possui Mestrado em Geofísica pela Universidade Federal do Pará (2010), Graduação em Engenharia Ambiental pela Universidade do Estado do Pará (2004), Técnico em Geoprocessamento e Mineração pelo Instituto Federal de Educação Tecnológica do Pará (2004; 2005). Atualmente é professor da Faculdade Estácio de Belém - Estácio Belém, Graduação e Pós-Graduação.Técnico em Pesquisa e Investigação Biomédica - Geoprocessamento Aplicado a Saúde, no Instituto Evandro Chagas (IEC) . Tem experiência na área de Engenharia Ambiental, Geotecnologias, Geociências Aplicadas ao Meio Ambiente, Docência do Ensino Técnico e Superior.

Citas

1. Oliveira AM, Vieira CP, Dibo MR, Guirado MM, Rodas LAC, Chiaravalloti-Neto F. Dispersal of Lutzomyia longipalpis and expansion of canine and humanvisceral leishmaniasis in São Paulo State, Brazil. Acta Tropica, 2016; 164: 233-242.
2. Lara-Silva FO, Michalsky ÉM, Fortes-Dias CL, Fiuza VOP, Dias ES. Evaluation of chemical spraying and environmental management efficacy in areas with minor previous application of integrated control actions for visceral leishmaniasis in Brazil. Acta Tropica, 2017; 176: 109–113.
3. Rocha GP, Petroni TF. Leishmaniose Visceral e Tegumentar Americana. Revista Saúde UniToledo, 2017; 01(02): 40-55.
4. Risueño J, Ortuño M, Pérez-Cutillas P, Goyena E, Maia C, Cortes S et al. Epidemiological and genetic studies suggest a common Leishmania infantum transmission cycle in wildlife, dogs and humans associated to vector abundance in Southeast Spain. Veterinary Parasitology, 2018; 259: 61–67.
5. Organização Mundial da Saúde - OMS. Trabalhando para superar o impacto global de doenças tropicais negligenciadas: Primeiro relatório sobre doenças tropicais negligenciadas. Geneva, Switzerland: WHO Press, 2010.
6. World Health Organization - WHO. Leishmaniasis: Fact sheet. 2018.
7. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde - MS. Manual de vigilância e controle da leishmaniose visceral. Brasília (DF): Ministério da Saúde, 2003.
8. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA. Brasil lidera casos de leishmaniose tegumentar na América Latina e Amazonas registra mais de 9 mil casos nos últimos anos. Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicação, 2015 [citado em 10 jan 2020]. Disponível em: http://portal.inpa.gov.br/index.php/ultimas-noticias/2238-brasil-lidera-casos-de-leishmaniose-tegumentar-na-america-latina-e-amazonas-registra-mais-de-9-mil-casos-nos-ultimos-anos.
9. Reis SR, Franco AMR. A Leishmaniose Tegumentar Americana no Estado do Amazonas, Brasil: Aspectos epidemiológicos da leishmaniose canina. Revista CFMV, 2010; XVI (50).
10. Silveira FT, Lima LVR, Santos TV, Ramos PKS, Campos MB. Revendo a trajetória da leishmaniose visceral americana na Amazônia, Brasil: de Evandro Chagas aos dias atuais. Rev Pan-Amaz Saúde, 2016; 7:15-22.
11. .Ministério da Saúde - MS. Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Brasília (DF): Ministério da Saúde, 2004.
12. Silva MC. Sistemas de Informações Geográficas na Identificação de Doenças e Epidemias. Revista Tekhne e Logos, 2017; 8 (4).
13. Leite ME, Abreu KKRC. Sistema de Informação Geográfica Aplicado à Distribuição. HYGEIA, Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, 2009; 5(9):63 – 76.
14. Sistema de Informações de Indicadores Sociais do Estado do Pará - SISS. Ministério público. 2010 [citado em 8 mar 2020]. Disponível em: https://www2.mppa.mp.br/sistemas/gcsubsites/upload/53/barcarena(3).pdf.
15. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE -. Panorama, 2018 [citado em 26 mar 2020]. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/barcarena/panorama.
16. BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de Novembro de 2011. Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3o do art. 37 e no § 2o do art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei no 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências. Brasília: DOU de 18/11/2011.
17. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Base de informações do Censo Demográfico 2010: Resultados do Universo por setor censitário. Rio de Janeiro: IBGE, 2011 [citado em 15 mar 2020]. Disponível em: http://downloads.ibge.gov.br/downloads_estatisticas.htm.
18. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Malha de Setores Censitários 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2013[citado em 13 mar 2020]. Disponível em: http://downloads.ibge.gov.br/downloads_geociencias.htm.
19. Ministério da Saúde. Sistema de Informação de Agravos de Notificação - MS. Dicionário de dados – Sinan net – versão 5.0. 2010 [citado em 18 fev 2020]. Disponível em: http://portalsinan.saude.gov.br/images/documentos/Agravos/Leishmaniose%20Visceral/DIC_DADOS_LV_v5.pdf.
20. Fontelles MJ. Bioestatística aplicada à pesquisa experimental. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2012.
21. Figueiredo Filho DB, Silva Júnior JA. Desvendando os Mistérios do Coeficiente de Correlação de Pearson (r). Política Hoje, 2009; 18: 115-146.
22. Hoaglin DC, Mosteller F, Tukey JW. Análise exploratória de dados: técnicas robustas - um guia. Salamandra: Almada, 1992.
23. Environmental Systems Research Institute - ESRI. How Exploratory Regression works. 2016 [citado em 07 fev 2020]. Disponível em: https://pro.arcgis.com/en/pro-app/tool-reference/spatial-statistics/how-exploratory-regression-works.htm
24. Secretaria Municipal de Saúde do município de Barcarena - SEMUSB. SINAN-Net. Banco de dados LEISHNET; LTANET. Barcarena-PA: SEMUSB, 2014.
25. Ministério da Saúde - MS. Secretaria de Vigilância em Saúde. Doenças infecciosas e parasitaria: guia bolso. 8ª ed. rev. Brasília (DF): Ministério da Saúde, 2010.
26. Souza, W. C. A. Vinte e cinco anos depois: Efeitos Sociais do Projeto ALBRAS/ALUNORTE em São Lourenço (Barcarena-PA) [dissertação]. Belém: Universidade Federal do Pará. Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais, 2006.
27. Nahum JS. Usos do território, modernização e ações políticas conservadoras em Barcarena-PA. Geosul, 2008; 23 (45): 65-84.
28. Monteiro MRCC, Ribeiro MC, Fernandes SC. Aspectos clínicos e epidemiológicos da malária em um hospital universitário de Belém, Estado do Pará, Brasil. Revista Pan-Amazônica de Saúde ,2013; 4: 33-43.
29. Simioni AR, Batista FMA, Silva JMO, Mittmann J, Barja PR. Leishmaniose: perfil epidemiológico dos casos notificados no estado do Piauí entre 2007 e 2011. Revista UniVap, 2014; 20 (35): 44.
30. Barbosa IR. Epidemiologia da Leishmaniose Visceral no estado do Rio Grande do Norte. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção, 2013; 3 (1):196-200.
31. Guerra JAO, Barbosa MGV, Loureiro ACSP, Coelho CP, Rosa GG, Coelho LIACR. Leishmaniose tegumentar americana em crianças: aspectos epidemiológicos de casos atendidos em Manaus, Amazonas, Brasil. Cadernos de Saúde Pública. Rio de Janeiro, 2007; 23(9): 2115-2223.
32. Saraiva L, Andrade Filho JD, Falcão AL, Carvalho DAA, Souza CM, Freitas CR et al. Phlebotominae fauna (Diptera: Psychodidae) in an urban district of Belo Horizonte, Brazil, endemic for visceral leishmaniasis: Characterization of favored locations as determined by spatial analysis. Acta Tropica, 2011; 117: 137–145.
33. Teles EJC, Soares DC, Gaspareto D, Veiga N, Fontelles MJP, Garcez LM. Leishmaniose visceral no Município minerário de Barcarena, Estado do Pará, Brasil: evolução de 2004 a 2008 e bases para a vigilância epidemiológica. Rev Pan-Amaz Saúde, 2014; 5(2):21-27.
34. Cohen JÁ. Psychological Bulletin, Washington, DC, v.112, n.1,p.155-159, 1992.
35. Nascimento BWL, Saraiva L, Teixeira Neto RG, Meira PCLS, Sanguinette CC, Tonelli GB et al. Study of sand flies (Diptera: Psychodidade) in visceral and cutaneous leishmaniasis areas in central western of Minas Gerais state – Brazil. Acta Tropica, 2013; 125: 262– 268.
36. Silva-Nunes M, Cavasini CE, Silva NS, Galati EAB. Epidemiologia da Leishmaniose Tegumentar e descrição das populações de flebotomíneos no município de Acrelândia, Acre, Brasil. Rev Bras Epidemiol, 2008; 11(2): 241-51.
37. D'Antona ÁO, Bueno MCD. Grades Estatísticas no Estudo da Dispersão Urbana - Superação dos Limites das Unidades Administrativas e Operacionais Censitárias. In: Ojima R, Marandola Junior E. Dispersão Urbana e Mobilidade Populacional. São Paulo: Blucher, 2016: 51-68.
Publicado
2020-08-22
Número
Vol. 11 Núm. 2 (2020): Décimo primeiro volume
Sección
Saúde

Declaro que os conteúdos apresentados nos artigos e demais trabalhos são de minha autoria e tenho total responsabilidade sobre os mesmos, os quais estou cedendo os direitos autorais à Revista Saúde e Meio Ambiente, para fins de divulgação científica em qualquer meio disponível.