CENÁRIOS DE CAPACIDADE DE AUTODEPURAÇÃO DO RIO IJUÍ NO MUNICÍPIO DE PIRAPÓ/RS POR MEIO DA APLICAÇÃO DO MODELO MATEMÁTICO QUAL-2E
Resumo
O presente estudo avaliou teoricamente os parâmetros de qualidade das águas superficiais, Oxigênio Dissolvido (OD), Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), Nitrogênio, Fósforo, Amônia Livre, Coliformes e Vazão, por meio de modelagem computacional QUAL-2E para a simulação de autodepuração do Rio Ijuí, ao longo do município de Pirapó, região noroeste do Rio Grande do Sul. A simulação da capacidade de autodepuração do corpo hídrico Classe I conforme preconizado na Resolução nº 357/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), considerou um percurso de 51,1 km e quatro cenários distintos de carga poluidora, sendo o Cenário 1 a menor e o Cenário 4 a maior carga poluidora teórica. Como resultado da simulação, no Cenário 1, pode-se verificar que todos os parâmetros estavam de acordo com a Resolução CONAMA nº 357/2005. Para os Cenário 2, 3 e 4 foram atendidos todos parâmetros, exceto a DBO que atendeu a concentração de acordo com a Classe 1 em 86,50%, 44,03% e 44,00%, respectivamente. Portanto, percebe-se que o trecho do Rio Ijuí em Pirapó/RS possui teoricamente capacidade de autodepuração para o Cenário 1, devendo os demais cenários, maior atenção a despejos de efluentes sem o adequado tratamento.