AVALIANDO A BOA FORMA DO PORTO CONTEMPORÂNEO
Resumo
Partindo de um conceito de forma urbana que considera atributos espaciais e não espaciais, fruto da evolução histórica, o artigo apresenta uma avaliação morfológica do Plano Diretor Municipal do Porto/PT, de 2006. Essa avaliação qualitativa, denominada PFORM (plano + forma), é baseada, em boa medida, nas dimensões da Teoria da Boa Forma da Cidade de Kevin Lynch, trazidas à contemporaneidade por meio de sete princípios: densidades adequadas, centralidades múltiplas, corredores urbanos, estruturas verdes, zoneamento morfológico, diversidade e liberdade tipológica e valorização da história da cidade. Seu resultado é útil para, entre outros aspectos, reafirmar a relevância do uso da forma no planejamento urbano.