SÍNDROME DE BURNOUT EM EMPRESAS JUNIORES

  • Ana Carolina Molina UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGA
  • Vilma Meurer Sela Universidade Estadual de Maringá
Palavras-chave: Esgotamento profissional, Síndrome de Burnout, Empresas Juniores

Resumo

O presente artigo tem por objetivo analisar os níveis da Síndrome de Burnout nas Empresas Juniores de uma Universidade Estadual. A escolha das empresas juniores como objeto empírico deste trabalho se deu pelo fato de ser um ambiente complexo e com diversidade de cargos e funções. A pesquisa se caracterizou como uma pesquisa quantitativa e descritiva, realizada por meio de questionário MBI-GS (Maslach Burnout Inventory – General Survey). A amostra com a qual foi realizada a pesquisa foi caracterizada como amostra não probabilística por conveniência, composta por 167 membros de oito empresas juniores. O estudo revelou que, em sua maioria, as empresas juniores apresentam indicadores baixos para a Síndrome de Burnout. Todavia, uma das empresas (D) apresentou um alto índice (2,65), seguida por outras duas empresas (F e G), que apresentam um classificatório moderado (1,40 e 1,36, respectivamente), fazendo com o que o classificatório geral (1,91) fosse moderado. Ao segmentar a análise por sexo, o estudo revelou que o valor da Síndrome para o sexo feminino (2,52) é superior ao valor do sexo masculino (1,07). A pesquisa traz contribuições significativas no que tange aos estudos de Burnout, mensurando uma população específica, além de contribuir com a aplicação de MBIGS de forma inédita nas empresas juniores da universidade pesquisada.

Biografia do Autor

Ana Carolina Molina, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGA
Mestranda na Universidade Estadual de Maringá
Vilma Meurer Sela, Universidade Estadual de Maringá
Doutora em Administração Pública e Governo, pela Fundação Getúlio Vargas - SP (2017). Mestre em Gestão de Negócios (2003), pela Universidade Estadual de Maringá. Graduada em Administração (1999), pela Universidade Estadual de Maringá. Professora Adjunto (TIDE) do Departamento de Administração da Universidade Estadual de Maringá.

Referências

BECK AT, WARD CH, MENDELSON M, MOCK J, ERBAUGH J. An inventory for measuring depression. Arch Gen Psychiatry. 561–571, Jun; 1961.

CARLOTTO, M. S.; CÂMARA, S. M. Características psicométricas do Maslach Burnout Inventory – Student Survey (MBI-SS) em estudantes universitários brasileiros. Psico-USF, 167-173, 2006.

CERCHIARI, E. A. N., CAETANO, D., FACCENDA, O. Prevalência de transtornos mentais menores em estudantes universitários. Estudos de Psicologia, 413- 420, 2005.

CODO, W.; VASQUES-MENEZES, I. O que é Burnout? Educação: carinho e trabalho, 237-255. Rio de Janeiro: Vozes, 1999.

CRUVINEL, M.; BORUCHOVITCH, E. Compreendendo a depressão infantil. Rio de Janeiro: Petrópolis, 2014. 104p.

FERREIRA, R. A organização do trabalho na Unidade de Doenças Infectocontagiosas e a ocorrência de Burnout nos trabalhadores de Enfermagem [Dissertação de Mestrado]. Disponível em: < http://www.bdtd.uerj.br/tde_arquivos/20/TDE-2011-10-18T131135Z-1898/Publico/. Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2011.

FREUDENBERGER, H. J.; RICHELSON G. Dépuisement professional: la brülure interne. Otawa: Gaetan Morin, 1987.

IQWIG (Institute For Quality And Efficiency In Health Care). Depression: What is burnout?.Disponível em:.Acesso em:12 maio 2017.

LIPP, Marilda. O modelo quadrifásico do stress. Disponível em: http://www.estresse.com.br/publicacoes/stress-na-atualidade-qualidade-de-vida-na-familia-e-no-trabalho/>. Acesso em: 16 jun. 2017.

MASLACH, C.; SCHAUFELI, W. B.; LEITER, M. P. Job burnout. Annual Review of Psychology, v. 52, p. 397-422, 2001. ISSN 0066-4308. Disponível em: < ://WOS:000167463100017 >. Acesso em: 10 de maio 2017.

MENDES, F. M. P. Incidência de Burnout em professores universitários. [Dissertação de mestrado]. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2002.

PINHEIRO, F., TRÓCCOLI, B.; TAMAYO, M. Mensuração de coping no ambiente ocupacional. Psicologia: Teoria e pesquisa, 140-158, 2003.

REVISTA ÉPOCA. Mais de 75 mil pessoas foram afastadas do trabalho por depressão em 2016.Disponível em: <https://epocanegocios.globo.com/Carreira/noticia/2017/02/mais-de-75-mil-pessoas-foram-afastadas-do-trabalho-por-depressao-em-2016.html>. Acesso em: 10 maio 2017.

TAMAYO, M.R. Burnout: relações com a afetividade negativa, o coping no trabalho e a percepção de suporte organizacional. [Tese de Doutorado]. Brasília: Universidade de Brasília, 2002.

Publicado
2018-12-14
Como Citar
MOLINA, A. C.; SELA, V. M. SÍNDROME DE BURNOUT EM EMPRESAS JUNIORES. Encontro Internacional de Gestão, Desenvolvimento e Inovação (EIGEDIN), v. 2, n. 1, 14 dez. 2018.
Seção
EIXO 3 - Resumo Expandido - Gestão de Organizações Públicas e Políticas Públicas