A MÍDIA E A DISCRIÇÃO DOS CRIMES TRANSFÓBICOS

a perpetuação do preconceito e discriminação contra pessoas travestis e transexuais ao noticiar os crimes de transfobia nas mídias brasileiras

  • Daiane da Silva Secasse Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Resumo

Este trabalho representa um recorte de uma pesquisa que estuda casos de transfobia no Brasil, tendo como objetivo analisar a mídia brasileira e como ela noticia estes crimes, bem como a reflexão de que estas violências são perpetuadas por meio do ódio e aversão a pessoas travestis e transexuais, bem como o problema de subnotificação destes dados, devido a omissão do governo federal em não monitorar estes assassinatos. A metodologia utilizada na pesquisa é de cunho qualitativo, um estudo desenvolvido a partir dos dossiês da ANTRA e referências bibliográficas que abrangem do tema. Os resultados apresentados expõem que a violência simbólica encontrada nas reportagens em momentos que a mídia omite o nome social, identidade de gênero e salientam que estavam “vestidos de mulher” corroboram no crescimento da violência transfóbica. Assim sendo, evidenciamos o crescimento que representa a mudança do modo que o jornalismo expõe os homicídios, mas, que infelizmente ainda encontramos com facilidade reportagens que explicitam a transfobia. Portanto, ressaltamos a importância de utilizarmos a educação como ferramenta para reduzir o preconceito estrutural na sociedade, para que todos possamos usufruir do direito à vida, incentivando a equidade e o respeito à identidade de gênero do Outro.

Biografia do Autor

Daiane da Silva Secasse, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Estudante de Licenciatura em Ciências Sociais.
Publicado
2022-11-14
Como Citar
DA SILVA SECASSE, D. A MÍDIA E A DISCRIÇÃO DOS CRIMES TRANSFÓBICOS. Encontro Internacional de Gestão, Desenvolvimento e Inovação (EIGEDIN), v. 6, n. 1, 14 nov. 2022.
Seção
EIXO 4 - Artigo Completo - Inovação, Tecnologia e Empreendedorismo