CINEMA E A EDUCAÇÃO INFANTIL

Abstract

Ao se olhar para a práxis na relação entre a Educação Infantil e o Cinema, interpelam-se os processos culturais e formativos intersubjetivos – de múltiplos atratores e deflores – quando percebidos a partir de Theodor Adorno e Max Horkheimer (1985) na acepção do conceito da indústria cultural e pseudoformação ou semicultura (ADORNO, 2001). Argumentamos que uma postura errante é assumida, na tentativa de construir sentidos entre as infâncias, a prática pedagógica e as dimensões audiovisuais. Portanto, faz-se importante uma reflexão crítica que leve em conta o contexto social diante do todo que não é verdadeiro. Assim, objetiva-se, neste ensaio, não desenvolver teses finalísticas – dialéticas e idealistas –, mas, sim, permanecer na negatividade (negar a síntese), a contrapelo das subjetividades infantis tuteladas por outrem em contato com as dimensões audiovisuais.