Região colonial como diversidade social: reflexões sobre a territorialização do Caminho Novo.

  • João Victor Pollig Universidade Federal Fluminense

Resumo

O estudo consiste na análise histórica da região social constituída no eixo de expansão colonial no século XVIII conhecido como Caminho Novo, entre as capitanias do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Elemento geográfico fulcral no acesso as regiões mineiras que cresciam com o advento do ouro, este caminho foi proporcionando uma transformação não somente do espaço físico ao possibilitar o desbravamento do sertão, mas de alavancar o surgimento da agricultura, da pecuária e das habitações no interior colonial, no processo identificado de territorialização. Apoiando-se num diálogo interdisciplinar com a Geografia, o conceito de região é descortinado à luz da compreensão histórica, enquanto produto das relações sociais, que envolvem também questões políticas e econômicas. Para exemplificar a constituição da região social do Caminho Novo são apresentados casos de ocupação territorial ao longo do século XVIII nessa localidade, a partir da disputa entre os proprietários pela apropriação de terras em áreas estratégicas que além de auxiliar na obtenção de recursos econômicos, também eram fundamentais para o exercício e monopólio do poder local.

Palavras-chave: Região social; Caminho Novo; territorialização.

Biografia do Autor

João Victor Pollig, Universidade Federal Fluminense
Doutorando em História Social pela Universidade Federal Fluminense. Mestrado em História pela UNIRIO e Especialização em História do Brasil pela UFF.

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AUTOR

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Publicado
2017-03-21
Edição
Seção
Artigos livres