Religiosidade popular colonial: entre o sagrado e o profano
Resumo
Resumo: Neste ensaio será tratada a questão da religiosidade popular na colônia. Enfatizaremos que as preocupações da Igreja Católica, ao estarem voltadas para atender aos cânones da religião católica, o que ia ao encontro dos interesses dos senhores de engenho, resultavam na intolerância aos saberes dos indígenas e dos negros escravizados, que eram obrigados a participar da fé de seus senhores, além de excluir os saberes de outros pobres livres. A diversidade de etnias que aqui se alocaram e, com isso, a diversidade cultural que aqui se manifestava, tanto a diversidade negra, quanto a diversidade indígena, e até mesmo a diversidade branca, contribuíram para a emergência de uma religiosidade diferente da esperada pela Igreja, derivando em práticas religiosas, voltadas para costumes e rituais sincretizados. Será feita uma análise dos costumes religiosos, das festas e também da poesia que expressava o sentimento e a vivência colonial na época.
Palavras-chave: religiosidade popular; América Portuguesa; sagrado; profano.
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