As desventuras de um renascentista entre os Tupinambás: a visão do viajante Hans Staden sobre as terras e os povos do Brasil
Resumo
Resumo: O presente artigo tem como proposta uma análise da obra “Viagem ao Brasil” do viajante Hans Staden, do imaginário e visão de mundo e dos povos por ele encontrados nesse solo. O livro, escrito numa linguagem bastante simples, traz o relato das aventuras ou desventuras desse europeu ao ser capturado por um grupo de índios Tupinambás e ser constantemente ameaçado de virar refeição nos rituais de antropofagia realizados nas aldeias. Pensado enquanto fonte histórica, o livro de Staden nos remete a refletir sobre diversos elementos relacionados à interpretação do chamado “Novo Mundo” pelos olhos europeus na época. Levando-se em conta o período de sua produção (século XVI) e a sociedade para quem Staden dirige sua obra (culturalmente unida ao movimento do renascimento), buscamos entender como se constrói na obra seu discurso em relação ao “Novo Mundo” e as sociedades com as quais teve contato.
Palavras-chave: Tupinambás, Renascimento, Hans Staden
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