Nazismo, tempo, ensino: percorrendo caminhos de ressignificação do saber histórico escolar

  • Carlos Eduardo Miranda UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ - UFPA

Resumo

Apresentar uma breve discussão sobre a importância do nazismo enquanto conteúdo curricular num diálogo bibliográfico com o campo do ensino de história é o objetivo deste trabalho. Para isso, faz-se necessário entender como os livros didáticos despontam enquanto objeto de análise a fim de se pensar a relação do saber histórico acadêmico e do saber histórico escolar. Essa problematização dar-se-á a partir do nazismo por ser não apenas um conteúdo de grande aceitação por parte dos alunos em geral, mas sobretudo por possibilitar discussões relativas ao tempo presente. A fundamentação teórica, dentre outras, tem como base as ideias de presentismo, de Henry Rousso; função social do livro didático, de Luís Reznik; e consciência histórica, de Jörn Rüsen. Assim, demandas como xenofobia, racismo, intolerância e participação política poderão ser problematizadas a partir das abordagens dos livros didáticos de história a fim de contribuir para um ensino reflexivo que ajude o aluno a orientar-se para a vida prática.

Palavras-chave: nazismo; ensino de história; tempo presente

 

Biografia do Autor

Carlos Eduardo Miranda, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ - UFPA
Pós-graduando no curso de Mestrado em Ensino de História da Universidade Federal do Pará na linha de pesquisa Linguagens e Narrativas Históricas: produção e difusão (2017).

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Publicado
2017-11-27