As relações de gênero no interior da escola: significados e atribuições nas brincadeiras infantis[1]

  • Eriziane de Moura Silva Rosa UFG/Regional Catalão
  • Eliane Martins de Freitas UFG- Regional Catalão

Resumo

Resumo:

A partir do pressuposto que o desenvolvimento dos “papéis” de gênero e a construção da identidade são socialmente construídos e aprendidos desde o nascimento. E acreditando que é com base nas relações sociais e culturais que as crianças começam a atribuir significados ao feminino e ao masculino, o presente artigo trata de uma experiência de pesquisa e intervenção realizada nas aulas da disciplina História, trabalhando o conteúdo “identidade”, com crianças entre 06 a 08 anos de idade cursando o 1º ano do Ensino Fundamental. A proposta foi analisar os significados que essas crianças atribuem às relações de gênero e como estas relações são estabelecidas durante a realização de atividades mais lúdicas como jogos e brincadeiras. Considerando a escola como um espaço importante na produção e reprodução de normas sociais, bem como na inferência na construção de sujeitos, buscamos a partir da metodologia da Educação história, mapear e refletir sobre as concepções das crianças em torno das relações de gênero, com o intuito de articular discussões que pudessem abordar a questão da construção de gênero, afirmar o respeito às diferenças e combater ao sexismo no cotidiano escolar.

 

Palavras chaves: Brincadeiras; Gênero; Identidade.

Biografia do Autor

Eriziane de Moura Silva Rosa, UFG/Regional Catalão
 É mestranda em Historia pela UFG – Regional de Catalão – Departamento de Historia e Ciências Sociais – Programa de Pós –graduação em Historia – Mestrado Profissional . Catalão – Goiás - Brasil. Possui Licenciatura e Bacharelado em História pela Universidade Federal de Goiás (1996). Especialização em História, Cultura e poder pela Universidade Federal de Goiás; Especialização em Gênero e Diversidade pela Universidade Federal de Goiás; Especialização em Planejamento Educacional e Orientação Educacional pela Universidade Salgado de Oliveira. Tem experiência na área de História e de Educação, com ênfase em Historia, atuando principalmente nos seguintes temas: gênero; diversidade; identidade, escravidão e memória. Atualmente é docente da Secretaria da Educação, Cultura e Desporto – Goiás e da Secretaria Municipal de Educação do Município de Catalão. Recebeu em 2004 o premio Professores do Brasil pela realização do projeto "Cidadania não tem idade" .
Eliane Martins de Freitas, UFG- Regional Catalão
Possui graduação em História pela Universidade Federal de Uberlândia (1990), mestrado em História pela Universidade Estadual de Campinas (1999) e doutorado em História pela Universidade Estadual Paulista - Faculdade de História, Direito e Serviço Social/UNESP/Franca (2005). Atualmente é professora Adjunto III da Universidade Federal de Goiás/ Regional Catalão, no curso de História e no Programa de Pós-graduação em História - Mestrado Profissional em História. É Coordenadora do curso de Especialização Gênero e Diversidade na Escola (GDE/UAB/UFG). Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil República, atuando principalmente nos seguintes temas: estudos de gênero, violência e relações de gênero, estudos feministas, gênero e educação, história política, história e historiografia de Goiás, ensino de história, e memória. É pesquisadora dos grupos de pesquisa DIALOGUS - Estudos Interdisciplinares em Gênero, Cultura e Trabalho e NUPEHPE - Núcleo de Pesquisa em Ensino de História e Práticas Educativas. Editora da Revista OPSIS (desde 2010), e membro do Conselho Editorial das revistas EMBLEMAS (UFG/Regional Catalão) e SAPIÊNCIA (UEG/Iporá).

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Publicado
2015-07-03
Edição
Seção
Dossiê