Turismo Pedagógico e Utilização de Tecnologia Como Suporte Metodológicos no Processo Ensino-Aprendizagem em Educação Artística
Resumo
A introdução das novas tecnologias e softwares na educação tem se tornado uma necessidade no processo ensino-aprendizagem. Entretanto, nem sempre são utilizadas de forma abrangente em salas de aula, por motivos diversos que incluem desde o despreparo de profissionais, a falta de investimentos em infraestrutura nas escolas, assim como ausência de capacitação profissional continuada aos profissionais educadores. Boas iniciativas são aceitas e estimulantes aos alunos, principalmente no que tange aos adolescentes desta geração, que sempre estão conectados e inteirados sobre o uso dos variados softwares e aplicativos. Tratam-se de meios e ferramentas que podem ser grandes aliados nas vivências pedagógicas, colaborando para um maior interesse e, consequente, desenvolvimento criativo nas aulas. O presente artigo, de caráter qualitativo, apresenta uma análise sucinta sobre a utilização do Aplicativo “Curitiba Walk”, em aula de campo (turismo pedagógico) na disciplina de Arte, como aliado no processo de ensino-aprendizagem. Trata-se de um estudo que buscou comparar os resultados da atividade entre participantes e não participantes, no intento de analisar a efetividade da mesma no processo de ensino-aprendizagem. Os resultados obtidos são considerados relevantes, já que demonstram que as novas tecnologias são instrumentos estimulantes aos alunos e benéficas para a escola, desde que utilizadas como complementação ao ensino tradicional. Elas são capazes de trazer resultados além dos esperados (no ensino expositivo tradicionalista) e significativos no processo de avaliação. Referidos resultados foram evidenciados após avaliação cognitiva daqueles que participaram da aula de campo, quando comparados àqueles que apenas participaram das aulas expositivas tradicionais.
Downloads
Referências
Barreto, Margarita. (2008) Manual de Iniciação ao Estudo do Turismo. (18a ed). Campinas: Papirus.
Bonfim, Mailane Vinhas de Souza (2009). Por uma pedagogia diferenciada: uma reflexão acerca do turismo pedagógico como prática educativa. Revista Turismo Visão e Ação- Eletrônica, v.12(1), p.114-119.
Bourdieu, Pierre. (2003). Questões de Sociologia. São Paulo: Fim de Século Edições.
Brasil.(2006) Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais: arte/Secretaria de Educação Fundamental. Caracterização da área de arte. (2a. ed). Rio de Janeiro: DP&A, 2006. p. 167-205. http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_01_internet.pdf Acesso em 20/08/2016
Brasil. (1996). Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Brasileira. Disponível em: www.planetaeducacao.com.br/novo/ legislacao Acesso em: 26 agos 2016
Cacho, Andréia do Nascimento Barbosa.; Azevedo, Francisco Fransualdo do (2010). O Turismo no contexto da sociedade informacional. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo.v.4(2) p.31-48, ago.
Cantini, Marcos César. et. al. (2006). O Desafio do professor frente às novas tecnologias. The teacher´s challenge facing the new Technologies. Disponível em: <https://goo.gl/a0zmIS> Acesso em 30/08/2016.
Débord, Guy. (1997). A sociedade do espetáculo: comentários sobre a sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto.
Demo, Pedro (1999). Desafios Modernos da Educação. (8a ed.) Petrópolis - RJ: Vozes.
Freinet, Celéstin (1974). Pedagogia do bom-senso. (2a ed). J. Baptista (trad). [Título original: Les Dits de Mathieu. Santos, SP: Martins Fontes. Gagné, Robert. Como se realiza aprendizagem. Rio de Janeiro, Ao Livro Técnico, 1971, p. 247.
Freire, Paulo. (1996). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa / Paulo Freire. – São Paulo: Paz e Terra. – (Coleção Leitura).
Lohmann Guilherme,; Panosso Netto, Alexandre. (2012). Teoria do turismo conceitos, modelos e sistemas. (2a ed.) São Paulo, Aleph.
Longo, Waldimir e Pirró (1984). Tecnologia e soberania nacional. São Paulo, Ed. Nobel, 1984. Konh, Karen; Moraes, Cláudia Hertes de. O impacto das novas tecnologias na sociedade: conceitos e caraterísticas da sociedade da informação e da sociedade digital. In: XXX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. 2007.
Machado, Nilson José (2016). Educação, Cidadania, projeto e valores. São Paulo, Escrituras editora.
Molina, Sergio. (2004). O Pós-Turismo. Tradução Roberto Sperling. São Paulo: Aleph.
Pinto, Aparecida Marcianinho (2004). As novas tecnologias e a educação. ANPED SUL, v. 6, p. 1-7.
Santos, Milton. (2008). Técnica, espaço, tempo: globalização e meio técnico-científico-informacional. (5a ed.) São Paulo: Edusp.
Schwartzmann, Simon.; Brock, Colin. (2005). Os desafios da educação no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Silva, Elisangela Aparecida da.; Oliveira, Fernanda Rodrigues,; Scarabelli, Letícia,; Costa, Maria Lorena de Oliveira.; Oliveira, Sâmyla Barbosa de (2010). Fazendo arte para aprender: A importância das artes visuais no ato educativo. Pedagogia em ação, v.2(2) p. 1-117, nov. 2010 – Semestral. Disponível em: <https://goo.gl/pgEJSl> Acesso em 30/08/2016.
Trigo, Luiz Gonzaga Godoia (1998). A Sociedade Pós-Industrial e o profissional do turismo. Campinas; Papirus.
Vargas, Milton (1994). Para uma filosofia da tecnologia. São Paulo, Editora Alfa Omega
Os autores/investigadores que publicam na Ateliê do Turismo concordam com os seguintes termos:
1 - Direitos autorais.
Os autores/investigadores mantêm seus direitos autorais, embora concedam à Ateliê do Turismo, os direitos de exploração não exclusiva (reprodução, distribuição e publicidade). Concedem à Ateliê do Turismo o direito de primeira publicação de seu trabalho/pesquisa, que estará simultaneamente sujeito à licença indicada no ponto 2. Os autores podem estabelecer outros acordos adicionais para a distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicado na Ateliê do Turismo, desde que haja um reconhecimento de sua publicação inicial nesta revista.
2 - Licença.
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Esta licença permite compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato), dar o crédito apropriado ao (s) autor (es) / investigador (es) e revista, porém, não pode utilizar o material para fins comerciais. No caso de remixação, transformação ou criação a partir do artigo, não poderá distribuir o material modificado.
O (s) autor (es) / investigador (es), possuem autorização para distribuição pelos diversos meios a comunidade científica e acadêmica, bem como são estimulados a distribuir em repositórios institucionais ou em suas páginas pessoais, tendo em vista que esse processo pode ocasionar alterações produtivas, como impacto da pesquisa e as devidas citações do trabalho publicado.