Afroturismo como experiencia de educación no formal

Palabras clave: Turismo Pedagógico, Turismo Afrocéntrico, Afroturismo, Patrimonio, Pequeña áfrica

Resumen

El objetivo general de este estudio fue investigar cómo el afroturismo, desde la perspectiva de un turismo pedagógico afrocéntrico, puede contribuir a la alfabetización racial, al conocimiento sobre la historia de la esclavitud y al patrimonio histórico-cultural afrobrasileño. A partir de un enfoque cualitativo y exploratorio, se llevaron a cabo las siguientes etapas: a) revisión bibliográfica para comprender la discusión teórico-conceptual sobre afroturismo y turismo pedagógico; b) investigación documental en las Revistas Porto Maravilha con el propósito de evaluar las narrativas turísticas en disputa en la región portuaria; c) trabajo de campo con observación asistemática durante el recorrido pedagógico con estudiantes de secundaria en la Pequeña África, Río de Janeiro; d) aplicación de cuestionarios a los estudiantes; e) análisis de contenido categorial-temático.Los resultados indicaron que el contacto con el conocimiento ancestral sobre los lugares visitados, la lucha y la resistencia del pueblo africano y el proceso de rememoración contribuyeron a la formación de una visión crítica, afectiva y sensible sobre el sufrimiento físico y psicológico de las personas esclavizadas. Ante esto, se percibió que el recorrido pedagógico afrocéntrico en la Pequeña África/RJ facilitó el proceso de enseñanza-aprendizaje sobre la historia de la esclavitud y la cultura afrobrasileña. El estudio también reveló que este enfoque se ha mostrado como una herramienta eficaz para la implementación de la Ley nº 10.639/2003, que determina la inclusión de la enseñanza de la historia y cultura afrobrasileña en las instituciones de educación públicas y privadas.

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Biografía del autor/a

Marina Hastenreiter Silva, Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (FAETEC/RJ)

Mestre em Turismo pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Turismo da Universidade Federal Fluminense (PPGTUR-UFF). Docente no Eixo Turismo, Hospitalidade e Lazer na Fundação de Apoio à Escola Técnica (FAETEC) do Rio de Janeiro. Email: marina.silva@prof.eteab.faetec.rj.gov.br

Thamata Marini Grossi da Silva, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Bacharel em Hotelaria (UFRRJ). Email: thamy.marini@gmail.com

Mayra Laborda Santos, Universidade Federal do Amazonas

Doutoranda em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Mestra em Turismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e graduanda em Sociologia pela mesma instituição. Bacharela em Turismo pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA). E-mail: mayra_laborda@id.uff.br

Ivan Conceição Martins da Silva, Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (FAETEC/RJ)

Doutorando em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Mestre em Turismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e Bacharel em Turismo pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Professor no eixo Turismo, Hospitalidade e Lazer na Fundação de Apoio à Escola Técnica (FAETEC) do Rio de Janeiro. Email: ivancmsilva23@gmail.com

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Publicado
2025-04-02
Cómo citar
Silva, M. H., Silva, T. M. G. da, Santos, M. L., & Silva, I. C. M. da. (2025). Afroturismo como experiencia de educación no formal. ATELIÊ DO TURISMO, 8(1), 67 - 93. https://doi.org/10.55028/at.v8i1.19942
Sección
AFROTURISMO