Resistencia cultural de las religiones afrobrasileñas: el papel del afroturismo en la promoción de la educación antirracista
Resumen
El estudio analiza la resistencia cultural de las comunidades afrobrasileñas, destacando el papel del afroturismo como una posibilidad para enfrentar la marginalización, promover la diversidad cultural y estimular la resistencia al eurocentrismo. La metodología adopta un enfoque reflexivo, combinando una revisión narrativa de la literatura con un análisis cualitativo. Se delinean cuatro temas reflexivos: (1) Opresión histórica de los negros en el país; (2) Intolerancia religiosa y educación antirracista; (3) Religión y expresiones artísticas afrobrasileñas; (4) Afroturismo en la construcción de la identidad nacional. La discusión incorpora perspectivas históricas e interdisciplinarias, destacando el papel del afroturismo. El análisis se basa en teorías sobre la libertad religiosa y la relación entre tolerancia, justicia social y pluralidad, investigando la influencia de las religiones en la esfera pública moderna y la necesidad de acomodar la pluralidad de creencias. Los resultados destacan el papel de estas religiones en la construcción histórico-cultural brasileña, defendiendo el afroturismo como una herramienta para promover la inclusión social y la valorización de la diversidad. Se enfatiza la necesidad de combatir la intolerancia religiosa como medio para promover la inclusión y la solidaridad.
Descargas
Citas
Andrews, G. R. (2021). América Afro-Latina: 1800-2000. EdUFSCar.
Armstrong, K. (2015). Fields of Blood: Religion and the History of Violence. Âncora.
Augsten, P., & Amaral, I. (2018). De juramentos a Deus à intolerância: uma análise dos discursos de Jair Bolsonaro In III Seminário Internacional de Pesquisas em Midiatização e Processos Sociais [Anais]. https://midiaticom.org/anais/index.php/seminario-midiatizacao-resumos/article/view/945
Bastide, R. (1977). As Religiões Africanas no Brasil. Editora Pioneira.
Bastide, R. (1978). O Candomblé da Bahia. Companhia Nacional.
Bezerra, E. K., & Rodrigues, F. dos S. (2016). Da invisibilidade à visibilidade negativa das religiões de matriz africana na televisão brasileira. Interfaces Científicas - Humanas e Sociais, 5(2), 67–80. https://doi.org/10.17564/2316-3801.2016v5n2p67-80
Bourdieu, P. (1981). The Logic of Practice. (R. Nice, Trans.). Stanford University.
Camurça, M., Bahia, J., & Aguiar, C. F. (2021). Relações interétnicas, luta contra intolerância religiosa e produção de candidaturas no campo político: eleições municipais de São Gonçalo (RJ) de 2020. Religião e Sociedade, 41(3), 75-97. https://doi.org/10.1590/0100-85872021v41n3cap03
Cardoso, V. Z. (2023). "Exu, a Sapucaí é vossa": as múltiplas presenças de Exu na performance do carnaval. Horizontes Antropológicos, 29(67). https://doi.org/10.1590/1806-9983e670402
Casanova, J. (1994). Public Religions in the Modern World. University of Chicago Press.
Castor, I. E. (2022). Mercantilização do carnaval e seus impactos na folia. [Monografia de Bacharelado, Universidade Federal de Ouro Preto, Escola de Direito, Turismo e Museologia].
Centro de Cultura Luiz Freire. (2019). O Afoxé Alafin Oyó comemora aniversário em cortejo oficial no sábado de Carnaval. http://cclf.org.br/o-afoxe-alafin-oyo-comemora-aniversario-em-cortejo-oficial-no-sabado-de-carnaval/
Cesário, I. L. (2013). Ventos do Apocalipse, de Paulina Chiziane, e Ponciá Vicêncio, de Conceição Evaristo: laços africanos em vivências femininas. [Tese de doutorado, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo].
Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. (2024). Carnaval 2024. https://portal-bucket.azureedge.net/wp-content/2024/01/Analise-_Carnaval_2024.pdf
Costa, A. R. (2018). A escolarização do corpus negro: processos de docilização e resistência nas Teorias e Práticas Pedagógicas no Contexto de Ensino-aprendizagem de Artes Cênicas. Paco Editorial.
Creswell, J. W., & Creswell, J. D. (2021). Projeto de pesquisa: Métodos qualitativo, quantitativo e misto. Penso Editora.
Dias, C. M. (2018, 10 e 11 de dezembro). "Chuta que é macumba": a marginalização das práticas de batuque nos espaços públicos de Caxias do Sul. In IV Jornada de Educação, Meio Ambiente e Cultura de Paz: Comemoração dos 70 Anos da Declaração de Direitos Humanos, Caxias do Sul, Brasil [Apresentação de Trabalhos]. https://www.ucs.br/site/midia/arquivos/ebook-edc-meio-ambiente.pdf
Dumani, J. (2023). Laroyê Samba: os valores civilizatórios afro-brasileiros do samba. Revista Em Favor De Igualdade Racial, 6(2), 131–146. https://doi.org/10.29327/269579.6.2-11
Flor, C. G. (2017). O conceito de diáspora africana como argumento para descentrar a identidade negra. Revista do Grupo de Pesquisa “Processos Identitários e Poder” - GEPPIP, 5(9), 148-171. https://doi.org/10.21665/2318-3888.v5n9p148-171
Forst, R. (2013). Toleration in Conflict: Past and Present (Ideas in Context, Series Number 103). Cambridge University Press.
Fundação Cultural Palmares. (2023). 49º Aniversário do Bloco afro Ilê Aiyê. https://www.gov.br/palmares/pt-br/assuntos/noticias/49o-aniversario-do-bloco-afro-ile-aiye#:~:text=A%20hist%C3%B3ria%20do%20Il%C3%AA%20Aiy%C3%AA,%2C%20e%20Aiy%C3%AA%2C%20significa%20terra.
Gama, E. C. (2018). Lugares de memórias do povo-de-santo: patrimônio cultural entre museus e terreiros. [Tese de doutorado, Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal Fluminense].
Ministério dos Direitos Humanos. (2016). Relatório sobre intolerância e violência religiosa no Brasil (RIVIR) – resultados preliminares.
Jahan, N., Naveed, S., Zeshan, M., & Tahir, M. A. (2016). How to conduct a systematic review: a narrative literature review. Cureus, 8(11). https://doi.org/10.7759/cureus.864
Lei n.º 6.015, de 31 de dezembro de 1976. Dispõe sobre os registros públicos, e dá outras providências. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6015original.htm
Lei n.º 7.716, de 5 de janeiro de 1989. Define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7716.htm
Liesa. (2022). Livro abre-alas: sábado. Liesa.
Lucena, F. (2019). Números do Carnaval 2019 batem recordes. Diário do Rio. https://diariodorio.com/numeros-do-carnaval-2019-batem-recordes/.
Locke, J. (1689/2007). Carta sobre a tolerância. Editora Hedra.
Lyotard, J-F. (2021). A condição pós-moderna (12ª ed.). José Olympio.
Madeiro, C. (2020). Terreiros atacados, religiosa espancada: o dia sangrento que o país ignora. UOL. https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2020/02/02/terreiros-atacados-religiosa-espancada-o-dia-sangrento-que-o-pais-ignora.htm
Marzullo, L. (2022, 12 de agosto). Líderes religiosos repudiam post de Michelle Bolsonaro que mostra Lula em cerimônia do candomblé: 'Conceito racista'. Jornal O Globo. https://oglobo.globo.com/politica/eleicoes-2022/noticia/2022/08/lideres-religiosos-repudiam-post-de-michelle-bolsonaro-que-mostra-lula-em-ritual-do-candomble-conceito-racista.ghtml
Medeiros, M. P. S. (2016). Capoeira: da marginalização a reafirmação identitária. [Trabalho de Conclusão de Curso, Especialização em História e Cultura Africana e Afro-brasileira), Departamento de História do CERES, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Caicó, RN].
Munanga, K. (2009). Origens Africanas do Brasil contemporâneo: histórias, línguas, culturas e civilizações, Global.
Nascimento, A. L. C., & Simonian, L. T. L. (2016). Sincronia entre religiosidade umbandista e práticas religiosas amazônicas de índios e caboclos. In J. Pezzuti. & C. A. Ramos (Orgs.), Desafios Amazônicos: Série – desenvolvimento e sustentabilidade (pp. 455-490).
Nussbaum, M. C. (2009). The Clash Within: Democracy, Religious Violence, and India's Future. Imprensa Belknap.
Oliveira, N. A. (2020). Turismo Afrocentrado: debates iniciais. In R. G., Mello & P. G., Freitas (Orgs.). Novos olhares sobre Turismo, Patrimônio e Cultura, (pp. 305-315). Editora e-Publicar.
Pacheco, L. C. (2015). Racismo e Intolerância Religiosa: Representações do Xangô nos jornais de Maceió entre 1905 e 1940. Sankofa, 8(15), 80-109. https://doi.org/10.11606/issn.1983-6023.sank.2015.102435
Pinto, M. S. (2021). A bananeira que sangra: desobediência epistêmica, pedagogias e poéticas insurgentes nas aparições do Nego Fugido. [Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas].
Pradi, R. (2004). O Brasil com axé: candomblé e umbanda no mercado religioso. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 18(52). https://doi.org/10.1590/S0103-40142004000300015
Quintas, M. E. (2023). Teologia da cultura, carne e carnaval. Último Andar, 26(42), e61402. https://doi.org/10.23925/ua.v26i42.e61402
Rafael, U. N. (2009). Conflitos políticos e intolerância religiosa em Alagoas na Primeira República. Antropolítica - Revista Contemporânea de Antropologia, 2(27). https://doi.org/10.22409/antropolitica2009.2i27.a42040
Rafael, U. N. (2010). Muito barulho por nada ou o “xangô rezado baixo”: uma etnografia do “Quebra de 1912” em Alagoas, Brasil. Revista do Centro em Rede de Investigação em Antropologia, 1(1). https://www.redalyc.org/comocitar.oa?id=372339165004
Ribeiro, D. (1995). O Povo Brasileiro: A Formação e o Sentido do Brasil. Companhia de Bolso.
Ribeiro, D. (2023). O Povo Brasileiro: A Formação e o Sentido do Brasil. Global Editora.
Rodrigues, D. S. (2021). Cidade em preto e branco: turismo, memória e as narrativas reivindicadas da São Paulo Negra. [Dissertação de Mestrado, Escola de Artes, Ciências e Humanidades, Universidade de São Paulo, São Paulo]. https://doi.org/10.11606/D.100.2021.tde-23042021-120824
Rother, E. T. (2007). Revisión sistemática X Revisión narrativa. Acta paulista de enfermagem, 20(2). https://doi.org/10.1590/S0103-21002007000200001
Said, E. W. (2007). Orientalismo. Companhia de Bolso.
Santos, R. O. (2013, 22 a 26 de julho). Cultos africanos: sujeitos, identidades e conflitos no Maranhão. In XXVII Simpósio Nacional de História - Conhecimento histórico e diálogo social [Anais]. http://www.snh2013.anpuh.org/resources/anais/27/1364932760_ARQUIVO_textoprovisorio.pdf
Serra Pinto, M. C. (2012, 29 de maio a 01 de junho). Fronteiras do sagrado entre a umbanda e a barquinha In Simpósios da ABHR, 13 [Anais]. https://revistaplura.emnuvens.com.br/anais/article/view/572
Silva, V. G. (2017). Religião e identidade cultural negra: afro-brasileiros, católicos e evangélicos. Afro-Ásia, 56. https://doi.org/10.9771/aa.v0i56.22524
Silva, N. B. P. da & Fantinel, L. D. (2021). Desigualdades e Resistências no Organizar de Práticas Festivas Marginalizadas. Revista Organizações & Sociedade, 28(96), 1-22. https://doi.org/10.1590/1984-92302021v28n9605PT
Silva, P. T., Tricárico, L. T., & Silva, Y. F. (2023). Turismo Afrocentrado e Educação Antirracista: Relatos a partir da hashtag #Afroturismo no Instagram. Boletim de Conjuntura (BOCA), 15(45). https://doi.org/10.5281/zenodo.8378307
Sousa, N. (2001). Sangue Negro: uma poética de combate. Global.
Sousa, N. (2001). Negro de fome. In: N. Sousa, Sangue Negro: uma poética de combate. Global.
Sousa, N. (2001). N'gola. In: N. Sousa, Sangue Negro: uma poética de combate. Global.
Souza, J. R. L. de, Nogueira, M. A., & Tebet, G. S. (2019). Giro epistemológico para uma educação antirracista. Educação em Revista, 35, e198655. https://doi.org/10.1590/0102-4698198655
Suriani Lamas, R. (2019). A formação das religiões afro-brasileiras: A interferência do sincretismo religioso. Sacrilegens, 16(1), 222-232. https://doi.org/10.34019/2237-6151.2019.v16.28835
Tavares, D., & Vaz, D. (2019, 02 a 07 de setembro). Formação e testemunho: o YouTube como alternativa para a “des-demonização” das religiões de matriz africana. 42º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, Belém, PA [Anais]. https://portalintercom.org.br/anais/nacional2019/resumos/R14-2022-1.pdf
Taylor, C. (2007). A Secular Age. The Belknap Press of Harvard University Press.
Touraine, A. (1981). The Voice and the Eye: An Analysis of Social Movements (1st ed.). Cambridge University Press.
Verger, P. (1902). Notícias da Bahia - 1850. Editora Corrupio.
Vieira Junior, I. (2019). Torto Arado. Editora Todavia.
Voltaire. (1763/2008). Tratado Sobre a Tolerância. L&PM.
Walter, R. (2017). O espaço literário da diáspora africana: reflexões teóricas. A Cor das Letras, 12(1), 9–34. https://doi.org/10.13102/cl.v12i1.1483.
Los autores/investigadores que publican en Ateliê do Turismo aceptan los siguientes términos:
1 - Derechos de autor.
Los autores/investigadores conservan sus derechos de autor, aunque conceden a Ateliê do Turismo, los derechos de explotación no exclusivos (reproducción, distribución y publicidad). Conceden a Ateliê do Turismo el derecho de primera publicación de su trabajo/investigación, que estará simultáneamente sujeto a la licencia indicada en el punto 2. Los autores podrán establecer otros acuerdos adicionales para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en Ateliê do Turismo, siempre que se reconozca su publicación inicial en esta revista.
2 - Licencia.
Esta obra tiene una licencia de CC BY 4.0
Usted es libre de:
- Compartir — copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato para cualquier propósito, incluso comercialmente.
- Adaptar — remezclar, transformar y construir a partir del material para cualquier propósito, incluso comercialmente.
- La licenciante no puede revocar estas libertades en tanto usted siga los términos de la licencia
Bajo los siguientes términos:
- Atribución — Usted debe dar crédito de manera adecuada , brindar un enlace a la licencia, e indicar si se han realizado cambios . Puede hacerlo en cualquier forma razonable, pero no de forma tal que sugiera que usted o su uso tienen el apoyo de la licenciante.
- No hay restricciones adicionales — No puede aplicar términos legales ni medidas tecnológicas que restrinjan legalmente a otras a hacer cualquier uso permitido por la licencia.

