La Historia Oral como método de investigación en Alimentación y Turismo
Resumen
Los estúdios sobre turismo y alimentación pueden desarrolarse desde diferentes disciplinas y métodos. Desde un punto de vista histórico, la alimentación se estudia a partir de los conocimentos y prácticas alimentarias y la cultura material associada a ellas. La Historia Oral (OH) es un método capaz de producir conocimiento historiográfico desde la memoria y la perspectiva de los sujetos directamente involucrados en el fenómeno, proceso o hecho estudiado. Este artículo tiene como objetivo reflexionar sobre el uso de HO como método de investigación sobre alimentación y turismo y se desarrolló en dos etapas: una revisión bibliográfica narrativa y un análisis de la aplicación de HO en once artículos identificados del repositorio de Publicaciones de Turismo (EACH). /USP). Se observó que los artículos analizados utilizan HO para registrar cambios percibidos por los encuestados en relación a ciertas prácticas, recuperar recuerdos alimentarios, comprender la trayectoria de establecimientos comerciales y el uso de ciertos atractivos gastronómicos en destinos turísticos específicos. Muchos artículos sólo mencionan el uso de HO y el tema de la memoria, sin conceptualizar ni caracterizar el método y el concepto. Muchos artículos no abordan las especificidades de las entrevistas que utilizan este método, así como los criterios para seleccionar a los entrevistados y las condiciones generales para realizar las entrevistas.
Descargas
Citas
Alberti, V. (2005). Manual de História Oral. 3.ed. Rio de Janeiro: FGV.
Carneiro, H. (2003). Comida e sociedade: uma História da Alimentação. Rio de Janeiro: Campus.
Carvalho Machado, F. (2014). Casas de Pasto: Presença na Proto-História do Turismo no Rio Grande do Sul. Rosa dos Ventos – Turismo e Hospitalidade, 6 (2), p. 307-320.
Cascudo, L. C. (1967). História da Alimentação no Brasil. São Paulo: Global.
Costa Beber, A. M. & Gastal, S. (2020). Turismo, cotidianos e comida. Pasos - Revista de Turismo y Patrimonio Cultural, 18 (2), p.207-217.
Basso, R. (2015). O lugar da alimentação nos estudos históricos da Escola dos Annales. Revista Helikon, Curitiba, 2 (3), p. 50-63.
Bosi, E. (2003). Memória e sociedade – lembranças dos velhos. 3. ed. São Paulo: Cia. das Letras.
De Vargas, D. P. & Gastal, S. (2015). Chocolate e Turismo: o percurso histórico em Gramado (RS). Turismo: Visão e Ação, 17 (1), p. 66-102.
Euflausino, M. A.; Schardong, B. F. & Pepece, O. C. (2022). Erva-mate: valor simbólico da cultura do consumo ritualístico do tereré e chimarrão no contexto da cultura brasileira. Revista Hospitalidade, 19 (1), p. 209-244.
Ferreira, M. M. (1994). História Oral: um inventário das diferenças. In: Ferreira, M.. (org). Entre-vistas: abordagens e usos da História Oral. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1994, p.1-13.
Ferreira, M. de M. (1998). Desafios e dilemas da história oral nos anos 90: o caso do Brasil. História Oral, São Paulo, 1 (1), p.19-30.
Ferreira, M. & Amado, J. (2002). Apresentação. In: Ferreira, M. & Amado, J. (org). Usos e abusos da História Oral. 5.ed., São Paulo: Fundação Getúlio Vargas.
Fogaça Marcos, E. & Von Dentz, B. (2011). Reconhecimento da identidade gastronômica dos imigrantes alemães no município de Águas Mornas – Santa Catarina: bases para o fortalecimento do turismo local. Pasos - Revista de Turismo y Patrimonio Cultural, 9 (4), p. 623-631.
François, E. (2002). A fecundidade da História Oral. In: Ferreira, M. M.; Amado, J. (org).
Usos e abusos da História Oral. 5. ed. São Paulo: Fundação Getúlio Vargas, 2002, p.3-14.
Gastal, S.; Beber, A. M. & Sá, F. Z. (2017). Gastronomia da italianidade: diversidade, tradição e inovação em Antônio Prado, Brasil. Revista de Turismo Contemporâneo, 5 (1), p. 21-34.
Gimenes, M. H. (2009). Turismo à mesa: da oferta contemporânea do Barreado no litoral paranaense. Revista Turismo em Análise, 20 (3), p. 485-503.
Gimenes-Minasse, M. H. S. (2015). Por uma história da alimentação: dissertações e teses produzidas entre 1997 e 2014 na Universidade Federal do Paraná Rev. História Helikon, Curitiba, 2 (4), p.16-31, 2.sem.
Lavandoski, J.; Tonini, H. & Barretto, M. (2012). Uva, vinho e identidade cultural na Serra Gaúcha (RS, Brasil), Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo; 6 (2), p. 216-232.
Lozano, J. E. (2002). Práticas e estilos de pesquisa na História Oral contemporânea. In: Ferreira, M. M.; Amado, J. (org). Usos e abusos da História Oral. 5. ed. São Paulo: Fundação Getúlio Vargas, 2002, p. 15-26.
Meneses, U. T. B. & Carneiro, H. (1997). História da Alimentação: balizas historiográficas. In: Anais do Museu Paulista - História e cultura material. São Paulo: Nova Série, 5 (1) ,jan/dez, p. 9-91.
Moser, G. P. & Pertile, K. P. (2016). O tradicional e o contemporâneo: Florianópolis, Cidade Unesco da Gastronomia. Rosa dos Ventos – Turismo e Hospitalidade, 8 (4), p.510-520.
Minayo, M. C. (2009). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Vozes: São Paulo.
Peccini, R. & Tomazzoni, E. (2013). As contribuições do sistema gastronômico Galeto Al Primo Canto para o patrimônio cultural e para o desenvolvimento turístico de Caxias do Sul (Brasil). Anais Brasileiros de Estudos Turísticos - ABET, 3 (1), p.13-24.
Pollak, M. (1988). Memória, esquecimento, silêncio. In: Revista Estudos Históricos, Rio de Janeiro, 2 (3), p.3-15.
Pollak, M. (1992). Memória e identidade social. In: Revista Estudos Históricos, Rio de Janeiro, 5 (10), p.200-215.
Rousso, H. (2002). A memória não é mais o que era. In: Ferrerira,, M. & Amado, J. (org). Usos e abusos da História Oral. 5. ed. São Paulo: Fundação Getúlio Vargas, p.93-101.
Thompson, P. (2002). A voz do passado – História Oral. 3. ed. São Paulo: Paz e Terra.
Voldman, D. (2002). Definições e usos. In: Ferreira, M. M.; Amado, J. (org). Usos e abusos da História Oral. 5.ed. São Paulo: Fundação Getúlio Vargas, p.33-41.
Walkowski, M. C.; P. S.; Lopes, C. V. & Assing, L. (2021). Memórias Alimentares no Turismo de Base Comunitária da Acolhida Na Colônia, Santa Catarina, Brasil. Rosa dos Ventos - Turismo e Hospitalidade, 13 (1), p. 156-176.
Derechos de autor 2025 Maria Henriqueta Gimenes-Minasse

Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento 4.0.
Los autores/investigadores que publican en Ateliê do Turismo aceptan los siguientes términos:
1 - Derechos de autor.
Los autores/investigadores conservan sus derechos de autor, aunque conceden a Ateliê do Turismo, los derechos de explotación no exclusivos (reproducción, distribución y publicidad). Conceden a Ateliê do Turismo el derecho de primera publicación de su trabajo/investigación, que estará simultáneamente sujeto a la licencia indicada en el punto 2. Los autores podrán establecer otros acuerdos adicionales para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en Ateliê do Turismo, siempre que se reconozca su publicación inicial en esta revista.
2 - Licencia.
Esta obra tiene una licencia de CC BY 4.0
Usted es libre de:
- Compartir — copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato para cualquier propósito, incluso comercialmente.
- Adaptar — remezclar, transformar y construir a partir del material para cualquier propósito, incluso comercialmente.
- La licenciante no puede revocar estas libertades en tanto usted siga los términos de la licencia
Bajo los siguientes términos:
- Atribución — Usted debe dar crédito de manera adecuada , brindar un enlace a la licencia, e indicar si se han realizado cambios . Puede hacerlo en cualquier forma razonable, pero no de forma tal que sugiera que usted o su uso tienen el apoyo de la licenciante.
- No hay restricciones adicionales — No puede aplicar términos legales ni medidas tecnológicas que restrinjan legalmente a otras a hacer cualquier uso permitido por la licencia.

