Onfalite por persistência de ducto onfalomesentérico

um relato de caso

  • Antônio Manuel Canale da Silva Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian
  • Andrea Helena Ernica Bisol Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian

Resumo

Onfalite é denominação para infeção da pele e tecidos moles do umbigo e regiões circundantes. Se não tratada, pode atingir uma maior área da parede abdominal e os tecidos mais profundos podendo evoluir para sepse neonatal. A persistência do ducto onfalomesentérico (DOM) é responsável por diversas malformações, como por exemplo, divertículo de Meckel, pólipo umbilical, cistos entre outras. O tratamento definitivo é sempre cirúrgico, mas a depender da presença de infecção (grave ou não) pode-se fazer necessário a drenagem do local e a antibioticoterapia precedendo o ato cirúrgico. Este estudo pretende relatar o caso de um recém-nascido que foi admitido no Pronto Atendimento Pediátrico do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (HUMAP), com 5 dias de vida, apresentando um quadro de infecção na região periumbilical e após avaliação da equipe médica suspeitou-se de persistência do DOM, que foi confirmadadurante cirurgia. O tratamento cirúrgico foi realizado a fim de corrigir a malformação do Conduto Onfalomesentérico persistente e o paciente apresentou total recuperação após procedimento, sem intercorrências, demonstrando a importância do reconhecimento precoce e do tratamento eficaz, que para ocorrer necessita de equipe preparada para realizar o diagnóstico e as intervenções necessárias. Com isso, torna-se de fundamental importância o relato de casos semelhantes, com o objetivo de atentar a comunidade científica e os profissionais de saúde para esta afecção, estimulando a discussão, aperfeiçoamento e o preparo para lidar com casos semelhantes.

 

Palavras-chave: Infecção neonatal. Onfalit. Ductoonfalomesentérico.

 

 

Publicado
2020-12-08
Como Citar
CANALE DA SILVA, A. M.; ERNICA BISOL, A. H. Onfalite por persistência de ducto onfalomesentérico. Perspectivas Experimentais e Clínicas, Inovações Biomédicas e Educação em Saúde (PECIBES), v. 6, n. 2, p. 25-29, 8 dez. 2020.
Seção
Estudo de Caso