AS FRONTEIRAS DO FEMININO NA METRÓPOLE
UM OLHAR PARA A RELAÇÃO DO ESPAÇO COM AS PERSONAGENS TRANS E PROSTITUTAS DE ELVIRA VIGNA E CARLOS HENRIQUE SCHROEDER
Resumen
Este artigo analisa os espaços presentes nas obras Como se estivéssemos em palimpsesto de putas (2016), de Elvira Vigna, e As fantasias eletivas (2014), de Carlos Henrique Schroeder, a partir da relação que algumas personagens femininas marginalizadas social, econômica e culturalmente – mulheres trans e prostitutas – estabelecem com esses lugares, reconhecendo as interferências que umas ocasionam nas outras. Conclui-se que esta relação lugar/identidade é indissociável e, tratando-se de grupos marginalizados na contemporaneidade, a interação com a cidade ganha características cada vez mais subjetivas, que ajudam a demonstrar a subjetividade dessas personagens.
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