O PAPEL DA FILOSOFIA NA CRISE CONTEMPORÂNEA

Résumé

O objetivo deste trabalho é debater o presente desde um ponto de vista filosófico, aliando ainda outras disciplinas, como a história, a ecologia e a sociologia à reflexão. Partindo do dado de que vivemos em um turbilhão de diferentes crises, que podem ser caracterizadas, de conjunto, como crise civilizacional, recua-se no tempo para ligar essas distintas crises às ciências. Estas são contextualizadas em seu surgimento na Grécia a fim de mostrar que, desde os primórdios, já se pensava que o papel da ciência seria dominar a natureza. O desenvolvimento técnico nos conduziu à crise ambiental, da qual somente podemos sair com mais técnica. Ao mesmo tempo, aspectos da crise contemporânea são eminentemente sociais e exigem uma nova civilização para que eles sejam resolvidos. O papel da filosofia, como aríete da revolução científica, no novo mundo é especificado, e o intento do artigo é aclarar estes pontos.

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Biographie de l'auteur

Felipe Luiz, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Bacharel (2018) e Mestre (2021( em Filosofia pela Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP, campus Marília, foi bolsista PIBIC-CNPq no período 2008-2010, tendo atuado principalmente nos seguintes temas: História da Filosofia (em torno de Michel Foucault) Filosofia Política, Psiquiatria e Psicanálise. Posteriormente, dedicou-se a pesquisar as relações entre o pensamento libertário e o pós-estruturalismo francês. Atualmente trabalha no sentido de desenvolver a noção de "Filosofia da Guerra", tendo pesquisado no mestrado "O conceito de estratégia em Michel Foucault".

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Publiée
2021-09-14
Rubrique
Artigos