PALAVRAS SUBVERSIVAS

uma análise do tabu linguístico do palavrão a partir da psicanálise de Freud e da filosofia da linguagem de Wittgenstein

##plugins.pubIds.doi.readerDisplayName##: https://doi.org/10.55028/eleu.v8i15.20295

Résumé

A linguagem humana é um fenômeno rico de significados e é influenciada por aspectos culturais, sociais e psicológicos. Isto posto, o objetivo deste artigo é propor uma discussão conceitual sobre a questão do tabu linguístico dos palavrões no interior dos discursos cotidianos e sua influência nas interações sociais. Intenta-se evidenciar os mecanismos psicológicos por trás da construção deste lexical obsceno à luz da psicanálise freudiana e da filosofia da linguagem de Wittgenstein. Para a realização desta pesquisa, empreendeu-se uma investigação bibliográfica e teórica na literatura relacionada ao tema em questão, notadamente Totem e Tabu de Freud e as Investigações Filosóficas de Wittgenstein. Assim sendo, chegou-se ao entendimento que os palavrões se tornaram parte integrante dos discursos, evidenciando a relação ambígua do ser humano com o sagrado e o profano. Portanto, é preciso considerar as diversas situações de fala definidas pelos jogos de linguagem, bem como seu fundamento psicológico.

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Biographie de l'auteur

Elias Cobra, Universidade Federal de São Paulo

Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal de São Paulo (PPGF-UNIFESP). Especialista em Ciências da Religião. Graduado em Filosofia (Bacharelado e Licenciatura Plena) pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL). Professor de educação básica da Rede Estadual de Minas Gerais. Membro do G.E.A.A. (Grupo de Estudos Arte Ásia). Tem como recorte privilegiado do seu estudo a relação entre filosofia, arte e psicanálise.

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Publiée
2024-08-06
Rubrique
Artigos