SAÚDE MENTAL DA MULHER FRENTE AO ABORTO ESPONTÂNEO: uma revisão integrativa

  • Suellen Alves de Azevedo Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão e Unidade de Ensino Superior do Sul do Maranhão
Palavras-chave: borto. Enfermagem. Saúde mental. Saúde da Mulher.

Resumo

O presente estudo teve como objetivo mostrar através da literatura as alterações que ocorrem na saúde da mulher decorrente do aborto espontâneo. Trata-se de um estudo descritivo/exploratório, do tipo revisão integrativa. A pesquisa obedeceu às seguintes etapas: escolha do tema, questão de pesquisa, busca ou amostragem na literatura, categorização dos estudos, avaliação dos estudos, interpretação dos resultados e apresentação da revisão. A questão norteadora seguiu a estratégia PICO. Para facilitar a escolha dos estudos, a busca deu-se por meio do modo with full text, em que foi usado os descritores do DECS (Assistência de Enfermagem; Cuidados de Enfermagem; Aborto espontâneo; Saúde Mental) e o operador booleano AND e OR. Foram identificados 118 artigos, sendo 52 encontrados na base de dados SciELO, 27 na LILACS, 39 na BDENF. Após serem aplicados os critérios de elegibilidade e exclusão, foram selecionados 10 artigos. Através da análise do conteúdo, surgiram as seguintes categorias: Principais causas do aborto espontâneo; Saúde mental das mulheres que sofreram aborto espontâneo; Cuidados de enfermagem prestados a mulheres que sofreram aborto espontâneo. Sobre as principais causas do aborto espontâneo, foi notado que a etiologia é bastante heterogênea, e muitas vezes as causas não são identificadas.

Biografia do Autor

Suellen Alves de Azevedo, Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão e Unidade de Ensino Superior do Sul do Maranhão

Coordenadora do curso de Biologia do Programa de Formação Docente "Caminhos do Sertão" da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão - UEMASUL. É professora do Instituto de Ensino Superior do Sul do Maranhão - IESMA/UNISULMA. Mestra em Saúde e Produção Animal na Amazônia, pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), com ênfase em Saúde meio ambiente. Possui graduação em Licenciatura em Ciências com Habilitação em Biologia. É Especialista em Saúde Pública pelo Centro de Estudos Superiores de Imperatriz da Universidade Estadual do Maranhão. Graduanda em Administração Bacharelado pela Universidade Federal do Maranhão, especializanda em Gestão Pública pela Universidade Federal do Maranhão. Atuando nas áreas de Microbiologia Básica e Ambiental, Ciência do Ambiente, Parasitologia, Saúde pública, Epidemiologia, Uso de Produtos Naturais no controle de nematoides gastrintestinais.

Referências

1 BÚRLA, Marcelo. COULAMY, Lorena B. OLIVEIRA, Talita S. BRAGA, Antônio.
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Universitário Pedro Ernesto. Rio de Janeiro, 2014.

2 SILVA, Lorenna et al. Percepção das mulheres em situação de Abortamento frente ao cuidado de Enfermagem. Revista Ciência Plural, v. 6, n. 1, p. 44-55, 2020.

3 OLIVEIRA, Maria Tânia Silva et al. Fatores associados ao aborto espontâneo: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, v. 20, n. 2, p. 361-372, 2020.

4 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Área Técnica de Saúde da Mulher. Atenção Humanizada ao Abortamento: norma técnica/Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas – Brasília: Ministério da Saúde, 2005.

5 COSTA, Tanane Isabel Medina de Oliveira et al. Aspectos socioculturais e emocionais no cuidado de Enfermagem à pacientes em situação de abortamento: revisão integrativa. 2019.

6 NERY IS, GOMES IS. Motivos e sentimentos de mulheres acerca do aborto espontâneo Metodologia Referencial Teórico. Enfermagem Obstétrica. 2014.

7 MARQUI, Alessandra Bernadete Trovó de. Anormalidades cromossômicas em abortos recorrentes por análise de cariótipo convencional. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, v. 18, n. 2, p. 265-276, 2018.
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9 DEMONTIGNY, Francine et al. Women’s persistent depressive and perinatal grief symptoms following a miscarriage: The role of childlessness and satisfaction with healthcare services. Archives of women's mental health, v. 20, n. 5, p. 655-662, 2017.

10 AQUINO, Elaine Lopes de. Atenção à saúde da mulher em situação de abortamento: experiências de mulheres hospitalizadas e práticas de profissionais de saúde. 2012. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.

11 DEMONTIGNY, Francine et al. Fatores de proteção e de risco na saúde mental das mulheres após aborto espontâneo. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 28, 2020.

12 BRITO PITILIN, Érica et al. Assistência de enfermagem em situações de aborto induzido/provocado: uma revisão integrativa da literature. Enfermería Global, v. 15, n. 3, p. 439-479, 2016.

13 STREFLING, Ivanete da Silva Santiago et al. Percepções da enfermagem sobre gestão e cuidado no abortamento: estudo qualitativo. Texto & Contexto-Enfermagem, v. 24, n. 3, p. 784-791, 2015.

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16 DEMONTIGNY, Francine; VERDON, Chantal; MCGRATH, Kory. Perinatal Death and Grief in Canada. In: The World of Bereavement. Springer, Cham, 2015. p. 179-208.

17 RODRÍGUEZ CURCIO, Hilda; MONSANTO HERNÁNDEZ, Katiuska; COLÓN, José Antonio. Enfermedad trofoblástica gestacional diagnosticada en restos ovulares obtenidos de pacientes con abortos espontáneos. Revista de Obstetricia y Ginecología de Venezuela, v. 76, n. 2, p. 76-84, 2016.

18 AGENOR, Angena; BHATTACHARYA, Sohinee. Infertility and miscarriage: common pathways in manifestation and management. Women's health, v. 11, n. 4, p. 527-541, 2015.
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18 AGENOR, Angena; BHATTACHARYA, Sohinee. Infertility and miscarriage: common pathways in manifestation and management. Women's health, v. 11, n. 4, p. 527-541, 2015.
Publicado
2021-02-27