A FAUNA MARCANDO O TEMPO

Resumo

Esse trabalho é um recorte da dissertação defendia em 2018 e alinha-se ao projeto de doutoramento submetido ao Programa de Pós-graduação em Educação Matemática da UFMS em 2023.  Dois pontos são importantes e objetivos para descrever esse trabalho, o primeiro é apresentar o povo Rikbaktsa, sua maneira de se relacionar com a natureza, e mediado por ela, marcar o tempo; o segundo, é prosseguir e embrenhar os estudos sobre os marcadores de tempo do povo Rikbaktsa em sua cosmovisão. Para a realização desse trabalho nos valemos de uma abordagem qualitativa de cunho etnográfico com imersões nas aldeias nos anos de 2016, 2017 e 2018. Nosso referencial teórico baseia-se no Programa Etnomatemática na vertente Dambrosiana, que visa compreender as diversas matemáticas e maneiras próprias de gerar, sistematizar e difundir os conhecimentos. Percebemos que o povo Rikbaktsa estabelece relações com a natureza, a qual orienta as atividades da comunidade e que há diferenciação em usar esse ou aquele marcador.

Em fundo cinza claro, de forma centralizada, décimo sétimo é escritoem algarismos romanos, cujas letras aparecem nas cores vermelho, azul marinho, amarelo e azul claro, respectivamente, e são intercaladas com sua escrita em Braille. Logo abaixo, em referência à palavra Sesemat escrita somente na língua de sinais, apresenta-se mãos alinhadas que concernem, nessa ordem, a uma pessoa branca, negra, parda com pulso tatuado, negra, idosa, e as duas últimas mãos em cor branca. Na linha seguinte, a palavra Sesemat é escrita na Língua Portuguesa e cada letra interlacada com sua escrita em Braille. Em sequência e na forma de desenhos estão representadas cinco pessoas de mãos dadas uma a uma. Nessa ordem, são elas: uma cadeirante, cujo cabelo é amarelo, veste um macacão verde e está em uma cadeira de rodas na cor cinza escuro. Uma pessoa cega de cor branca, cabelo marrom claro, veste camisa azul, calça cinza, usa sapatos marrom escuro, óculos escuros e uma bengala em sua mão esquerda. Uma pessoa negra, de cabelos preto encaracolados, veste uma blusa amarela, calça alaranjada, usa sapato preto à direita e uma muleta axilar esquerda, cuja perna esquerda aparece apenas sua parte inferior. Uma pessoa de cor parda, cabelo marrom claro, veste camisa azul claro que, em sua parte frontal, encontra-se um quebra cabeça em formato de coração, composto por quatro peças na cor amarelo, azul marinho, vermelho e azul claro. Usa calça e sapatos cinzas e um colar composto por retângulos intercalados na cor azul amarelo, azul marinho, vermelho e azul claro. Por fim, uma pessoa de cor branca, com cabelo comprido amarelado, blusa rosa escuro, calça verde claro e sapatos marrom claro. Na linha seguinte, centralizada, lê-se: Educação Matemática e Educação Especial na perspectiva Inclusiva: olhares, perspectivas e diálogos entre teoria e prática. Logo abaixo, essa frase é escrita em Braille.
Publicado
2023-10-25
Edição
v. 17 n. 1 (2023): Anais do XVII Seminário Sul-Matogrossense de Pesquisa em Educação Matemática
Seção
Trabalho Completo – Comunicação Oral - XVII SESEMAT - 2023