“We are what we are, unclassifable!”

  • Monique Castro Almeida Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
  • Miguel Rodrigues de Sousa Neto Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Keywords: Secos & Molhados, Sexual Repression, Desire

Abstract

The period 1969-74 is known as Years of Lead, a reference to the violence of the Medici government in repressing those who opposed the civil-military dictatorship. It was a time marked by strong repression of political organizations and censorship of artistic productions. In 1973, in the midst of this process, the band Secos & Molhados emerged as a marketing phenomenon, bringing a disguised critique of the military dictatorship - and a clear criticism of the customs - in the Brazilian music scene, selling thousands of records and attracting countless people to their shows. The group was particularly surprised to blend a strong sense of virility, not only through the voice, but also through the performance, imparting to the spectacle the idea of ​​two poles that repel and attract each other: male and female, male and female. Thus, we intend to analyze the possibility of sexual liberation, in vogue in Brazil, through the performance of the musical group Secos & Molhados.

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Author Biographies

Monique Castro Almeida, Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

Graduada em Licenciatura Plena em História pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (Câmpus de Aquidauana). Professora da rede pública de ensino da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.

icone_lattes.png Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8335475536863068

Miguel Rodrigues de Sousa Neto, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Doutor em História pela Universidade Federal de Uberlândia. Professor do Curso de História e coordenador do Programa de Pós-graduação em Estudos Culturais da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). 

icone_lattes.png Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1581653418017053

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Published
2020-05-10
How to Cite
ALMEIDA, M. C.; SOUSA NETO, M. R. DE. “We are what we are, unclassifable!”. albuquerque: journal of history, v. 11, n. 22, p. 233-251, 10 May 2020.