O Museu de Arte e de Cultura Popular (MACP) e a Construção de Identidade em Mato Grosso:
Estratégias Culturais em Mato Grosso nos Anos 1970
Resumen
O artigo explora a criação da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) durante o regime militar, destacando sua influência na ocupação do Centro-Oeste e no desenvolvimento regional. A década de 1970 testemunha uma onda migratória desafiando a elite local. A aliança entre a elite tradicional e novos atores políticos reflete mudanças sociais e políticas, influenciadas pela Ditadura Militar. A estratégia nacionalista de integração cultural é destacada, incluindo a criação da Fundação Cultural e museus como o Museu de Arte e de Cultura Popular (MACP). O MACP, coordenado por Humberto Espíndola e Aline Figueiredo, atua em diversas linhas, promovendo artistas locais, estudando a região, atualizando a arte brasileira, focando no indigenismo, na arte popular e na arte latino-americana. O museu busca legitimar a cultura local dentro da perspectiva da Política Nacional de Cultura, enquanto enfrenta desafios de representação e patrimonialização.
Descargas
Citas
CASTRO, Ana Lúcia Siaines de. O Museu do sagrado ao segredo. Rio de Janeiro: Revan, 2009.
CHAUÍ, Marilena. Conformismo e resistência: aspectos da cultura popular no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica Editora; São Paulo: Editora Perseu Abramo, 2018.
FIGUEIREDO, Aline. Arte aqui é Mato. Cuiabá, UFMT, 1990.
FIGUEIREDO, Aline. Brasil/Cuiabá: Pintura Cabocla. Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. 27 janeiro/22 março 1981. Acervo: Museu de Arte e de Cultura Popular – MACP.
FIGUEIREDO, Aline; ESPÍNDOLA, Humberto (orgs) MACP: animação cultural e inventário do acervo do Museu de Arte e de Cultura Popular da UFMT. Entrelinhas, 2010.
GALETTI, Lylia da Silva Guedes. Sertão, Fronteira, Brasil: imagens de Mato Grosso no mapa da civilização. Cuiabá, MT: Entrelinhas: EdUFMT, 2012.
GONÇALVES, José Reginaldo Santos. Antropologia dos objetos: coleções, museus e patrimônios. Rio de Janeiro: Departamento de Museus e Centro Culturais, 2007. (Coleção Museu, Memória e Cidadania).
GONÇALVES, Laudenir Antonio (org.). Aline Figueiredo. Rio de Janeiro: Funarte, 2010. 196 p.: il; 21 cm. - (Coleção Pensamento Crítico).
GUIMARÃES, Suzana Cristina Souza Arte na rua: o imperativo da natureza. Cuiabá: EdUFMT/Carlini & Caniato Editorial, 2007.
GUIMARÃES, Suzana Cristina Souza. A Fabulação do Corpóreo na Imagética de Alcides Pereira dos Santos. Tese (Doutorado em História). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2011.
MACHADO, Maria Fátima Roberto. Museu Rondon: antropologia e indigenismo na Universidade da Selva. Cuiabá, MT : Entrelinhas, 2009.
MACIEL, L. A. A Capital de Mato Grosso. Dissertação (Mestrado em História) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 1992.
MOTTA, Rodrigo Patto Sá. Universidade, Ditadura e Cultura política. Interseções [Rio de Janeiro] v. 16 n. 1, p. 69-89, jun. 2014.
REZZIERI, R. A sedução estética em letras cuiabanas: política culturais em Mato Grosso - o caso da Fundação Cultural. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2014.
SILVA, Mônica Martins da. A Escrita do Folclore em Goiás: Uma História de Intelectuais e Instituições (1940-1980). 150 f. Tese (Doutorado em História) – Instituto de Ciências Humanas, Universidade de Brasília, Brasília. 2008.
SIQUEIRA, Elizabeth Madureira; DOURADO, Nileide Souza; RIBEIRO, Roberto Silva. Universidade Federal de Mato Grosso: 40 anos de história (1970-2010). Cuiabá: EdUFMT, 2011.
SOUZA, Ryanddre Sampaio de. Os museus e os outros: Uma etnografia das classificações, alteridades e agenciamentos no Museu Rondon de Etnologia e Arqueologia da UFMT. Dissertação (Mestrado em Antropologia). Programa de pós-graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Mato Grosso. 2016.
Derechos de autor 2024 albuquerque: revista de historia
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinObrasDerivadas 4.0.
Los derechos de autor pertenecen a esta revista. Las opiniones y puntos de vista presentes en los artículos son responsabilidad de sus autores y no necesariamente representan las posiciones oficiales de albuquerque: revista de historia.