AS CARACTERÍSTICAS MAIS IMPORTANTES DA CARNE BOVINA DE LABORATÓRIO PERCEBIDAS POR FUTUROS CONSUMIDORES

Gabriela Andrade de Oliveira; João Augusto Rossi Borges; Carla Heloisa de Faria Domingues

Gabriela Andrade de Oliveira UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS
João Augusto Rossi Borges UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS
Carla Heloisa de Faria Domingues UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS

Palavras-chave: carne cultivada, aceitação alimentar, escala melhor-pior.

Resumo

Carne de laboratório é produzida a partir de células-tronco retiradas de um animal vivo, através de técnicas de engenharia de tecidos. Há escassos estudos de como possíveis consumidores reagirão a carne bovina de laboratório. Logo, o objetivo do estudo é avaliar a percepção do futuro consumidor brasileiro em relação à esse tipo de carne. A coleta de dados foi realizada via online, por meio da aplicação de questionários para uma amostra de 264 consumidores, em junho de 2019. O método de escolha discreta utilizando escala melhor – pior foi utilizado para mensurar as percepções. No questionário foram mensurados 10 atributos em relação a percepção sobre esse tipo de carne. A análise foi realizada por estatística descritiva. Os atributos considerados mais importantes para substituir a carne bovina convencional pela carne bovina de laboratório foram: menor risco zoonótico, mais saudável, maior segurança e menor impacto ambiental. E os atributos considerados menos importantes para substituir a carne de laboratório foram: maior popularidade, mais atrativa visualmente, menor preço e não causar impacto social.

Biografia do Autor

Gabriela Andrade de Oliveira, UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS

Formada em Engenharia Ambiental pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul no ano de 2017, cursando mestrado em Agronegócios pela Universidade Federal da Grande Dourados.

João Augusto Rossi Borges, UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS

Graduado em Medicina Veterinária pela Universidade de Passo Fundo (2006). Especialista em Agronegócios pela Universidade de Passo Fundo (2008) e pela Fundação Getúlio Vargas (2010). Mestre em Agronegócios pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2010). PhD em Business Economics pela Wageningen University, Holanda (2015), com período como pesquisador visitante em Cornell University, Estados Unidos (2015). É fundador e coordenador do grupo de pesquisa em Tomada de Decisão no Agronegócio e membro colaborador do núcleo de pesquisa ambientais, sociais e econômicas (NUPASE). Visiting researcher na Wageningen University (2019). Atualmente é professor Adjunto na Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Economia (FACE) da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), coordenador do programa de pós-graduação em Agronegócios (mestrado e doutorado) da UFGD e Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2 - CA - Extensão Rural. Os atuais interesses de pesquisa se relacionam a aplicação de insights da economia comportamental (behavioral economics), da psicologia social (social psychology) e experimentos para entender decisões.

Carla Heloisa de Faria Domingues, UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS

Professora Visitante do Programa de Pós-Graduação em Agronegócios da Universidade Federal da Grande Dourados, UFGD/FACE. Pós Doutora em Agronegócios, com ênfase em Tomada de Decisão, pela Universidade Federal da Grande Dourados, UFGD/FACE. Doutora em Zootecnia (2015), com ênfase em produção e nutrição de monogástricos, pela Universidade Estadual Paulista, UNESP/FCAV. Realizou estágio durante o Doutorado (2013-2014), no Departamento de Food Science da University of Guelph, Canadá. Mestre em Zootecnia (2011), pela Universidade Estadual Paulista, UNESP/FCAV. Zootecnista pela Universidade Estadual Paulista UNESP/FCAV. É vice-coordenadora do Grupo de Estudos em Tomada de Decisão do Agronegócio (GETDA) e membro do Núcleo de Pesquisas Ambientais, Sociais e Econômicas (NUPASE). Atua no desenvolvimento de pesquisa, docência e orientação nas áreas de produção animal e exigências nutricionais com ênfase em monogástricos e de tomada de decisão no agronegócio utilizando insights da Economia Comportamental.

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