Método de Projetos do ensino

possibilidades do uso da aritmética como ferramenta social no curso primário paulista, década de 1930

Resumo

Este texto traz considerações iniciais de uma pesquisa de doutoramento vinculada a História da educação matemática com temática inserida na própria Educação Matemática ao se interessar por aspectos envolvidos na aplicação do método de projetos em perspectiva história (De Certeau, 1982). Se interessa pelas normas e condutas a inculcar na cultura escolar (Julia, 2001) que produz saberes envolvidos nos processos e dinâmicas inseridos na própria vivência de sua profissão, são os saberes profissionais (Borer, 2017). Estes, no ensino de matemática, produzem uma matemática do ensino (Morais; Bertini; Valente, 2021). Buscou-se responder, nessa direção, à questão norteadora “como está caracterizado o método de projetos para o ensino em matemática no período da Escola Nova paulista na década de 1930 para o curso primário? Considerou-se que há possibilidades para uma caracterização de uma aritmética de cunho social ao se verificar que ela traz como sequência o espaço semelhante a ferramenta de verificação e nortear a próxima etapa, cujo significado vincula-se a conceitos anteriores que os alunos possuam nortear a graduação proposta na condução do professor em suas etapas de realização. Estas estão baseadas em sua totalidade em exercícios e problemas em toda sua execução nas fontes aqui analisadas.

Biografia do Autor

Ivone Lemos da Rocha, Universidade Federal de São Paulo

Mestranda em Ciências na Universidade Federal de São Paulo; Licenciada em matemática pelo Instituto Federal de Ciência, Tecnologia e Educação do Estado de São Paulo; Docente na rede pública estadual de São Paulo em Matemática.

Referências

Borer, V. L. (2017). Saberes: uma questão crucial para a institucionalização da formação de professores. Saberes em (trans)formação: tema central da formação de professores. São Paulo. Ed. Livraria da Física. (pp. 173-200).

Catani, D. C. (1996). A imprensa periódica nacional: as revistas de ensino e o estudo do campo educacional. Revista Educação e Filosofia. (pp. 115-130).

Certeau, M. (1982). A escrita da História. Tradução de Maria de Lourdes Menezes. Rio de Janeiro. Ed. Forense.

Escobar, J.R. (1934). Esquema do Método de Projetos. Revista do Professor. 1(4), 23-24. Documento recuperado em 25 agosto, 2022, de https://memoria.bn.br/docreader/DocReader.

Fleury, G. L. (1939). O método de projetos e os métodos tradicionais – Programas e horários. Revista Boletim da Secretaria da Ed. E Saúde Pública. V. 27, (p. 25-27). Documento recuperado em 25 agosto, 2022 de https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/128332.

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Julia, D. A (2001). cultura escolar como objeto histórico. Tradução de Gisele Souza. Revista Brasileira de História da Educação. (pp. 9-43).

Morais, R.S.; Bertini, L. F.; Valente, W. R. (2021). A matemática do ensino de frações.: do século XIX à BNCC. 1ª ed. Livraria da Física.

Publicado
2022-10-30
Como Citar
Rocha, I. L. da. (2022). Método de Projetos do ensino. Anais Do ENAPHEM - Encontro Nacional De Pesquisa Em História Da Educação Matemática, (6). Recuperado de https://periodicos.ufms.br/index.php/ENAPHEM/article/view/16642
Seção
Sessões Coordenadas (presencial)