BIENESTAR DIGITAL
UN ESTUDIO DESDE LA PARENTALIDAD POSITIVA
Resumo
A humanidade atravessa atualmente uma era caracterizada pelos avanços das tecnologias de informação e comunicação, experimentando mudanças vertiginosas enquadradas em um processo de aceleração. O panorama global nos convida a refletir sobre os efeitos no sistema familiar e a possibilidade de se alcançar um estado de bem-estar digital, que pode ser entendido como o uso equilibrado das tecnologias digitais, permitindo o usufruto controlado e um mínimo de comprometimento funcional (Campos Ventura, 2023; Vanden, 2021). Levando em conta que a família é permeada por processos globais, o estudo tem como objetivo analisar a influência da parentalidade positiva no bem-estar digital de um grupo de famílias no município de Villanueva, La Guajira.
Para isso, foram definidos os seguintes objetivos específicos:
1. Estudar as características da paternidade positiva em um grupo de famílias no município de Villanueva, La Guajira.
2. investigar os estilos e estratégias educacionais dos pais para o uso adequado das TICs em um grupo de famílias no município de Villanueva, La Guajira.
3. Descrever as percepções dos membros da família sobre a relação entre a educação positiva dos pais e o bem-estar digital.
4. Narrar os desafios enfrentados pelas famílias na tarefa de educar na era digital.
O estudo se baseia na teoria da cultura digital, que se concentra principalmente na interação entre cultura e tecnologia e na maneira como se configuram as novas condições ambientais de modos de ser (García Canclini, 2007; Rodríguez Riverón, 2016). Entende-se também que a família desempenha um papel crucial na relação com as tecnologias ao estabelecer limites claros ou não, ou seja, os estilos educacionais dos pais e, além disso, a concepção da família como um sistema aberto. As principais referências teóricas são o trabalho de López et al. (2010), que aborda a parentalidade positiva e oferece uma leitura de um mundo interconectado, bem como Moreno (2010), que fornece uma compreensão do contexto histórico que permitiu o desenvolvimento da parentalidade positiva na Europa. Em contraste, Leyton e Ortiz (2022) mostram a clara tendência à parentalidade positiva nos países latino-americanos, e Agudo Salces (2021) oferece uma visão geral da parentalidade permeada pelas redes sociais e Vaquero Tió (2020)Vaquero Tió (2020) examina a parentalidade digital com mais profundidade. Os estudos anteriores concordam que o foco deve estar nas competências dos pais em termos de tecnologias digitais e nas claras transformações que elas geram no núcleo familiar.
Este trabalho incluirá dados qualitativos e quantitativos, devido ao tipo de informação necessária para atingir os objetivos. É descritivo, em que "fatos, situações, traços, características de um objeto de estudo são narrados, revistos ou identificados" (Bernal, 2010, p. 113), e será utilizado o método fenomenológico, pois se propõe a narrar a experiência vivida como percebida pelos envolvidos (Hernández et al., 2014). Além disso, serão utilizadas a técnica de entrevista e os grupos focais, usando como instrumentos a entrevista em profundidade, a escala de parentalidade positiva (E2p), desenvolvida por Gómez e Muñoz (2014). Como participantes do estudo ou amostra, estaremos trabalhando com 15 famílias do município de Villanueva, no departamento de La Guajira, nos bairros de El Cafetal, Las Delicias e Román Gómez Ovalle, usando amostragem de bola de neve.
Referências
https://digibuo.uniovi.es/dspace/handle/10651/60561
Bernal, C. (2010). Metodología de la investigación (Tercera edición). PEARSON EDUCACIÓN,.
Campos Ventura, M. (2023). Tema 1. El bienestar digital: Antecedentes de entornos educativos saludables.
García Canclini, N. (2007). Lectores, espectadores e internautas (1.a ed.). gedisa. https://www.uv.mx/mie/files/2012/10/lectores-espectadores-internautas.pdf
Gómez Muzzio, E., Muñoz Quinteros, M. M. (2014). Escala de Parentalidad Positiva e2p.
Hernández Sampieri, R., Fernández, C., y Baptista, P. (2014). Metodología de la investigación, Sexta Edición. McGraw Hill.
Leyton, P., y Ortiz, J. V. (2022). Revisión narrativa de parentalidad positiva: Programas que favorecen el desarrollo psicosocial de los niños en contextos familiares.
Moreno, E. (2010). Políticas de infancia y parentalidad en el marco Europeo. Papeles Salmantinos de Educación, 14, 17-28. https://doi.org/10.36576/summa.30627
Rodrigo López, M. J., Máiquez Chaves, M. L., y Martín Quintana, J. C. (2010). Parentalidad positiva y políticas locales de apoyo a las familias. Orientaciones para favorecer el ejercicio de las responsabilidades parentales desde las corporaciones locales (Federación Española de Municipios y Provincias (FEMP)). https://www.sanidad.gob.es/ssi/familiasInfancia/docs/folletoParentalidad.pdf
Rodríguez Riverón, G. (2016). La cultura digital en la sociedad moderna. 4.
Vanden, M. (2021). Digital Wellbeing as a Dynamic Construct. Communication Theory, 31(4), 932-955. https://doi.org/10.1093/ct/qtaa024
Vaquero Tió, E. (2020). Parentalidad digital. STUDIUM EDUCATIONIS - Rivista quadrimestrale per le professioni educative, 3, 203-214. https://doi.org/10.7346/SE-032020-14