ONDE A GENTE ENTRA? A SEGUNDA GERAÇÃO E OS PROCESSOS DE ANISTIA E JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO NO BRASIL

la segunda generación y los procesos de amnistía y justicia transicional en Brasil

Palabras clave: Dictadura militar brasileña, Justicia transicional, Infancia

Resumen

Durante la última dictadura brasileña, toda una generación de hijos, nietos, sobrinos y otros niños nacidos en este periodo, familiares de opositores y militantes de izquierdas, se vieron directa o indirectamente afectados por la represión estatal. Sin embargo, cuando a lo largo de la década de 1970 los debates sobre la Ley de Amnistía fueron ganando cuerpo y definición, y en la década de 1980 con la transición política y la redacción de la nueva Constitución de 1988, estos temas acabaron excluidos de los debates y de los límites que abarcaba cada proceso. Así, este trabajo pretende conjeturar formas e interrogantes sobre la ausencia de la llamada segunda generación en los mecanismos de la transición política y la justicia transicional, además de observar la participación de estos actores sociales a partir de los años 90.

Biografía del autor/a

Caroline Rios Costa, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Licenciado en Historia por la Universidad del Estado de Río de Janeiro (UERJ). Estudiante de maestría en el Programa de Postgrado en Historia Social de la Universidad Federal de Río de Janeiro (UFRJ). Forma parte de COMUM-UERJ (Comunidad de Estudios de Teoría de la Historia de la UERJ), de NEHMED-UERJ (Núcleo de Estudios de Historia, Memoria y Enseñanza de la Dictadura Militar Brasileña), de TEMPO-UFRJ (Núcleo de Estudios de Historia Oral y Memoria del Tiempo Presente) y del GT de Gênero de la Anpuh-RJ. Trabaja principalmente en los siguientes temas: Teoría de la Historia, Historia del Tiempo Presente, Dictadura Militar Brasileña, Infancia, Género, Memoria, Trauma y Maternidad.

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Publicado
2022-08-22