CIRCE E A MÉTIS: GÊNERO, MITOLOGIA E MAGIA NA ODISSEIA
CIRCE AND METIS: GENDER, MYTHOLOGY AND MAGIC IN THE ODYSSEY
Resumen
El presente trabajo aborda la figura del personaje Circe en la Odisea de Homero, cuya datación (aproximadamente en el siglo VIII a.C.), así como la autoría, nos remiten a una "cuestión homérica", discutida aquí, teniendo en cuenta conceptos como género, magia y mitología. Desde la categoría métis, inteligencia astuta, se discute el papel del personaje en la narrativa homérica y su relevancia en el contexto de la Antigua Grecia, especialmente cuando se trata de cuestiones de género que se consolidaron. De esta manera, la imagen negativa, luego atribuida a Circe, comienza a ser problematizada dentro del contexto helénico, revelando que su pharmakon, luego asociado a la magia, no tenía un carácter negativo en sí mismo, utilizado incluso por otros personajes, siendo su papel como mujer con un métis que le da un sentido peyorativo, al fin y al cabo, le permitió invertir el orden de la jerarquía social establecida.
Citas
FINLEY, Moses. O Mundo de Ulisses. Lisboa: Editorial Presença, 1988.
GABRECHT, Ana Penha. A Representação do espaço na Odisseia: Definindo Isotopias, Heterotopias e Utopias na Grécia Antiga (Séculos X-VIII a.C.). Dissertação (Doutorado em Letras) - Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2014, 257 p.
LESSA, Fábio de Souza. Mulheres de Atenas: mélissa - do gineceu à agorá. Rio de Janeiro: Mauad X, 2010.
MADUREIRA, Stéphanie Barros. Relacionando Magia e Gênero na Grecia Antiga: Circe e Medéia como representações sociais de feiticeiras na Atena Clássica (século V a.C). Rio de Janeiro: v. 5 n. 2 (2019): Hélade | Dossiê: Fenícios, Maio de 2020.
MADUREIRA, Stéphanie Barros. Relacionando Magia e Gênero na Literatura Grega: uma análise comparada do uso do phármakon pelas feiticeiras Circe e Medeia (séculos VIII e V a. C.). Tese de mestrado. Rio de Janeiro, 2017.
MARCHELLI, Clarissa Barletta. O Phármakon na Odisséia: Ambiguidade e função narrativa. In: I Congresso Internacional De Religião Mito e Magia No Mundo Antigo & IX Fórum de Debates em História Antiga. Universidade do Estado do Rio de Janeiro Núcleo de Estudos da Antiguidade, Rio de Janeiro, 2010. Disponível em: http://neauerj.com/Anais/coloquio/cadernoresumos.pdf; acesso em 13 de junho de 2022.
MORAES, Alexandre Santos. Curso de vida e construção social das idades no mundo de Homero (séc. X ao IX a.C.): uma análise sobre a formação dos habitus etários na Ilíada e Odisséia. Dissertação (Doutorado em História Antiga) – Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, 2013, 260 p.
PUGA, Dolores. Magia e Cultura Patriarcal: As Transformações na imagem da Pharmakis na Antiguidade. MONÇÕES, Revista de História da UFMS/CPCX v. 1, n° 1, Setembro de 2014.
DETIENNE, Marcel e VERNANT, Jean-Pierre. Métis: as astúcias da inteligência. São Paulo: editora Odysseus, 2008.
SEGAL, C. Circean Temptations: Homer Virgil Ovid. TAPhA 99, 1968, p. 419-442.
SILVA, Joseane Tavares de Azeredo; MUNIZ, Hélder Pordeus. Considerações sobre a métis, a inteligência astuciosa. Mnemosine. Rio de Janeiro, Vol.13, n. 3, p. 309-331, 2017.
TSUGAMI, Susan Sanae. Magia. In: LANGER, Johnni (org). Dicionário de História das Religiões na Antiguidade e Medievo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2020.
Declaro que, caso este manuscrito seja aceito, concordo que mantenho os direitos autorais e concedo à Revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons (CC-BY) que permite o compartilhamento com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png" /></a><br />Este obra está licenciado com uma Licença <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/">Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional</a>.