Percepção dos visitantes em relação ao Parque Estadual do Rio Vermelho, Santa Catarina, Brasil
Resumen
A visitação turística às Unidades de Conservação (UC) no Brasil e no mundo é uma prática comum, sendo enquadrada dentro das atividades do ecoturismo, o que pode gerar diversos impactos positivos e negativos a estes espaços, os quais devem ser geridos por meio de um planejamento turístico adequado. O objeto do presente estudo é o Parque Estadual do Rio Vermelho (PAERVE), localizado em Florianópolis, no estado de Santa Catarina - Brasil, o qual possui um variado conjunto de trilhas, atrativos e potenciais para a realização de diferentes modalidades esportivas, o que contribui significativamente para o uso público. O objetivo do artigo é verificar qual a percepção dos visitantes em relação ao PAERVE por meio de uma pesquisa quantitativa, bibliográfica e descritiva e de análise de conteúdo gerado pelo usuário online. Os dados foram coletados por meio de um questionário enviado de maneira on-line. Posteriormente à coleta de dados, os dados foram tratados por meio da planilha excel. A amostra foi composta de 26 respondentes e 504 comentários analisados com o software TLAB. Como resultado, pode-se compreender que a percepção dos visitantes em relação ao Parque é relativamente positiva, porém apresenta indícios de que melhorias precisam ser feitas por parte da gestão do PAERVE a fim de melhorar a qualidade da visitação, assim como proteger de maneira efetiva a integridade da UC.
Descargas
Citas
Arruda, D. O., Oliveira, B. B., Mariani, M. A. P., & Da Silva, M. B. de O. (2020). Desafios no âmbito do planejamento e da difusão de iniciativa de turismo sustentável em uma Unidade Conservação brasileira. Multitemas, Campo Grande, MS, 25(60), 247-271.
Balmford A, Green JMH, Anderson M, Beresford J, Huang C, Naidoo R, et al. (2015) Walk on the Wild Side: Estimating the Global Magnitude of Visits to Protected Areas. PLoS Biol 13(2): e1002074. https://doi.org/10.1371/journal.pbio.1002074
Bittencourt, F. (2015). Ecoturismo em Unidades de Conservação: Proposta para o Parque Natural Municipal das Dunas de Ingleses e Santinho, Florianópolis-SC. Cenário, Brasília, 3(4), 125 – 144.
Brady, M. K., & Cronin Jr., J. J. (2001). Some New Thoughts on Conceptualizing Perceived Service Quality: A Hierarchical Approach. Journal of Marketing, 65, 34–49.
Decreto nº 308/2007, de 24 de maio de 2007. (2007).Define o Parque Florestal do Rio Vermelho como Parque Estadual do Rio Vermelho e dá outras providências. Recuperado de: http://server03.pge.sc.gov.br/LegislacaoEstadual/2007/000308-005-0-2007-003.htm.
Ferreira, H. C. H., & Carneiro, M. J. (2005). Conservação ambiental, turismo e população local. Cadernos EBAPE.BR, 3(3), 1-13.
Florianópolis, Prefeitura Municipal de. (2020). Autarquia de Melhoramentos da Capital - COMCAP. Recuperado em 01 de outubro de 2021, de: https://www.pmf.sc.gov.br/entidades/comcap.
Fratucci, A. C. (2000). Os lugares turísticos: território do fenômeno turístico. Revista GEOgraphia. Niterói, ano II, 4,121-133.
Fukasawa, K. (2004). The management of bacterial issues in wilderness waters: a case study in the forest of Mar, Scotland. Tese de Doutorado, University of Leeds.
Global Ecotourism Network. (2016). O que é (não é) ecoturismo. Recuperado em 22 de setembro de 2020, de: https://www.globalecotourismnetwork.org/
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. (2020a). Monitoramento da visitação em Unidades de Conservação Federais: Resultados de 2019 e breve panorama histórico. ICMBio.
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. (2020b). Rol de Oportunidades de Visitação em Unidades de Conservação. ICMBio,
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. (2019). Manual de Sinalização de Trilhas. ICMBio.
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. (2017). Contribuições do Turismo em Unidades de Conservação Federais para a Economia Brasileira - Efeitos dos Gastos dos Visitantes em 2015. ICMBio.
Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina. (2020a). Plano de Manejo Parque Estadual do Rio Vermelho - Encarte I Meio Abiótico, IMA.
Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina. (2020b). Plano de Manejo Parque Estadual do Rio Vermelho - Encarte V Programas Temáticos, IMA.
Lei n° 9.985, de 18 de julho de 2000. (2000). Dispõe sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC. 5 ed. Ministério do Meio Ambiente: Brasília.
Leuzinger, M. D. (2004). Uso público em Unidades de Conservação. Artigo não publicado. Curitiba.
Mondo, T. S. (2017). Avaliação da qualidade de serviços em meios de hospedagem: aplicação do modelo TOURQUAL©. Revista eletrônica Ciências da Administração e Turismo, 5 (2), 55-67.
National Parks Service. (2020). National Parks Hosted 237 Million Visitors in 2020. Recuperado em: 1 de jun. 2021, de: https://www.nps.gov/orgs/1207/02-25-21-national-parks-hosted-237-million-visitors-in-2020.htm.
Scalco, R. F., & Souza, D. E. de. (2018). Área de Proteção Ambiental Estadual das Águas Vertentes: instrumentos de gestão e potencial turístico. Caderno Virtual de Turismo. Rio de Janeiro, 18(3), 22-43.
Silva, R. R. de S. (2013). Turismo em unidade de conservação: o caso do Parque Estadual Serra da Baitaca. Revista Turismo Visão e Ação – Eletrônica, 15(3), 409–418.
Temoteo, J. A. G., Brandão, J. M. F., & Crispim, M. C. (2018). Turismo e Sustentabilidade em Unidades de Conservação: um estudo sobre as alternativas de emprego e renda na área de proteção ambiental da Barra do Rio Mamanguape- PB. Rev. Gest. Ambiente. Sustentabilidade, São Paulo, 7(1), 43-61.
Vikou, S. V. de P., Chemin, M., & Abrahão, C. M. de S. (2017). Turismo e parques no litoral do Paraná (Brasil): Breve estudo sobre o Parque Nacional Saint-Hilaire/Lange. Revista de Turismo Contemporâneo – RTC, Natal, 5(1), 61-80.
Zeithaml, V. (1987). Defining and relating price, perceveid quality, and perceived value. Cambridge, MA: MSI
Los autores/investigadores que publican en Ateliê do Turismo aceptan los siguientes términos:
1 - Derechos de autor.
Los autores/investigadores conservan sus derechos de autor, aunque conceden a Ateliê do Turismo, los derechos de explotación no exclusivos (reproducción, distribución y publicidad). Conceden a Ateliê do Turismo el derecho de primera publicación de su trabajo/investigación, que estará simultáneamente sujeto a la licencia indicada en el punto 2. Los autores podrán establecer otros acuerdos adicionales para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en Ateliê do Turismo, siempre que se reconozca su publicación inicial en esta revista.
2 - Licencia.
Esta obra tiene una licencia de CC BY 4.0
Usted es libre de:
- Compartir — copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato para cualquier propósito, incluso comercialmente.
- Adaptar — remezclar, transformar y construir a partir del material para cualquier propósito, incluso comercialmente.
- La licenciante no puede revocar estas libertades en tanto usted siga los términos de la licencia
Bajo los siguientes términos:
- Atribución — Usted debe dar crédito de manera adecuada , brindar un enlace a la licencia, e indicar si se han realizado cambios . Puede hacerlo en cualquier forma razonable, pero no de forma tal que sugiera que usted o su uso tienen el apoyo de la licenciante.
- No hay restricciones adicionales — No puede aplicar términos legales ni medidas tecnológicas que restrinjan legalmente a otras a hacer cualquier uso permitido por la licencia.

