Paisaje sonoro del Parque Estadual Mata dos Godoy, Londrina, PR: sensaciones y percepciones

Resumen

Este trabajo presenta los sonidos como componentes sensoriales del paisaje a través del concepto de paisaje sonoro, definido por Salgueiro (2001) y Dardel (2011) como una formación mental e intencional, construida a partir de la relación corporal de los sujetos con los elementos sonoros presentes en el espacio acústico, así como con otros sujetos. El recorte espacial de la investigación ocurre en el Parque Estadual Mata dos Godoy, una Unidad de Conservación (UC) localizada en la ciudad de Londrina/PR, clasificada en la categoría de manejo de Protección Plena, según el Sistema Nacional de Unidades de Conservación (SNUC). El objetivo de la investigación es presentar el paisaje sonoro como herramienta de educación ambiental y visita remota para que el Parque continúe siendo una referencia en la conservación de la Mata Atlántica, así como un área de protección de los recursos naturales regionales. Se realizó un trabajo de campo buscando registrar los sonidos al caminar por los tres senderos de la Unidad de Conservación. Basándose en el Método IAPI (Indicadores de Atractivo de Puntos Interpretativos), se enumeraron los tramos de los senderos considerados de mayor potencial interpretativo y variedad de fuentes emisoras de sonido. Se utilizaron grabadoras de sonido profesionales para registrar panoramas sonoros, que luego se trataron y pusieron a disposición como archivo de audio en una plataforma en línea. A partir de la escucha del panorama sonoro del Parque los sujetos pudieron ejercitar su capacidad humana de experiencia paisajística y de conciencia de los sonidos expresados en los paisajes, identificando las principales fuentes de sonidos y, en consecuencia, experimentando el paisaje de Mata dos Godoy de forma remota y segura durante el periodo pandémico de COVID-19.

 

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Biografía del autor/a

Mariana Mantovani de Quadros Rapacci, Universidade Estadual de Londrina

Estagiária em Geografia do Instituto Água e Terra - Escritório Regional de Londrina. Graduanda em Geografia - Universidade Estadual de Londrina. mariana.mantovani@uel.br

Matheus Oliveira Martins da Silva, Universidade Federal de Rondônia

Doutorando no Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal de Rondônia. E-mail: oliveiramartins.matheus@gmail.com

Nilson Cesar Fraga, Universidade Estadual de Londrina
Pesquisador do CNPq/PQ. Doutor em Meio Ambiente e Desenvolvimento. Geógrafo. Professor Associado do Curso de Geografia da Universidade Estadual de Londrina. ncfraga@uel.br

Citas

Alataj. (2020). Afinal, o que é ser DJ? https://alataj.com.br/editorial/o-que-e-ser-dj

Bernat, S. 2014. Sound in landscape: the main research problems. Dissertations of Cultural Landscape Commission, n. 23, p. 89-108.

Calebre, L. (2003). A era do rádio: memória e história. http://encontro2014.rj.anpuh.org/resources/anais/anpuhnacional/S.22/ANPUH.S22.379.pdf

Calisto, C. S. (2006). O ambiente como mundo vivido: uma abordagem do espaço segundo a geografia humanística [Dissertação de Mestrado em Desenvolvimento Sustentável, Universidade de Brasília]. https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/4735/1/2006_Cristiano%20de%20Souza%20Calisto.pdf

Cury, M. J. F.; Diniz Filho, L.L. & Fraga, N. C. (2008). Turismo, Lazer e Qualidade de Vida nas Comunidades Receptoras. Percurso, v. 7, p. 123-135.

Dardel, É. (2011). O homem e a Terra: natureza da realidade geográfica. São Paulo: Perspectiva.

Folha de Londrina. (2021). Imagem aérea da Mata dos Godoy. https://www.folhadelondrina.com.br/img/Facebook/2940000/fed6a18_02940514_0.jpg?xid=4938017.

Fortuna, C. (1998). Imagens da cidade: sonoridades e ambientes sociais urbanos. Revista Crítica de Ciências Sociais, n. 51, p. 21-41.

Fraga, N. C. (2017). Território e Silêncio: contributos reflexivos entre o empírico e o teórico. Editora Insular, p. 73-90.

Fraga, N. C. (2002). Ocupação Formação e Desenvolvimento do Estado do Paraná -contribuições geográficas. Unilivre, v. 1, p. 45-81.

Fraga, N. C. & Klueger, U. A. (2011). Formação territorial paranaense: uma análise espacial e temporal. Editora Insular, p. 283-302.

Fraga, N. C.; Zago, A. A.; Melo, G. F. Vanderlei, K. M. M. & Macedo, M. R. (2004). Norte do Paraná: uma leitura do Eldorado do Café. Percurso, v. 3, n.3, p. 55-66.

Fraga, N. C.; Fava, T.; Hofig, P.; Silva, G. M. F. (2014). Impacto do novo código florestal: análise na bacia do ribeirão Engenho de Ferro, Ibiporã/PR. Geographía Opportuno Tempore, v. 1, p. 80-101.

Fraga, N. C.; Rocha, D. L; Jayme, N. S.; Silva, L. F. B. (2015). Território das monoculturas, o processo de formação socioespacial do Norte Central Paranaense: colonização tardia, sociedade e economia. Havana: Editora da Universidad de La Habana, v. 1. p. 1-11.

Fraga, N. C.; Silveira, H. M.; Brucagin, P. L. (2012). Vulnerabilidade Crescente - Os Acidentes Ambientais Extremos de 2011 e 2012, em Londrina, PR: Um Debruçar Analítico Socioambiental de Aproximação. Londrina: Anais do III Simpósio Paranaense de Estudos Climáticos e XXVIII Semana da Geografia da UEL, p. 1-21.

Hempton, G. (2019). The On Being Project – Silence and the Presence of Everything. https://www.youtube.com/watch?v=s4sNYhbMwo4%3E .

IAT. (2012). Plano de Manejo Parque Estadual Mata dos Godoy. https://www.iat.pr.gov.br/Pagina/Plano-de-Manejo-Parque-Estadual-da-Mata-dos-Godoy.

Magro, T. C. & Freixêdas, V. M. (1998). Trilhas: como facilitar a seleção de pontos interpretativos. Circular técnica IPEF n. 186.

Mccartney, A & Paquette, D. (2012). Walking, listening, speaking: the soundwalking interactions Project. International Ambiances Network, p.189-194.

Mendes, J. R. & Fraga, N. C. (2016). Geografia e Educação Ambiental: Uma Abordagem a partir da Teoria da Atividade. Editora da UNIOESTE MCR, v. 1, p. 796-804.

Porteous, J. D.; Mastin, J. (1985). Soundscape. Journal of Architectural and Planning Research, n. 3, v. 2, p. 169-186.

Rocha, S. A. (2007). Geografia humanista: história, conceitos e o uso da paisagem percebida como perspectiva de estudo. Editora UFPR, n. 13, p. 19-27.

Salgueiro, T. B. (2001). Paisagem e geografia. Finisterra, n. 72. p. 37-53.

Schafer, M.A. (2011). Afinação do mundo: uma exploração pioneira pela história passada e pelo atual estado do mais negligenciado aspecto do nosso ambiente: a paisagem sonora. São Paulo: Editora Unesp.

Silva, K. C. & Matos, R. (2017). Breves reflexões sobre a geografia humanística e a percepção e vivência em áreas públicas. Revista da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Geografia, v.13, n.20, p.109-129.

Silveira, H. M. & Fraga, N. C. (2012). Os impactos da chuva extrema de 2011 em Londrina, PR: análise dos impactos socioambientais causados por acidentes ambientais extremos. In VII Simpósio de Geografia da UNESPAR/FAFIUV, União da Vitória: Editora da Fafiuv, v. 1. p. 1-12.

Stein, E. (2021). O som mais ameaçado do mundo. https://www.bbc.com/portuguese/vert-tra-58425134?fbclid=IwAR385o4Iky8fqT7Xo3Vas0z8zRGsVUl3az6Oua19hd8CiknNJ_tR7SVatxM

Tuan, Y. (2013). Espaço e Lugar: a perspectiva da experiência. Londrina: EDUEL.

Publicado
2023-04-26
Cómo citar
Rapacci, M. M. de Q., Silva, M. O. M. da, & Fraga, N. C. (2023). Paisaje sonoro del Parque Estadual Mata dos Godoy, Londrina, PR: sensaciones y percepciones. ATELIÊ DO TURISMO, 7(1), 139-160. https://doi.org/10.55028/at.v7i1.16540