CORPO QUE É, FALA, SENTE, DANÇA
experivivências de um corpo produtor de arte, cultura e conhecimento
Resumo
Corpo. Somos corpo. Todos e todas, eu e você. Ainda assim há uma dificuldade e diria que uma complexidade ao falarmos de corpo. Ousaria dizer que a dificuldade se torna ainda maior quando vamos falar da história do “nosso” corpo. Somos corpo, biogeografia, herança, corpo que sente, que fala, que vive, que produz arte, cultura e conhecimento a partir de suas experivivências e herança. Há um padrão de corpo estabelecido pelo padrão moderno, ainda que no inconsciente/subconsciente das falas, das propagandas de moda, de TV, nas vitrines, um corpo moderno, corpo único que “pode” produzir conhecimento e que muitas vezes é o corpo que pode dançar, que pode adquirir recursos monetários. Corpo magro, alto, belo, forte, branco, rico. Trato neste texto dessas reflexões e inquietações atreladas diretamente à experivivência do meu corpo, corpo que dança, corpo este que vos fala e vos escreve e que por muito tempo foi um corpo negado. Para a discussão feita de uma perspectiva descolonial e autobiográfica, trago Bessa- Oliveira (2019), Juliano Faria (2019), Boaventura de Sousa Santos (2019), Skliar (2005), Nolasco
(2019).
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