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Chamada de publicação de 2023 - Modernidades e Modernismos, nunca mais

2022-11-10

Passados um século de Modernismo brasileiro e de mais de cinco séculos de Modernidade europeia sobre a América Latina, Modernidades e Modernismos, nunca mais. Portanto, esta é a temática da chamada aberta, a partir de agora, para a recepção de artigos e ensaios para o número 29 - dos Cadernos de Estudos Culturais a sair ao final do ano de 2023. A ideia é comemorar a libertação teórico-crítica, epistêmica, artística e pedagógica do Brasil, da América Latina e, quiçá, de vários outros lugares espalhados pelo mundo porque estão praticando as suas descolonialidades subjetivas. Quer dizer, o desafio que esta chamada dos Cadernos de Estudos Culturais  - Modernidades e Modernismos, nunca mais - lança para autores e autoras e para pessoas que não se identificam aos gêneros binários, mas que estão pensando as produções de arte, cultura e conhecimentos de lugares das exterioridades (corpo, geografias e narrativas) aos projetos Moderno e Pós-modernos (europeu e estadunidense), espalhados/espelhados por sinônimos em lugares da exterioridade, é refletir acerca da libertação das subjetividades ex-colonizadas a partir de pensamentos, pensadores, pensadoras e de pensantes não-binárias que não sejam europeus e/ou estadunidenses ao menos. Logo, o desafio é desprender-se das artimanhas (amarras) Modernas e Modernistas por mais séculos ou por mais 100 anos para pensar a partir das nossas fronteiras epistêmicas.

Recepção de textos: a partir de 01 de março de 2023

Prazo de submissão:  até 30 de agosto de 2023

Previsão de publicação: novembro de 2023

Saiba mais sobre Chamada de publicação de 2023 - Modernidades e Modernismos, nunca mais

Edição Atual

v. 2 n. 28 (2022): CADERNOS DE ESTUDOS CULTURAIS: biogeografias

Depois de todas as temáticas abordadas — 1º volume: Estudos culturais (abril de 2009); 2º volume: Literatura comparada hoje (setembro de 2009); 3º volume: Crítica contemporânea (abril de 2010); 4º volume: Crítica biográfica (setembro de 2010); 5º volume: Subalternidade (abril de 2011); 6º volume: Cultura local (dezembro de 2011); 7º volume: Fronteiras culturais (abril de 2012); 8º volume: Eixos periféricos (dezembro de 2012); 9º volume: Pós-colonialidade (abril de 2013); 10º volume: Memória cultural (dezembro de 2013); 11º volume: Silviano Santiago: uma homenagem (abril de 2014); 12º volume: Eneida Maria de Souza: uma homenagem (dezembro de 2014); 13º volume: Povos indígenas (abril de 2015); 14º volume: Brasil\Paraguai\Bolívia (dezembro de 2015); 15º volume: Ocidente/Oriente: migrações; 16º volume: Estéticas periféricas (abril de 2016); 17º volume: Cultura urbana; volume 18º: Tendências teóricas do século XXI; volume 19º: Tendências artísticas do século XXI; 20º: Exterioridade dos Saberes: NECC 10 ANOS; 21º: Pedagogias descoloniais; 22º: Corpos epistêmicos; 23º: Ensaio biográfico; volume 24º: Despoéticas, Despolíticas, Desobediências; volume 25º: Crítica biográfica fronteiriça; volume 26º: Fazer-sendo – Não-europeu;  27º: Teorização descolonial — os CADERNOS DE ESTUDOS CULTURAIS voltam-se para BIOGEOGRAFIAS, por entender que essa temática enseja uma discussão conceitual crítica de ordem fronteiriça ou descolonial. Tal discussão implica um modo outro de pensar, de fazer e de teorizar (como desbiogeografar), sempre passando por uma epistemologia outra, ainda não contemplada pela epistemologia moderna, ou seja, pela epistemologia que levou à exaustão a prática da desconstrução conceitual. No plano do “podemos pensar os não-europeus”, podemos, sim, pensar em uma forma outra que não a que grassa nas sociedades eivadas de preconceitos e racializações de toda ordem, como tem acontecido na atual política brasileira. A partir dessa visada epistemológica, podemos DESBIOGEOGRAFAR de uma forma que não endosse a poética moderna beletrista e moderna, como se a produção poética e literária se reduzisse à escritura. No plano das desobediências não-europeias, teríamos uma desbiogeografia que levanta a bandeira de que todos aqueles que se encontram do outro lado da fronteira-sul podem pensar e estão pensando e que, por conseguinte, estão filosofando e teorizando, afinal as teorias existem em todos os lugares, inclusive nos não reconhecidos pela teoria e pelo pensamento modernos. A política das BIOGEOGRAFIAS (BESSA-OLIVEIRA) nos mostra, e os textos confirmam, que há formas de desbiogeografar outras que não aquelas presas ao discurso acadêmico e disciplinar, nem muito menos a conceitos que caíram numa estereotipia e que, por isso mesmo, não fazem mais grandes sentidos, como o de “Pensamento europeu”, “Conhecimento”, “Territorialidade”, “Arte”, “Regionalismo” etc. E não que as coisas e os conceitos se pluralizaram, mas porque as coisas, os conceitos e as biogeografias ocupam lugares específicos e estão em todos os lugares do mundo. A temática contemplada neste volume endossa a política proposta e defendida pelos CADERNOS DE ESTUDOS CULTURAIS há mais de dez anos, uma vez que ela não se descuida de mirar os lugares sombrios e esquecidos pelos grandes centros, nem muito menos os saberes que emergem dessas bandas ignoradas pelo pensamento moderno. Nós editores agradecemos a todos da COMISSÃO ORGANIZADORA e MEMBROS do NECC que não têm medido esforços para que os CADERNOS continuem contemplando uma publicação que tem ajudado a todos, pelo menos deste lado fronteiriço do Sul, a pensar na diferença colonial o que deve e precisa ser pensado. Gratidão traduz o que todos — neccenses — sentimos pelos ilustres pesquisadores deste volume, sem os quais a temática proposta não seria possível para a realização deste número que entra para a história da crítica biográfica fronteiriça quando o assunto for BIOGEOGRAFIAS.



Publicado: 2023-04-03

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Os CADERNOS DE ESTUDOS CULTURAIS (ISSN 2763-888X) – visam a cumprir os objetivos que fazem parte de seu projeto editorial, entre os quais destaco os mais significativos: 1) dar continuidade às discussões realizadas no espaço da disciplina obrigatória Literatura Comparada: fundamentos, do Programa de Pós-graduação – Mestrado em Estudos de Linguagens – UFMS; 2) criar um espaço para o debate crítico, tendo por base os ensaios críticos dos intelectuais convidados p participar dos Cadernos; 3) oportunizar os mestrandos, que desenvolvem projetos sobre a Cultura Local, ou cultura latino-americana, que tornem públicas suas pesquisas acadêmicas; 4) discutir com mais propriedade intelectual a cultura local fronteiriça do Estado de Mato Grosso do Sul (Brasil, Paraguai, Bolívia); 5) incentivar o intercâmbio cultural entre o Estado de Mato Grosso do Sul (Brasil) e seus dois países lindeiros (Paraguai e Bolívia); repensar em conjunto as divergências e convergências instauradas em torno da diversidade cultural que diferencia a cultural local Sul-mato-grossense, assim como em um pseudo-conceito de cultura que quase sempre o Estado quer fazer prevalecer.

Para melhor atender aos objetivos que originaram a ideia dos Cadernos, os mesmos são de natureza temática; justificando, inclusive, o título: Cadernos.

O leitor deste caderno terá a oportunidade de estabelecer redes comparativas e interpretativas entre os ensaios (seguidos de uma Resenha Crítica) que, ao final, lhe proporão mais lucidez crítica sobre o pensamento contemporâneo. Por fim, e o mais importante, agradeço a todos os amigos, professores, críticos, orientandos, intelectuais, que contribuíram para que o Projeto dos Cadernos se tornasse possível.

A revista é coordenada pelo professor Dr. Edgar Cézar Nolasco, professor do Curso de Letras (UFMS) e da pós-graduação Mestrado em Estudos de Linguagens (PPGEL/UFMS), presidente do Núcleo de Estudos Culturais Comparados (NECC).

Os artigos, ensaios & resenhas publicadas nos Cadernos de Estudos Culturais contemplam duas edições por ano, uma no primeiro semestre e outra no segundo.

  • NOSSO QUALIS:

QUALIS A3, área de Linguística e Literatura, quadriênio 2017-2020.

QUALIS A3, área de Educação, quadriênio 2017-2020..

QUALIS A3, área Interdisciplinar, quadriênio 2017-2020.

QUALIS A3, área Antropologia/Arqueologia, quadriênio 2017-2020.

QUALIS A3, área Biotecnologia, quadriênio 2017-2020.

QUALIS A3, área Ciências Ambientais, quadriênio 2017-2020.

QUALIS A3, área Comunicação e Informação, quadriênio 2017-2020.

QUALIS A3, área Direito, quadriênio 2017-2020.

QUALIS A3, área Geografia, quadriênio 2017-2020.

QUALIS A3, área História, quadriênio 2017-2020.

QUALIS A3, área Planejamento Urbano e Regional/Demografia, quadriênio 2017-2020.

QUALIS A3, área Psicologia, quadriênio 2017-2020.

QUALIS A3, área Sociologia, quadriênio 2017-2020.

A capa e todos os CADERNOS DE ESTUDOS CULTURAIS são criadas e diagramadas pelo professor Dr. Marcos Antônio Bessa-Oliveira.