O CORPO PRIMITIVO CONTEMPORÂNEO da/na margem não tecno(lógica)

  • Marcos Antônio Bessa-Oliveira UEMS
  • Larissa Rodrigues UEMS

Resumo

Este trabalho emerge como pesquisa em Arte a partir de inquietações referentes às relações entre corpo, arte e tecnologia promovendo reflexões sobre a concepção de corpo na contemporaneidade. Entendendo que a tecnocolonização (RODRIGUES; BESSA-OLIVEIRA, 2019) emerge de um pensamento pós-moderno que insiste em desqualificar os corpos que não se inserem nos padrões de corpos-tecno(lógicos) contemporâneos, por meio da pesquisa bibliográfica e a partir das minhas vivências como discente do curso de Artes Cênicas, queremos impulsionar uma reflexão contramoderna em arte e tecnologia, destacando minha corpo-política (MIGNOLO, 2010), inscrita como sujeito periférico em relação aos grandes centros tecnológicos e de arte, como um produtor de arte, de cultura e de conhecimento. Evidenciando que a visão de um corpo preso e obediente à tecnologia implica uma supremacia e um discurso sobre o corpo que não devemos perpetuar, por meio desta pesquisa lhe convido então a experimentar um olhar sobre o seu íntimo individual, você que é feito de carne e sangue, dotado de percepções, desejos, instintos e potencialidades, promovendo uma pequena amostra do que está guardado em todos nós e que a tecnologia não tem o poder de extinguir as nossas biogeografias (BESSA-OLIVEIRA, 2016).

Biografia do Autor

Marcos Antônio Bessa-Oliveira, UEMS

Marcos Antônio Bessa-Oliveira é Professor na UEMS (nas Graduações em Artes Cênicas, Dança e Teatro e no PROFEDUC), é Coordenador do NAV(r)E – Núcleo de Artes Visuais em (re)Verificações Epistemológicas – UEMS/CNPq. ORCID iD: https://orcid.org/0000-0002-4783-7903. Email: marcosbessa2001@gmail.com.

Larissa Rodrigues, UEMS

Larissa Rodrigues é Graduada em Artes Cênicas pela UEMS. É membro do NAV(r)E – Núcleo de Artes Visuais em (re)Verificações Epistemológicas – UEMS/CNPq. E-mail: laris.larry@gmail.com.

Publicado
2021-05-04