O CORPO PRIMITIVO CONTEMPORÂNEO da/na margem não tecno(lógica)
Resumo
Este trabalho emerge como pesquisa em Arte a partir de inquietações referentes às relações entre corpo, arte e tecnologia promovendo reflexões sobre a concepção de corpo na contemporaneidade. Entendendo que a tecnocolonização (RODRIGUES; BESSA-OLIVEIRA, 2019) emerge de um pensamento pós-moderno que insiste em desqualificar os corpos que não se inserem nos padrões de corpos-tecno(lógicos) contemporâneos, por meio da pesquisa bibliográfica e a partir das minhas vivências como discente do curso de Artes Cênicas, queremos impulsionar uma reflexão contramoderna em arte e tecnologia, destacando minha corpo-política (MIGNOLO, 2010), inscrita como sujeito periférico em relação aos grandes centros tecnológicos e de arte, como um produtor de arte, de cultura e de conhecimento. Evidenciando que a visão de um corpo preso e obediente à tecnologia implica uma supremacia e um discurso sobre o corpo que não devemos perpetuar, por meio desta pesquisa lhe convido então a experimentar um olhar sobre o seu íntimo individual, você que é feito de carne e sangue, dotado de percepções, desejos, instintos e potencialidades, promovendo uma pequena amostra do que está guardado em todos nós e que a tecnologia não tem o poder de extinguir as nossas biogeografias (BESSA-OLIVEIRA, 2016).
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