CRÍTICA BIOGEOGRÁFICA FRONTEIRIÇA NA ARTE – A DIFERENÇA COLONIAL COMO CRÍTICA
fronteira e cultura da exterioridade e biogeografias dos saberes
Resumo
Pensar em produções culturais (críticas, práticas e pedagógicas) de um lócus enunciativo encravado na tríplice fronteira (Brasil/Paraguai/Bolívia), caso de Mato Grosso do Sul, carece atenção redobrada, logo, deve haver teórico e criticamente uma preocupação dos artistas, teóricos, críticos e professores das artes em conceituar esses ‘agoras’ das e nas grafias (discursivas, porquanto) que nos obrigam situar – já, as emigrações e imigrações biogeográficas – desigualdades, identidades, pluralismos e culturas de uma(s) perspectiva epistemológica que melhor contemplam as “idas” e “vindas” da contemporaneidade. Nesse sentido, o mundo todo está transitando e transculturando na atualidade. Seja por necessidade, seja voluntária, as biogeografias estão transladando continentes em busca de igualdades, identidades (de pertencimentos), pluralidades e liberdades culturais. A partir de algumas epistemologias contemporâneas, tomadas como método contramoderno de argumentação, pensando a partir de (fronteiras biogeográficas culturais), reflito sobre discursos, espaços, histórias e memórias que erigem em situ-ações outras. Tal abordagem epistêmica me é pertinente na (não)conversa, mas como conversAção, tendo em vista meu lugar biogeográfico, em que a (in)compreensão do estranho e do estrangeiro é condição para sobrevi(da)vência na fronteira. Logo, é dá exterioridades moderna que esse lócus e sujeitos biogeográficos sobre-vivem produzindo arte, cultura e conhecimentos.
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