CORPOBIOGEOGRAFIAS de um Bugre
Resumo
A proposta do ensaio, cuja teorização advém da crítica biográfica fronteiriça, procura pontuar que o conceito de corpobiogeografia ganha relevância quando se leva em conta o biolócus dos des-sujeitos envolvidos na vida e na teorização que arrola os respectivos corpos. Para mostrar tal inter-relação, o autor partiu do quase conceito de grafia-de-vida de Silviano Santiago, encontrado no livro Fisiologia da composição (2020), e da expressão “fisiologia dos andariegos”, como se lê em epígrafe aposta do poeta Manoel de Barros. Atrelado a isso o autor priorizou a ideia de “bem-viver” privilegiada pela descolonialidade para reiterar o quanto o conceito de corpobiogeografia está atravessado pelo lugar onde se encontra o corpo de todos os des-sujeitos envolvidos, tanto na vida (no caso, o bugre do texto), quanto na teorização (no caso, o autor do texto). Soma-se a tudo isso o conceito de “biogeografia” apresentado pelo estudioso Marcos Antônio Bessa-Oliveira, como sinaliza a segunda epígrafe do texto.
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