DA DES-ENCOBERTA AO HABITAR A FRONTEIRA:
uma paisagem biogeográfica
Resumo
Este ensaio se delineia a partir da fronteira-sul, meu biolócus geoistórico e epistemológico e propõe estabelecer uma teorização outra crivada à luz da noção de desprendimento a partir da obra A descoberta do mundo (1992) de Clarice Lispector. Desse modo, minha discussão se assenta na crítica biográfica fronteiriça como forma de melhor teorizar acerca do lugar em que estão alocadas minhas sensibilidades locais. Na esteira dessas afirmações, este ensaio propõe teorizar acerca da figura de Clarice Lispector enquanto cronista, de modo que seus escritos re-descobrem a exterioridade biogeográfica do Brasil no bojo da discussão angariada na obra supracitada. Como proposto pelo texto-epígrafe, ensejo des-crever minha história local, bem como, a história do Brasil pelos olhos de Clarice Lispector na condição de cronista expectadora do mundo.
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