(A PARTIR) DE, PARA (COM):
uma proposta biogeográfica para a Educação de/em Teatro a partir de e com o pensamento descolonial
Resumo
O texto apresenta reflexões a partir do pensamento descolonial para propor modos outros de entender a Educação e os processos de ensinos e de aprendizagens de sujeitos/as artistas-docentes-pesquisadores/as (BESSA-OLIVEIRA, 2016) que se reconhecem como produtores/as de arte, de cultura e de conhecimento a partir de seus próprios corpos e experivivências (BESSA-OLIVEIRA, 2019) e, com isso, estão disponíveis para mediações desses processos com seus/suas alunos/as, dialogando um fazer com eles/as e não para eles/as. Paulo Freire (2020) defende que o/a educador/a que pensa certo é o/a que tem consciência/decência de que ensina aprendendo e aprende ensinando, dialogando com o pensamento descolonial, já que ambos pensam em caminhos para uma Educação mais humanitária e construída em conjunto. A inscrição do corpo biogeográfico artista-docente-pesquisador da autora e a proposta de Arte-mediação (SANTOS; BESSA-OLIVEIRA, 2021) potencializam essas propostas dialógicas (Educação, Arte, Freire e a Descolonialidade) para os espaços educacionais com cada vez mais sentidos e significados para os/as presentes em/na situAção.
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