REPETIMOS A FAÇANHA DE 1922, MAS NÃO GOSTEI. E AGORA, O QUE SERÁ DO FUTURO?:
CRIAÇÕES BioGeoCorpoGráficas EM ARTES VISUAIS
Resumo
Por 100 anos viemos ressaltando o Modernismo brasileiro (1922) como o momento marco-crucial de libertação da arte brasileira. Supostamente libertas das amarras da tradição, os artistas modernistas lançaram mão das características nacionais para fazer evidenciar uma arte que representasse/representou/representaria o Brasil nesse último século e para sempre. Entretanto, considerando o mote – devorar para construir – vários sujeitos da arte (críticos, pesquisadores, historiadores, professores, artistas, sociedade espectadora, entre outros) não perceberam que sem a devida devoração ainda assim não nos constituímos nesses cem anos sem os avais das tradições: universais e/ou globais. Agora, a fim de pensar para mais do que daqui 100 anos, o que será da nossa produção artístico-cultural da atualidade de 2122 em diante (?), este trabalho quer, numa perspectiva descolonial, fazer evidenciar que depois de repetir tais façanhas nos arrependemos e não gostamos de ter devorado o que já deveria ter sido à muito vomitado para fazer vir à tona paisagens BioGeoCorpoGráficas por meio de nossas produções artístico-corpo-culturais.
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