ENTRE A LETRA E A ARENA REAL: a Terra de Antonio João

  • Paulo Sérgio Nolasco dos Santos UFGD

Resumo

Publicado em 1999, em anais do Seminário “Culturas, contextos, discursos: limiares críticos no comparatismo”, o ensaio visava a delinear algumas das ma- nifestações artísticas e culturais que compõem o macrotexto cultural do Estado de MS, com seus componentes de formação discursiva e identitária, refletindo sobre a travessia dos signos do universo socioeconômico e a constituição da identidade, na tessitura da representação cultural da região Centro-Sul do estado e da grande Dourados, especialmente.

Biografia do Autor

Paulo Sérgio Nolasco dos Santos, UFGD
Possui graduação em Letras pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (1981), mestrado em Literatura pela Universidade de Brasília (1984) e doutorado em programa de pós-graduação em letras da UFMG / estudos literários/Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais (1993). Professor TITULAR de literatura na Universidade Federal da Grande Dourados. Ingressou no Campus de Dourados da UFMS, em 1984, hoje UFGD. Atua na graduação desde 1984 e na pós-graduação em Letras desde 1998, tanto no ensino como na orientação de pesquisas. Desenvolve projetos de pesquisa, em especial voltado para os "regionalismos culturais e de fronteiras" com o qual tem desenvolvido frequente intercâmbio com pesquisadores do exterior, particularmente na realização de eventos/Coloquios de pesquisadores, cuja Edição já registra a 14ª, todas com publicações. Tem vários livros publicados, seja de Autoria ou Organizações; atividades constantes no GT de Literatura Comparada da ANPOLL, onde coordenou o respectivo GT, bem na ABRALIC onde integrou o Conselho Deliberativo por duas gestões. Teve papel fundamental na criação de programas de pós-graduação no Estado, em especial nos da UFMS e no de Letras da UFGD, quando atuou como primeiro coordenador. Também foi Coordenador de Curso de Graduação e o Diretor Pró-tempore da Faculdade de Comunicação, Artes e Letras da UFGD. É membro das Academias Sul-mato-grossense e Douradense de Letras. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Teoria Literária, atuando principalmente nos seguintes temas: literatura comparada, regionalismo; regioes culturais, literaturas de fronteiras, literatura e cultura sul-mato-grossense.

Referências

DALCASTAGNÈ, Regina. Vozes nas sombras: representação e legitimidade na narrativa contempo- rânea. In: . (Org.). Ver e imaginar o outro: Alteridade, desigualdade, violência na literatura brasileira contemporânea. São Paulo: Editora Horizonte, 2008, p.78-107.

DOCUMENTÁRIO da Cultura e da Arte Sul-mato-grossense. Filme. 1 CD-Rom. In: Kit didático- pedagógico do projeto Arte, Cultura e Educação em Mato Groso do Sul. Campo Grande: FCMS / SEC, 2006.

FERREIRA, Rogério Vicente. Terra Indígena. Jornal Diário MS. Dourados, 09 out. 2008. FLORES, Marcelo F. Trópico da saudade. In: O Estado de São Paulo. 23/11/2008.

GÓIS, Márcio Lúcio. Os silenciados. Jornal O Progresso . Dourados, MS, 02 dez. 2008.

LIMA, Rachel. Revisão do paraíso na aldeia global. Revista Raído. Programa de Pós-Graduação em letras da UFGD. v. 2, n.4, jul./dez. 2008. p.107-116.

LUFT, V. J.; MAGHELLI, L.; RESENDE, J. Línguas indígenas: A questão puri-coroado. In: Caderno de criação. Universidade Federal de Rondônia. Centro de Hermenêutica do Presente. Porto Velho. ano v, nº.15, jun.1998. p. 4-11.

MARINHO. Emmanuel. Margem de papel. Dourados: Manuscrito Edições, 1994.. Teré. Manaus: Compact disc, 2002. 1 CD (80min): digital, estéreo.

PERENTEL, Erenildes R. O lirismo e a dramaticidade de Emmanuel Marinho . Dourados: Editora Dinâmica, 2000.

TETILA, José Laerte. Marçal de Souza – Tupã ‘I: Um guarani que não se cala. Campo Grande: Editora UFMS, 1993, 122p.

SANTOS, Paulo Sérgio Nolasco dos. Um outdoor invisível: Imagens do pantanal sul-mato-grossense. In: CARVALHAL, Tania Franco (Org.). Culturas, contextos e discursos: Limiares críticos no comparatismo. Porto alegre: Editora da Universidade/UFRGS, 1999, p.175-183.

SOUZA, Eneida Maria de. Crítica cultural em ritmo latino. In: MARGATO, I.; GOMES, R. C. (Org.).

Literatura / Política / Cultura: (1994-2004). Belo Horizonte: Editora UFMG, 2005. p.239-251.

ZILIANI, J.C. Tentativas de construções identitárias em Mato Grosso do Sul (1977-2000). 132f. Dissertação (Mestrado em História do Brasil) – Campus de Dourados, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, 2000.

Matéria de Jornal não assinada:

INSPIRAÇÃO nas aldeias. O Progresso. Dourados, MS, 23 ago. 2008.

OAB faz reunião de MPF com entidades. O Progresso. Dourados, MS, 11 set. 2008. DOM REDOVINO coloca Cimi sob suspeita. O Progresso Dourados, MS, 15 set. 2008. FUNAI já admite indenizar terra nua. O Progresso. Dourados, MS, 17 set. 2008.

ASUNCION é eleita Capital da Cultura. O Progresso. Dourados, MS, 31 out.2008.

EX-GUERRILHEIROS manipulam indígenas. Correio do Estado. Campo Grande, MS, 13 nov. 2008.

ÍNDIOS recorrem a bebedouro de gado. O Progresso. Dourados, MS, 17 nov. 2008. XENOFOBIA contra brasiguaios. O Progresso. Dourados, MS, 19 nov. 2008.

ÍNDIOS prometem bloquear o trânsito. O Progresso. Dourados, MS, 20 nov. 2008 GINO critica Funai e alerta produtor. O Progresso. Dourados, MS, 21 nov. 2008. ÍNDIOS não estão sem água, diz Funasa. O Progresso. Dourados, MS, 25 nov. 2008. FUNASA deixa a Aldeia Bororó sem água. O Progresso. Dourados, MS, 26 nov. 2008. ONG denuncia descaso nas aldeias de MS. O Progresso. Dourados,MS, 27 nov. 2008. GINO repudia falta de água na Bororó. O Progresso. Dourados,MS, 27 nov. 2008.

ZEULI assume defendendo a produção. O Progresso. Dourados, MS, 1º dez. 2008. FUNASA verifica falta d’água na aldeia. O Progresso. Dourados, MS, 02/12/2008.

Publicado
2017-08-28