UM PEIXE FORA D’ÁGUA: COMO O CURRÍCULO DA MODERNIDADE FORMATOU UMA PROFESSORA

Resumo

Este ensaio teórico aborda o currículo moderno, monocultural e hegemônico na formação dos sujeitos. Faço uma retrospectiva da minha formação e docência na Educação Escolar Indígena, refletindo a formatação proporcionada pelo um currículo monocultural moderno baseado nas metanarrativas do projeto da Modernidade. A fundamentação teórica foi baseada em autores como Castro-Gomez, Boaventura, Bujes, Silva e outros, que ajudaram na apropriação do conhecimento e reconhecimento da diferença a partir da perspectiva Pós-Crítica, que nos faz entender e reconhecer como diferentes sujeitos são produzidos, fabricados por meio da educação escolar. Refletimos os descaminhos de ser uma professora mergulhada numa cultura “outra”, com a prepotência de pensar possuir um conhecimento superior à daqueles que a cercavam. Foi com ideias homogêneas baseadas nas metanarrativas da modernidade, de alta cultura e baixa cultura, de científico e do senso comum, que cheguei na aldeia para ensinar as crianças indígenas, e com o passar do tempo vejo que mais aprendi que ensinei.

Biografia do Autor

Elisangela Castedo Maria do Nascimento, fundação de cultura

 

DOTORANDA EM EDUCAÇÃO/ EDUCAÇÃOAMIENTAL NA ÁREA INDÍGENA/UCDB

MESTRE EM ENSINO DE CIÊNCIAS/EDUCAÇÃOAMIENTAL NA ÁREA INDÍGENA/UFMS

ESPECIALISTA EM GESTÃO ESCOLAR/UFMS

ESPECIALISTA EM BIOLOGIA/MANEO E CONSERVAÇÃO DE RECURSOS AMBIENTAIS/UFMS

GRADUADA EM BIOLOGIA/UFMS

Publicado
2020-06-30