LEITURA NA FRONTEIRA AMAZÔNICA: A EXPERIÊNCIA DO GENTE QUE LÊ NA ESCOLA BÁSICA, DE GOIANÉSIA DO PARÁ, PA

Resumo

Este artigo é o resultado de uma ação de incentivo à leitura realizada no Colégio Estadual Anunciada Chaves, em Goianésia do Pará, Sudeste do Pará. O gente que lê na escola básica foi desenvolvido no mês de abril de 2019, a ação se inseriu como parte dos diferentes projetos pedagógicos colocados em curso na escola. Esta experiência revelou o público leitor da escola e a natureza da literatura consumida por ele, bem como, a construção dos seus diversos percursos de vida, com os livros. A rede analítica dialoga com o conceito de fronteira de Martins (2009), Território e Cidadania, Santos (2002). Ao final do evento foi possível identificar que essas ações podem ser outras chaves de leitura da realidade educacional local, também, nas dimensões da classe, da raça e do gênero frente às práticas de leitura, esta que é um dos desafios constantes do fazer docente, na fronteira escolar amazônica.

Biografia do Autor

Tiese Rodrigues Teixeira junior, Naea, Gepemssp
Doutor em ciência socioambiental, pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da Universidade Federal do Pará, membro do Grupo de Estudos e Pesquisas Sobre Mudança Social no Sudeste Paraense, professor da rede pública de ensino do Estado do Pará.
Publicado
2020-12-31