Svetlana Aleksiévitch e o registro do sensível

  • Guido Vieira Arosa Universidade Federal do Rio de Janeiro

Résumé

Este artigo-ensaio-diário objetiva analisar (assim como a autora aqui estudada o fez em seus diários), por meio das chaves teórica e formal da guinada afetiva do amor, do feminino e do feminismo, a produção literária-histórica-jornalística da ucraniana ganhadora do Nobel de Literatura de 2015 Svetlana Aleksiévitch, que passou a maior parte da vida na Bielorrússia da União Soviética e do pós-União Soviética, tendo registrado em cinco livros os testemunhos da vida comum, do “socialismo doméstico”, as mazelas e a subjetividade do povo soviético e pós-soviético, sendo três deles publicados no Brasil até o primeiro semestre de 2017 e analisados neste texto aqui em questão – “Vozes de Tchernóbil”, “A guerra não tem rosto de mulher” e “O fim do homem soviético”. 

Biographie de l'auteur

Guido Vieira Arosa, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Mestrando em Teoria Literária pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Literatura, na Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com especialização em Literatura, arte e pensamento contemporâneo pelo Departamento de Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2016) e bacharelado em Jornalismo pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2014).
Publiée
2020-01-04
Rubrique
Artigos - Literatura, Estudos Comparados e Interartes