Acidente vascular encefálico isquêmico em ponte

as alterações manifestadas no idoso

  • Tuany de Oliveira Pereira Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)/ Hospital São Julião
  • Francielly Anjolin Lescano Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)/ Hospital São Julião
  • Joelson Henrique Martins de Oliveira Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)/ Hospital São Julião
  • Miachel Wilian da Costa Cabanha Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)/ Hospital São Julião
  • Fabiana Martins de Paula Hospital São Julião Campo Grande (MS)
  • Robéria Mandu da Silva Siqueira Hospital São Julião Campo Grande (MS)
  • Edivania Anacleto Pinheiro Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)/ Hospital São Julião

Resumo

Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é a perda da função neurológica devido à interrupção do fluxo sanguíneo, responsável por carrear oxigênio e glicose ao cérebro e substâncias que este não produz. O AVE é a segunda causa de óbitos no Brasil e primeira causa de incapacidades físicas. As características dessa patologia em troco encefálico, especialmente em ponte, causam alterações motoras, sensitivas, auditivas e mastigatórias específicas e singulares que diferencia dos demais tipos e subtipos de AVE. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, de um indivíduo vítima de AVE em ponte, interno em julho de 2018 em uma unidade de cuidados continuados e integrados, em um hospital de retaguarda de Campo Grande – MS, Brasil. Descrição da Experiência: Paciente do sexo feminino, obesa, 60 anos, mãe de dois filhos, foi vítima de Acidente Vascular Encefálico Isquêmico (AVEI) em ponte em junho de 2018 que lhe causou as seguintes alterações – analgesia e anestesia térmica ipsilateral de antebraço, ocasionada por disfunção de feixe espinal de nervo trigêmeo; paralisia de nervos faciais, devido a alteração de feixe córtico-nuclear; abolição do reflexo corneano, por disfunção de feixe tecto-espinal; estrabismo e visão turva, consequência  de disfunção de par de nervo craniano oculomotor e abducente;  diminuição de força em membros superiores, o que a impedia de deambular. Estas alterações causaram na paciente sentimentos de desesperança e apatia, esta não se dedicava aos exercícios fisioterápicos ficando constantemente em um estado emocional choroso. Houve intervenção da psicologia para estimular a adesão da terapia proposta pela equipe multiprofissional, obtendo sucesso, a paciente começou a ter evoluções consideráveis, já deambula em barra fisioterápica, a sensibilidade térmica foi restabelecida, há presença de reflexo corneano, segue em acompanhamento oftalmológico. Discussão: O AVE em ponte apresenta particularidades, pois este desencadeia alterações específicas que o diferencia das demais modalidades da patologia, sendo assim este merece um plano terapêutico interdisciplinar diferenciado e atento as manifestações pelo mesmo, para uma assistência terapêutica de saúde resolutiva e de qualidade, restabelecendo funções, minimizando danos e prevenindo complicações futuras.

 

Palavras-chave: Acidente vascular encefálico. Equipe de assistência ao paciente. Pessoa com incapacidade física.

 

Biografia do Autor

Tuany de Oliveira Pereira, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)/ Hospital São Julião

Residente de Enfermagem do Programa de Residência Multiprofissional em Cuidados Continuados e Integrados – Saúde do idoso – UFMS/ Hospital São Julião

Francielly Anjolin Lescano, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)/ Hospital São Julião

Residente de Enfermagem do Programa de Residência Multiprofissional em Cuidados Continuados e Integrados – Saúde do idoso – UFMS/ Hospital São Julião

Joelson Henrique Martins de Oliveira, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)/ Hospital São Julião

Residente de Enfermagem do Programa de Residência Multiprofissional em Cuidados Continuados e Integrados – Saúde do idoso – UFMS/ Hospital São Julião

Miachel Wilian da Costa Cabanha, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)/ Hospital São Julião

Residente de Enfermagem do Programa de Residência Multiprofissional em Cuidados Continuados e Integrados – Saúde do idoso – UFMS/ Hospital São Julião

Fabiana Martins de Paula, Hospital São Julião Campo Grande (MS)

Enfermeira do Hospital São Julião.

Robéria Mandu da Silva Siqueira, Hospital São Julião Campo Grande (MS)

Enfermeira Mestra do Hospital São Julião

Edivania Anacleto Pinheiro, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)/ Hospital São Julião

Enfermeira Mestra e Preceptora do Programa de Residência Multiprofissional em cuidados continuados e integrados – Saúde do idoso – UFMS/ Hospital São Julião

Publicado
2020-06-03
Como Citar
DE OLIVEIRA PEREIRA, T.; ANJOLIN LESCANO, F.; HENRIQUE MARTINS DE OLIVEIRA, J.; WILIAN DA COSTA CABANHA, M.; MARTINS DE PAULA, F.; MANDU DA SILVA SIQUEIRA, R.; ANACLETO PINHEIRO, E. Acidente vascular encefálico isquêmico em ponte. Perspectivas Experimentais e Clínicas, Inovações Biomédicas e Educação em Saúde (PECIBES), v. 5, n. 2, p. 26, 3 jun. 2020.